Foto lembrança da Cmte. Márcia Mammana.
Beatriz (Bia) no Museu do ACS.Paulo-SP.
de Bia e Delfino, Campo de Marte-SP,01 /05/2.006.
Esse Cherokee-140,PT-DHC foi do Cmte. João Delallibera de Jaboticabal-SP.
São Paulo-SP, Campo de Marte (SBMT), tarde de 01/05/2006. Estava com minha filha Bia ali e resolvemos visitar o Museu do Aero Clube de São Paulo-SP que ficava anexo ao restaurante do Aero Clube, onde havíamos almoçado. Passamos horas agradáveis revendo o passado da aviação civil e conhecendo boa parte da história do Aero Clube. Na década de 70/80 eu já havia estado naquele museu inúmeras vezes, durante o tempo de permanecia em solo no campo, enquanto aguarda meus passageiros. Foi em 1974, recém brevetado e meio manicaca ainda quando fiz o meu 1º pouso ali, com o novinho C-182P, 1974, o PT-KAZ da Construtora Igaraçú de Araraquara-SP, my first job (1974-1976). Naquela época era difícil pousar ali, tal o intenso trafego VFR, congestionado de pequenos aviões de empresários e fazendeiros e poucas referencias, com a restrição da proibição de passar do outro lado do Rio Tiete que dividia o espaço desse aeroporto com o de Congonhas-SP(SBSP), mas com fáceis autorizações concedidas de VFR/Especial para Jundiaí-SP, nossa saída norte. Presenciei vários aviões que fizeram na época contato com a TWR de Marte (SBMT) e por alongarem muito a perna do vento pela direita e dificuldades na visibilidade como na orientação pelo ADF (usávamos com apoio a frequência de uma Radioemissora Pública, próxima do campo), acabavam pousando no militar Cumbica (hoje,SBGR, Guarulhos-SP). O meu amigão Cmte. Albino Panosso Filho voava naquela época um Cessna-182P,1973, o PT-JEM e sempre estávamos em Sampa. Conheci nas minhas andanças por lá, no A.C.S.Paulo a Cmte. Márcia Mammana e ficamos amigos, pela admiração que tinha por ela, por que voava acrobacia e pela humildade e simplicidade de uma mulher instrutora e comandante. Em 1979 eu voava um Cessna-210,1974, o ex- PT-KHF para a IND.COM.de FRUTAS de Matão-SP (posteriormente CENTRAL CITRUS e falida) morando no antigo bairro Cambuy dos Ingleses junto a industria, com direito a lareira e banheiras de ferro inglesas da época. Nessa época, recém casado (PS: Observe que a história com a Betty, my wife, já vem desde 1.975), meus patrões eram: Orlando Scutti e outros dois sócios:Salvador Scutti e Milton Groppa Aquino, o Miltão. Não tendo chegamos a um acordo salarial justo, deixei a empresa. Posteriormente o avião com um piloto inexperiente se perdeu no mar na região sul e acabou num trágico acidente. Quase um amigo na época ( Dr. Dino Toffini) acaba morrendo e só se livrou por não estar na aeronave naquele momento . Deus é justo e ele nos abriu novas portas e graças a Ele nunca fiquei desempregado, desde que me conheci por gente. Nessa época voei demasiadamente com eles. Com o PT-KHF, ia 3 vezes na semana para SBMT, fazendo malote e transportando pessoal da empresa que estava emergindo para a industrialização de suco de laranja. Os ajudei a abrir as fazendas no antigo Território de Rondônia, em Vila de Rondônia (hoje Ji-Paraná/RO) e Pimenta Bueno-RO. Voei muito com o Miltão e a molecada,filhos deles. Dormimos no mato, andamos a cavalo e tomamos banho nos rios até ser construída a primeira casa com moto-serra. Os vôos da Rondônia eram gratificantes, pois ficava vários dias longe do escritório da empresa em Matão-SP e voando com pessoas gratificantes, com o Miltão principalmente. Chegava até esquecer do Orlando, que fazia eu trabalhar no escritório ajudando na contabilidade da empresa. Quer dizer, eu trabalhava no escritório, cumpria horário, picava cartão e voava de graça. Minha mulher na maioria das vezes cuidava da criança da patroa, esposa do Orlando. Depois dizem que a vida não é cruel.
Voltando ao Museu do Aero Clube de São Paulo, entre o acervo, onde são citados vários amigos e sobre a iniciação do vôo IFR com monomotores na época pelo amigo Cmte. Conti do ACSPaulo, pude mostrar para a minha filha Bia uma foto da antiga e saudosa amiga de boas conversas, que quase me convenceu a fazer o Curso de Acrobacias nos novos Cessninhas-150 acrobáticos da antiga ELA- Escola Livre de Aviação, a Márcia Mammana. Ela veio a falecer em um trágico acidente no North American NA T-6, PT-KSZ em um show de acrobacia na cidade de Limeira-SP em 09/SET/1983 junto com o amigo Cmte. José Ângelo Simione de Lençóis Paulista-SP, amante de T-6.
Gostaria de saber mais sobre a Comandante Marcia Mammana.
ResponderExcluirBom dia!
ResponderExcluirO senhor pode nos passar seu contato? Estamos fazendo um veículo sobre o Simione e gostaríamos de saber se você pode nos ajudar.
Aguardamos.
Cheguei aqui por conta de um comentário no vídeo do acidente do Simeoni e da Márcia
ResponderExcluirBrilhante história e homenagem dos dois, belas fotos