XIº BROA FLY IN-2011, Quem não foi perdeu...

Como não podemos estar em dois lugares ao mesmo tempo, muitas vezes perdemos algum evento quando a data coincide. Mas para isso tenho o amigo Alexandre Ianuskiewtz de Araraquara-SP, apelidado por mim de “Meu Correspondente” para assuntos aviatórios, o qual esteve no BROA FLY IN-2011. Coincidentemente ocorreu na mesma data em José Bonifácio-SP o também tradicional 6º ENCONTRO AÉREO -2011 promovido pela Prefeitura e pela Câmara Municipal, organizado pelo amigo Cmte. Oswaldo Mataroldo e amigos da aviação de José Bonifácio, cuja festa é coincida como “Tudo di Grátis”.
Palavras do meu correspondente Alexandre:- A 11ª edição do Evento BROA FLY IN-2011 esteve bem variada, com aeronaves históricas, comerciais, aviação militar e também veículos militares, além do que, não faltou o brilho de lindas mulheres. O destaque entre as aeronaves históricas ficou por conta do Grumann Albatroz, North American T-28 Trojan, com seu incrível motor radial de 1425 cavalos cada!!!, e o maior biplano monomotor do mundo, o rústico Antonov An-2 , com 5,5 toneladas de peso, que não precisa mais do que 150 metros de pista para alçar vôo. Na área comercial o destaque ficou para os jatos da Embraer, Legacy 650 e Phenon 100.
Quem não foi perdeu...........

XXº CONGRESSO MERCOSUL E LATINO AMERICANO DE AVIAÇÃO AGRICOLA-2011, Estivemos lá...

Estivemos participando do XXº CONGRESSO MERCOSUL E LATINO AMERICANO DE AVIAÇÃO AGRICOLA -2011 que aconteceu nos dias 15,16 e 17/junho. Aos nossos olhos esse foi um dos melhores Congressos que participamos ao longo da nossa jornada como Pilotos Agrícolas interessados em conhecer as novas tecnologias dessa Aviação, segmento que cresce todos os dias. A ilha de Floripa/SC esse ano recebeu de braços abertos os participantes desse Mega Evento. A cada ano inovações são introduzidas ao setor. Tivemos a oportunidade de rever os velhos amigos dessa aviação tão técnica e ao mesmo tempo fazer novos amigos. Irmãos Argentinos do Merco Sul e também os Americanos estiveram presentes.
O que pudemos observar é que, se a Indústria NEIVA/EMBRAER não desenvolver rapidamente uma nova aeronave agrícola, nem que seja sobre o próprio patamar solido do atual modelo nacional IPANEMA, mas equipado com Turbina, para levar maior quantidade de produtos em seu Hopper para aplicação, certamente irá sucumbir. Observamos que a Aviação Agrícola dos dias atuais necessita de aeronaves de maior porte e capacidade de carga e os aviões americanos estão na frente nessa corrida. Nós ficamos no tempo brigando no desenvolvimento de motores a etanol para a aviação agrícola, mas nos esquecemos que principalmente nas culturas de cana de açúcar, onde são aplicados grandes volumes em pulverizações e adubações existe a necessidade de grandes aeronaves. As maiores ganham em velocidade de aplicação, tempo de aplicação reduzido e menores operações de pouso/decolagens e abastecimentos no solo. Obtiveram destaque nesse Congresso as aeronaves turboélices da família AIR TRACTOR e o THRUSH Turbina americanos. Acredito muito na THRUSH AIRCRAFT que recentemente instalou uma divisão no Brasil em Anápolis-GO, pois durante 10 anos(1979-1989) voei aeronave TRHUSH SR-2R com Motor Radial de 600 HP de grande rendimento nas aplicações em cana de Açúcar. Comprovadamente é pioneira, antes da AIR TRACTOR e vai crecer muito no Brasil.
A palestra O AGRONEGÓCIO DO MERCOSUL NO CENARIO MUNDIAL, proferida pelo Ex- Ministro da Agricultura, Eng. Agrº Dr.Roberto Rodrigues, professor da UNESP em Jaboticabal-SP por longos anos, foi de uma grandeza sem igual, pois demonstrou aos presentes a importância da Aviação agrícola no cenário do agronegócio. Ficou bem claro que necessitamos de grandes aeronaves para suprir essa demanda. As palestras sobre INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS PARA A AVIAÇÃO AGRICOLA, proferidas pelo Professor Dr. Wellington Alencar de Carvalho da Universidade Federal de Lavras-MG e do ALAN McGRACKEN da Aerial Application&Seed treatment dos Estados Unidos (EUA), nossos conhecidos, convenceu a todos que terão que se adequar às novas tecnologias, bem como copiar o que os americanos fizeram. Os Gringos venderam a frota velha de aeronaves com mais de 30 anos de uso, principalmente de pequeno porte e partiram para um menor numero de aeronaves, mas com maior capacidade de carga, entrando na Era da Turbina. Hoje a frota americana, bem como os argentinos, possui menos aviões mas aplicam muito mais que nós brasileiros. O intuito de cada Congresso é no sentido da evolução, isso é oque todos brasileiros ligados a Aviação Agrícola estão procurando.