A Betty nasceu para
as aventuras e se propõe a realizar uma infinidade delas. Não sei se ela busca
excelência ou se pelo puro prazer de sentir-se realizada provando para si mesma
que não tem medo do desconhecido e que nada acontece por acaso. É muito grande
o seu carinho e dedicação pelos esportes aéreos, se não bastasse ter sido
arrojada paraquedista nos anos 80, tempos dos velhos e cansados paraquedas redondos com
ínfima navegabilidade, que navegavam descendo ao sabor do vento para deleite dos seus
usuários. Ela é do tempo dos paraquedistas civis, que surgiram como pioneiros utilizando resto
de materiais dispensados pelas Tropas Paraquedistas Militares.
Daí veio o carinho
pelos aviões que começaram a cercar sua vida. Inicialmente os de lançamentos de
paraquedistas e depois uma infinidade deles, fazendo com que pegasse mais amor
pela coisa. Aviões, paraquedas, para-quedistas, aviadores, um mundo colorido além da
imaginação. Já experimentou voar de balões e ultraleves diversos, mas uma das descobertas mais comemoradas por ela é o gosto pela
acrobacia, da qual eu particularmente passo longe. Está preparada para o que der e vier e assim
não aguenta dispensar um convite qualquer, para um voozinho acrobático. Voou com
tantos dos seus ídolos e hoje mantém a elegância de dizer que amou todos os
voos que fez. Afinal foi bárbaro, mesmo os voos não acrobáticos!
O
mais recente presente foi o voo que ganhou do Cmte. Caio Ferreira de
Jaboticabal-SP "CIDADE DAS ROSAS", que levou a Betty para um passeio pelo céu no seu lendário
Cessna-120.
BETTY e o Cmte. Caio Ferreira.
BETTY, Marcelinho, Beatriz e o Cmte. Caio Ferreira.