sexta-feira, 17 de julho de 2009

Os aviões da vida do Cmte. William.

Tinha esquecido do seu 2ºULM, Corsário MK-III, o PU-ELT


Os aviões agricolas da sua empresa e o o anfibio LAKE RENEGADE-250 "JULIET"


















Piper PA-18 agricola.












Seu Bimotor PIPER TWIN COMMANCHE,PA-30.

Seus aviões agricolas, PIPER PAWNEE-235 e 260.

Seu Cessna-172, a "LELETA"

O 1°ULM,Corsário MK-III do Cmte. William.

Ultravele BANANINHA, o inicio...




O Cmte. William começou a freqüentar a Oficina de Manutenção de Aviões do seu pai quando ainda garoto. Guardava um sonho, ser piloto de aviões. Dedicou boa parte da sua vida nos momentos em que estava no aeródromo, convivendo com os pilotos e os aviões que por ali passavam. Mais que um sonho, pela sua dedicação, humildade e coleguismo conseguiu além de ser piloto, se transformar em um empresário constituindo uma aviação agrícola, a qual administra em conjunto com a Oficina de Manutenção de aviões do pai. Nesse período conseguiu colecionar alguns aviões na sua vida como muitos pilotos. A maioria deles deixa saudades, por isso vou ilustrar aqui com fotos das maquinas voadoras do meu estimado e considerado amigo Cmte. William, o qual tive o prazer de acompanhar desde o inicio, tornando-se assim bons companheiros. Alguns aviões com o decorrer do tempo foram vendidos, mas continuam voando na imensidão do céu azul, enquanto outros foram ocupando espaço na vida do jovem empresário. Valeu amigão, você merece.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

VODKAZINHA, meu MAI-890 U, PU-JMS e a saudades.














Sobrevoando o Aeródromo de Jaboticabal-SP(SDJC)





No meu hangar em SDJC,Jaboticabal-SP.
Um Brinde ao novo avião da familia. DELFINO,BETTY e NELSINHO DAMATTO.







Betty, Beatriz e Nelsinho.



























Cmte. Fábio Barbosa e Cmte. Caio (Hoje Cmte A-320 na TAM)











Painel do VODKAZINHA " BETTY"

Na revisão após compra, no hangar em Jaboticabal-SP(SDJC).
Ao longo da vida, adquirimos alguns aviões e eles acabam passando por nossas vidas e deixam saudades tendo sido parte integrante do nosso quotidiano. Depois a gente pergunta, por que vendi se não precisava vender. Entre outros, com os quais compartilhei boa parte da minha vida junto com a família, teve um Ultraleve que ficou para a história, pelos momentos alegres e felizes que me proporcionou.
Foi o meu ULM Biplace, acrobático de fabricação Russa, o MAI-890 U, PU-JMS, o qual adquiri do Cmte. José Maria Stanzani de Atibaia-(SP). Vou aproveitar para anexar umas fotos da revisão dessa aeronave após a compra e alguns voos realizados enquanto esteve comigo.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

"COMO USAREI MINHAS ASAS" , " I've got wings "













































Nos anos 60 e 70 ainda garoto, quando comecei a viver aviação, tive como ponto de referencia frequentar o Aéro Club de Jaboticabal" , o qual funcionava a todo vapor na minha cidade natal. Ali encontrei um vasto material bibliografico, cujo acervo pertencia ao Aero Clube, o qual tinha uma secretária exemplar e dedicada pela aviação local, a saudosa Nelcy Spagnolli, que deixou um legado muito grande ao Aéro Clube, tendo administrado com maestria, amor e muito zelo toda secretaria da entidade. Convivi com a amizade dela por muitos anos e li tudo que pude a respeito da nossa aviação que na época estava em pleno desenvolvimento e cheia de mudanças. Tendo ela inclusive, deixado com que eu participasse gratuitamente das aulas dos Cursos Téoricos de Piloto Privado, mesmo sem ainda ter atingido idade para fazê-lo. Como ouvinte, nunca deixei de faltar a uma aula teórica, as quais eram administradas no período noturno, na antiga sede da entidade, na avenida 23 de maio em cima das lojas Pigalli e Sapataria Bovo. Acho que assisti uns três cursos nessa época de sonhos e aspirações. Conheci ali, entre outros materiais didatico, os Boletins Técnicos e Relatórios de Acidentes emitidos pelo Departamento de Aviação Civil e muitos manuais instrutivos relacionados a arte do vôo seguro, a maior preocupação do antigo DAC. Os anos se passaram e serviram de base para o meu aprendizado. Depois de muito tempo, recentemente comecei me interessar por esses Boletins Técnicos, onde tudo começou e passei a rever aqueles que tenho no meu acervo, na minha modesta biblioteca de aviação civil, ágora com a marca de 37 anos de vôos e mais de 16.000 horas registradas. Fruto de presentes e amigos e da própria Nelcy, compras em Sebos e outros achados que brilham como pérolas envelhecidas entre os demais livros que se aglomeram em minha estante.
Resolvi então compartilhar com os amigos dessa jóia da literatura " COMO USAREI MINHAS ASAS" editado em inúmeras edições nos anos 40, no auge e no esplendor dos ANOS DOURADOS DA AVIAÇÃO CIVIL. Abaixo vou transcrever na integra, respeitando o conteúdo e termos empregados na época, extraindo a INTRODUÇÃO desse maravilhoso manual, denominado Boletim Técnico nº 3, edição de 1.948. Procurarei ilustrar com algumas folhas amareladas dessa jóia de manual. Desejo a todos os amigos, boa sorte sempre e bons voos por que a AVIAÇÃO NÃO PERDOA INDISCIPLINA. AS REGRAS DE SEGURANÇA INTEGRAM O TREINAMENTO DO PILOTO.

COMO USAREI MINHAS ASAS I’ve got wings

Introdução:
A primeira edição de “COMO USAREI MINHAS ASAS” preencheu plenamente as suas finalidades. Recebido com visível interesse, não só pelos pilotos de desporto e turismo, como ainda pelos pilotos mercantes e oficiais aviadores da FAB, esse livro foi distribuído por todos os aeroclubes, escolas civis de aviação e a todos os pilotos, de qualquer categoria, bem como controladores de vôo e outros especialistas, que pessoalmente o procuram nesta Divisão.
Acreditamos que essa obra cooperou com eficiência para melhorar as condições de segurança de vôo aumentando os conhecimentos dos nossos pilotos no que se refere às disposições do regulamento do Tráfego aéreo , pois temos disso uma prova evidente com a maior média de notas dos candidatos à carta de piloto de turismo e desporto nas provas de legislação, dos exames efectuados no ano passado.
Em vista de tais razões foi feita uma segunda edição de “COMO USAREI MINHAS ASAS”, com varias modificações que nos pareceram de grande interesse.
A paginação tem outra ordem visando dar melhor seqüência aos assuntos tratados. De outra parte foram retiradas algumas paginas referentes aerovias, de pouca utilidade para os pilotos de turismo que voam exclusivamente por contato. Fez-se a anexação de duas paginas com a fraseologia padrão das torres de controle, visto serem sempre em maior numero os aviões de turismo possuidores de rádios transmissores e existir uma certa dificuldade dos novos pilotos para se comunicarem com as torres por esse sistema radiofônico.
Como ainda não foi concluído o novo Regulamento de trafego aéreo , no qual serão introduzidas importantes modificações de acordo com as normas e recomendações que estão sendo elaboradas pela Organização Internacional de Aviação Civil, da qual o Brasil é membro permanente, também nessa 2ª edição há dados discordantes com relação aos mínimos de vôo constantes no atual regulamento do Tráfego Aéreo. Entretanto as novas normas já incluídas, não prejudicam a segurança de vôo e muito ao contrario, ampliam-se sensivelmente.
Quanto à nomenclatura foi mantida a anterior, embora também nesse setor sejam de esperar algumas modificações no futuro Regulamento, como por exemplo, o vôo por contato que provavelmente passará a chamar-se vôo visual, com o objetivo de evitar possíveis mal entendidos nas comunicações radiofónicas. Todavia, como nesse assunto ainda não há nada definido, julgamos com essa conduta, não prejudicar a finalidade dessa obra ao mesmo tempo que evitamos, no momento confusões que poderiam resultar de uma nomenclatura ainda desconhecida e sujeita a modificações.
Diretoria de Aeronáutica Civil, Brasil, 1.948
Adapatação de “ I’ve got wings” publicado pelo “Office of Flying Safety, U.S. Army Air Forces”