quinta-feira, 16 de setembro de 2010

1º ENCONTRO de AEROAMIGOS-2010 de Assis-SP.




No sábado, dia 18/SET/2010, acontecerá em Assis-SP o 1º ENCONTRO DE AEROAMIGOS DE ASSIS-SP, promovido pelo Aero Clube de Assis. Ocasião em que acontecerá a confraternização festiva de pilotos e suas aeronaves. Infelizmente, por motivos de trabalho não poderemos comparecer. Estarei voando a serviço, partindo nesta sexta-feira (17/SET) vésperas do tão esperado Encontro, logo nas primeiras horas do dia para fazendas no MS e MG, com retorno previsto para o dia do evento, sábado (18/SET).Aos amigos voadores que forem ao Evento desejo que aproveitem o Maximo, já que o nosso amigo, o anfitrião de Assis-SP, Cmte. Tadeu Faila estará presente recepcionando a todos. Bons vôos de ida e de retorno e até um próximo Encontro. O convite vindo do Tadeu tem um tempero muito bom: Neste primeiro encontro, a confraternização tem o seu ponto alto em um churrasco por adesão onde o prato principal é a amizade, o companheirismo, a descontração e o prazer de se passar algumas horas na boa companhia dos amigos, batendo um bom papo de hangar. Haverá um churrasco por adesão, onde o tempero é a informalidade sempre dentro dos mais rígidos padrões de segurança de vôo. Todos são bem vindos. O local do 1ª ENCONTRO DE AEROAMIGOS-2010 será no Aeroporto Estadual Marcelo Pires Halzhausen, localizado na rodovia Raposo Tavares, Km:448, com telefone (018) 3322-5941 para maiores informações.
Quem sabe a gente se encontre na 5ª REVOADA PANTANEIRA-2010 da Pousada Caburé do amigo Paulenir e família, que está prevista para acontecer esse ano no fim de semana de 08 e 09/OUT/2010. (http://www.pousadacabure.com.br/)

O DESASTROSO E CÔMICO TRANSPORTE DO FREEZER.






É uma maravilha ter amigos. Quem tem amigos verdadeiros nunca fica na mão. Aconteceu comigo. A grande maioria dos meus amigos, praticamente todos eles, cada um individualmente, quis dar um presente para o novo Ninho do nosso querido GRUMINHA, o AA-5 TRAVELER PT-IIN, carinhosamente apelidado de “BETTY” como todos os outros aviões que tive ao longo da minha vida de aviador desde 1.972 no ar.
A participação ativa dos amigos da aviação fez com que o nosso “TRAVELER” recebe-se tantos presentes para tornar ainda mais confortável sua nova moradia. A todos os amigos quero dirigir os meus agradecimentos pela confiança e carinho depositado, sem tentar citar nomes para não correr no risco de esquecer alguns, se bem que alguns preferem ficar no anonimato.
O Cmte. Mauro Moreira e sua esposa Paula nos deram de presente um lindo Freezer vertical “Smile” para a nossa área de lazer anexa ao Hangar “Delfi’s”. que está sendo construída para recepção e confraternização com os amigos, na nova casa do nosso Gruminha
. Na terça-feira 14/Set/2010 estava com o amigo Cmte. William Teles da AGROTELES AVIAÇÃO AGRICOLA e HANGAR-2 MANUTENÇÃO DE AERONAVES em Batatais-SP/SDBA e ele propôs que fizéssemos o transporte das coisas que iriam para o meu novo Hangar em SDLY. Parte estava guardada na residência da minha irmã MARGA em Jaboticabal-SP. O Freezer que havia ganhado do casal Mauro&Paula, estava também ali na CIDADE DAS ROSAS. Um dos seus caminhões usados na sua aviação agrícola estava disponível para fazermos o transporte e eu aceitei. Agendado com o Mauro e a minha irmã partimos para Jabuka, onde carregaríamos no caminhão IVECO do William rumo ao Hangar “Delfi’s“, o Ninho do Traveler e seus parentes. E assim foi. Carregamos o lindo Freezer e as demais doações, bem como o que havia restado do meu antigo hangar e que estava armazenado na casa da minha irmã. No desembarque das mercadorias, assustamos ao ver o Freezer. Parecia que o mesmo estava de ponta cabeça e não havíamos capotado. Descobrimos então, que seu tampão de acabamento superior havia se desprendido e certamente caiu na rodovia sem que percebêssemos. Foi um choque, a maior decepção para nós. Entretanto, piloto que é piloto não desiste, não apavora e nem entra em pânico. Pensamento positivo nessa hora. Concluímos e estávamos confiantes que iríamos encontrar a tampa do freezer se ela não tivesse sido atropelada na estrada, mas tínhamos ainda que fazer outro transporte da geladeira, fogão e outros pertences que estavam na minha residência em Araraquara.
Partimos rápido pelo caminho das famosas COCHINHAS DOURADAS DE BUENO DE ANDRADA, pois o prometido era passar por aquele centro de gastronomia no Município de Araraquara-SP, para o Cmte. William conhecer e degustar as tais comentadas Cochinhas Douradas que se tornou famosa e uma paixão nacional. Carregamos rápidas as coisas em Araraquara-SP e retornamos pela autopista de maior velocidade, para descarregar novamente no Hangar “Delfi’s” e retornar para Batatais-SP, via Jaboticabal-SP antes de escurecer, para ver se encontrávamos a tal tampa perdida pela ação do vento relativo em algum lugar daquela rodovia.
Desta vez estávamos acompanhados pela minha esposa Betty. Olhos de Aviador e de Águia percorriam todo o trajeto inverso e por milagre da natureza, em atendimento ao pedido feito ao São Longuinho acabamos encontrando misteriosamente depositada no gramado lateral da pista, nas proximidades do Motel do Bosque do nosso amigo Gustavo Gerbasi e Usina Santa Adélia. Quando visualizamos o tampão plastico, o William parou o caminhãozinho IVECO e eu sem relutar pulei atravessando a pista e quase fui arremessado por um carro na ânsia de pegar a tal tampa do freezer que havíamos perdido. Rimos muito e continuamos a viagem de retorno feliz pela recuperação do bem perdido. Chegamos a Batatais-SP anoitecendo e o Cmte. William resolveu passar antes pela sua residência. Coisas cômicas acontecem e acontecem para ficar para a historia. Se não bastasse um acontecimento, vem outro para fechar a historia do transporte desastroso e cômico do freezer.
O William foi nos mostrar a sua piscina aquecida, pois a nossa é um gelo e nem usamos, enquanto a dele após a instalação de aquecimento solar virou um show de tal praticidade e é usada a qualquer hora do dia ou da noite, com muito mais conforto. Colocamos a mão na água morna e ficamos encantados. Ao sair das imediações da mesma num ato desastroso parti para dentro da sua área de lazer, sem ter notado a existência de vidros blindex isolando os ambientes. O impacto foi violento que cai de costas desmontado e abatido, com o óculo deformado e um tremendo galo na testa, o qual não me deixou dormir naquela noite, pois cantou o tempo todo. Rimos muito desse trágico acontecimento e ambos vão ficar para a historia das nossas vidas.

Quando Jaboticabal-SP andava na contra-mão...


Nos anos 60 Jaboticabal-SP, a "CIDADE DAS ROSAS", "ATHENAS PAULISTA", "CAMPEÃ DA MUSICA", entre tantos brilhantes títulos conquistados, poucos conviveram e sabem que a principal Rua do comercio da cidade, a famosa RUA RUI BARBOSA que corta o centro da city, naquela época tinha sua mão de transito invertida em relação a hoje. O trânsito até os anos 60, fluía da NOVA JABOTICABAL que estava nascendo, para o GINÁSIO DE ESPORTES " O BOTINÃO". Eu tive o prazer de viver esses áureos anos 60 e 70 nessa minha Terra Natal e acompanhei boa parte das mudanças, por que passou a cidade em corrida acelerada para o progresso, em plenos ANOS REBELDES e cheio de AVENTURAS , SONHOS e ACONTECIMENTOS que só a memoria consegue guardar em alguns casos e a fotografia que um dia foi tirada por acaso e que hoje vira história com o decorrer do tempo perdido. É a busca constante, a saga de respostas para as velhas perguntas da vida, tentando desvendar os sonhos que são cenas gravadas com veracidade de quem só mesmo viveu aquele instante e esteve ali na hora certa e no momento certo. Não há como negar esse mundo de fantasia em uma juventude pura, cheia de amor e de ideais. Os amigos de infância daquela época partiram, mas deixaram boas lembranças, as quais consegui registrar em P&B com minha câmara fotográfica FLIKA, KODAK RIO-400, ROLEFLEX, OLYMPUS TRIP-35,etc.. . As modernas da época que hoje vivem em Museus na antiguidade de um passado que passou muito rápido, voando como os aviões. Ficaram apenas as boas lembranças daqueles tempos e as fotos amareladas guardadas no fundo do baú. Testemunhas vivas da corrida desenfreada para o progresso, após a partida para sempre da linha férrea que cortava a cidade.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

A NEIVA e eu, 56 ANOS NO AR...























































Recordando o passado das boas lembranças da minha vida, acredito que poucos escreveram tanto como eu, na minha infância e juventude. Peguei o gosto pela escrita vendo minha mãe após o seu expediente de trabalho escrevendo cartas, entre outras, correspondendo com sua amiga de Colatina no Espírito Santo e com a RAE – Radiofusão Argentina ao Exterior, uma Emissora de Radio de Buenos Ayres, da qual recebia grandes volumes de correspondência pelo correio, cheio de revistas que divulgavam a Argentina.
Mergulhei naquelas revistas e publicações informativas que estavam facilmente ao meu alcance de menino e ali apesar do idioma meio atrapalhado naquela época, passei a me interessar pela historia daquele país, sua cultura, sua indústria. Mais ainda quando chegou em minhas mãos uma revista comemorativa a Indústria Aeronáutica Argentina que se aflorava com muito destaque naquelas paginas distantes. Curiosamente comecei a indagar se no nosso país não existia uma indústria tão representativa assim, já que apreciava pelos céus da minha inesquecível Terra Natal, a Jaboticabal-SP dos meus sonhos os pequenos Teco-Tecos e outros aviões estranhos que sobrevoavam a cidade. Onde seriam feitas aquelas maravilhosas maquinas amarelinhas na sua maioria que coloriam o azul daquele céu.
Certo dia por força do destino, em frente a minha casa morava um caminhoneiro que tinha um gigante caminhão Scania e ele apareceu para pernoite na sua casa, com uma carga curiosa. A carga mais linda que vi na minha vida sobre um caminhão estacionado frente ao portão da minha residência, nos meus poucos mais de 10 anos. Não sei de que forma, mas havia nascido comigo a vocação pela aviação desde a meninice. Adorava os aviões e naquele dia diante dos meus olhos estava um desmontado na carroceria daquele gigante Scania da época. Meus olhos brilharam e sem perda de tempo atravessei a rua . Fui à casa do visinho acordar o motorista que ainda estava dormindo. Sua esposa de uma amabilidade sem igual não quis acordá-lo naquele momento, pois estava descansando para prosseguir viagem, se não me engano até Votuporanga-SP, onde iria entregar aquela preciosa carga. Ela foi muito gentil em me autorizar a subir na carroceria, para ver e tocar aquela maravilhosa aeronave, sem não antes pedir que tomasse muito cuidado. Descobri que aquele charmoso amarelinho era um PAULISTINHA de fabricação nacional.
Grande descoberta para um garoto que gosta de aviões, afinal o Brasil produzia aviões e como saber mais sobre a nossa indústria aeronáutica. Parti para as minhas pesquisas em bibliotecas e fui atrás de livros, revistas e jornais. Naquela época nós não dispúnhamos desse maravilhoso universo que é a Internet dos nossos dias, onde se consegue pesquisar o imaginável com facilidade e a rapidez dos tempos modernos. Coincididamente encontrei algum relato, não sei aonde que existia uma Indústria Aeronáutica de nome NEIVA, aquela fabricante do PAULISTINHA que vi no caminhão Scania em frente de casa. Escrevi para Botucatú-SP, uma curiosa carta e atenciosamente me respondeu o Gerente da Fábrica, Engº Aer. PAULO GIAROLA, presenteando-me com vasto material fotografico e informativo das aeronaves e suas especificações técnicas.Posteriormente, descobri que a Indústria Aeronáutica Neiva havia sido fundada no Rio de Janeiro-RJ no mesmo ano em que eu nascia, áureo 1954. Nós tínhamos a mesma idade, a mesma juventude. Sua fundação se deu pelo entusiasta da aviação, o empresário JOSÉ CARLOS DE BARROS NEIVA, que começou produzindo planadores e que curiosamente mudou-se para Botucatu-SP em 1956. Foi quando entre os anos de 1957 a 1971 produziu inúmeros modelos do famoso PAULISTINHA e o garboso utilitário REGENTE. Em 1971 passa a produzir o T-25.
Sua historia ascensional é vasta. Em 1975, quando o Brasil fechou a importação de aeronaves estrangeiras, a Neiva iniciou a produção de aviões pequenos para a EMBRAER. No período o entre 1975 a 2.000 produziu os modelos CORISCO, TUPI, CARIOCA, SENECA, SERTANEJO de origem americana e montados no Brasil e o CARAJÁ nacionalizado. Finalmente em 11 de março de 1980 nós tivemos a noticia de que a NEIVA foi adquirida pela então EMBRAER.
Em 1982, o Brasil que tanto necessitava de uma aeronave agrícola ganhou o IPANEMA desenvolvido pela NEIVA, iniciando sua produção em serie. Afinal a NEIVA já possuía alguma experiência no campo da aviação agrícola. No passado havia desenvolvido e fabricado, porém sem muito sucesso, o PAULISTINHA AGRICOLA que não decolou na aceitação popular durante a competição com os PIPERs PA-18/A- Agrícola de fabricação americana, equipado com motor de maior potência.
O avião agrícola IPANEMA é hoje o campeão brasileiro de vendas em seu segmento, e pode ser equipado com uma série de opcionais; como o pulverizador eletrostático, o difusor de sólidos e o sistema de posicionamento global DGPS. Nas versões a gasolina (AV_GAS) ou a álcool (AV_ALC), o IPANEMA é a melhor opção entre os pulverizadores aéreos.
Sua longa história até os nossos dias assim se resume:
Em 1995, inicia a produção de componentes Aeroespaciais
Em 1997, inicia a produção de componentes da família ERJ 145. Em 1999, inicia a produção do EMB 120 Brasília. Em 2002 inicia a produção de componentes do EMBRAER 170 e gabarito para a asa do EMBRAER 190.
Em 2003 inicia a produção de componentes do ALX. Hoje são mais de 3.700 aviões entregues, entre os modelos IPANEMA, Brasília, Minuano, EMB-810D, Planador BN-1, Planador BN-2, PAULISTINHA, REGENTE, UNIVERSAL T-25, Sertanejo, Corisco, Carajá.
Instalada em Botucatu, interior do estado de São Paulo, a Neiva além de ser fabricante do avião agrícola, fabrica também componentes e subconjuntos para os Jatos Regionais Embraer da família 145 e 170, assim como para a linha de aviões militares e certificada pela ISO 14001 e OHSAS 18001.
A Indústria Aeronáutica Neiva recebeu a certificação do Centro Técnico Aeroespacial (CTA) para o IPANEMA movido a 100% álcool hidratado no dia 19 de outubro de 2004. O IPANEMA é o primeiro avião de série no mundo a sair de fábrica certificado para voar com este tipo de combustível.
Eu cinqüentão, desde garoto acreditei na indústria aeronáutica do meu país, a Neiva. Aquela que começou escrevendo cartas como eu e divulgando os seus produtos em papeis mimeografados naquela época. Hoje tenho o orgulho de ver uma empresa marcada por meio século de qualidade e satisfação do cliente, contribuindo com o desenvolvimento do Brasil, economizando divisas, gerando milhares de empregos e com produtos certificados que estão voando até os nossos dias.
O orgulho nacional é o treinador PAULISTINHA P-56C e o IPANEMA nas mais variadas versões.
Parabenizo os proprietários e conservadores do P-56 que ainda estão voando garbosamente pelos nossos céus.

domingo, 12 de setembro de 2010

Home of the Grumman Traveler and its kin !























Embora a alternativa de tempo, muitas vezes imprevisíveis, ela nos auxilia criando um improvisado e bom passeio. Assim, de ultima hora resolvemos ir visitar o nosso querido Grumman AA-5 TRAVELER no seu novo lar. Hoje, distancia pequena da nossa casa. Cerca de 20 minutos de carro, rodados em 30 KM de rodovia asfalta, pista dupla, apesar do caríssimo pedágio, ida e volta nesse trajeto, onde fica depositado a quantia de R$ 22,50 pelo conforto da estrada. Quando se tem tempo e não muita pressa, o trajeto feito pela estrada municipal interna, cujo pedágio simbólico custa ida e volta apenas R$2,00 também leva ao novo lar do nosso Gruminha. Um misto de encanto, prazer, felicidade e realidade. O avião apesar de ser uma maquina que nos proporciona grandes momentos, tem vida, tem alma, tem sentimento. Se bem cuidado, com carinho, zelo, amor e dedicação, jamais ele vai te deixar na mão. Quando abandonado, esquecido, desprezado ele acaba na míngua. Nenhum dos meus aviões nunca me deixaram na mão.
Com o passar do tempo, consegui descobrir a verdadeira importância desta questão. Vivemos em mundo cheio de direitos, obrigações e deveres e um deles é cuidar bem do nosso aviãozinho, já que ele convive conosco. Fazendo parte do nosso lar, parte integrante da nossa família. Todos esses ingredientes isoladamente constituem a nossa evolução, a evolução da nossa identidade diante das coisas materiais, sem ser explicito, pois todos nós vivemos de sonhos, saudades e vontades entre outras coisas. Se perdermos nossa identidade cultural, perdemos tudo e de nada valeu a nossa existência. O invisível na própria vida é coisa que não vemos, mas sentimos. Esse mesmo sentimento de amor que temos pelos aviões faz da nossa vida o espetáculo das nossas almas. Assim sendo, a saudade fez com que eu e a minha companheira de todas as horas, a Betty de todos os momentos, improvisadamente fossemos visitar o nosso querido AA-5 no seu novo lar. A geladeira, o freezer e o fogão ainda não chegaram lá por falta de tempo para transportá-los, mas mesmo assim improvisamos um bom lanche para curtir algumas horas ao seu lado. Coincididamente tivemos a visita do nosso querido amigão pára-quedista de longa data, o GILSON que nos garantiu fazer o transporte desses itens, de Araraquara-SP para o novo ninho do nosso Gruminha. Afinal, quem tem amigos tem um tesouro e nunca está só.