Nós conhecemos o Cmte. Fernando Rocha através do amigo Mateus Rocha, um apaixonado por aviões e pela aviação, fundador do GRUPO EU AMO VOAR de Araraquara-SP. Apesar de ser jovem era um grande amigo e inseparável companheiro do Fernando. Pena que o grupo foi dissolvido e o site deles saiu do ar. Havia muitas historias contada pelo Cmte. Fernando Rocha.
O Mateus Rocha organizou com ajuda da Prefeitura em agosto de 2007 a Festa Aviatória em comemoração aos 190 anos da cidade de Araraquara-SP, quando o Brigadeiro Fernando Rocha foi homenageado solenemente com o merecido Titulo de Cidadão Araraquarense. Naquela ocasião a ESQUADRILHA DA FUMAÇA brindou o publico com sua exuberante apresentação e a WingWalking Marta voou sobre a asa do avião do Cmte. Pedrinho Melo (www.wingwalking.com.br)
Estivemos
com o FERNANDO ROCHA em varias ocasiões festivas. Inclusive no VIIIºBROA FLY IN
em 2006/Itirapina-SP, quando aconteceu a homenagem festiva aos integrantes
remanescentes do GRUPO DE CAÇA SENTA PUA que estiveram durante a guerra na Itália. A
Esquadrilha Argentina do Cesar Falistocco Esquadrilha Aerea Rans Hangar
Del Cielo www.hangardelcielo.com presente
naquela ocasião no evento saudou os nossos heróis com verdadeiras manobras
acrobáticas ao som de um lindo Tango Argentino.
O Cmte.Fernando Rocha faleceu em 2008 e como mais uma homenagem, para
preservação da historia do seu pai , Heloisa Rocha Pires, reuniu todas as
cartas e fotos daquele período e organizou o livro "CARTAS de Um Piloto de Caça".
Sucesso literário a venda nas melhores livrarias ou diretamente pelo site da
Editora www.ourosobreazul.com.br
MATEUS ROCHA, o grande amigo do Cmte. Fernando Rocha, liderando o Grupo "EU AMO VOAR" , no seu site fez grandes comentários sobre o Cmte. Rocha e aqui estão transcritos alguns deles naquela época.
Anônimo - 01/04/2008
Partiu o
Comandante Fernando RochaAnônimo - 01/04/2008
o Cmte.
nos deixou. Partiu para uma nova missão
É com muito pesar que o Grupo Eu Amo Voar comunica a toda a comunidade da aviação que faleceu, à 0h50 desta madrugada em São Paulo, Fernando Corrêa Rocha, veterano do "Senta a Pua", e combatente na Segunda Guerra Mundial, como Segundo Tenente do Esquadrão. Rocha nasceu em 1921, na cidade de São Paulo, mas Araraquara sempre esteve presente em sua vida, tendo recebido o título de Cidadão Araraquarense, em 2005, por iniciativa do Grupo Eu Amo Voar. O Comandante tinha 86 anos, e foi vítima de complicações generalizadas decorrentes de um câncer, contra o qual vinha lutando nos últimos meses. Seu sepultamento ocorrerá Às 16h00, no Cemitério do Morumbi, na capital.
Ele aguardou o início de abril, mês dos pilotos de Caça, para partir para outra missão, junto de outros tantos companheiros, que heroicamente combateram o avanço do Nazismo na Europa. O Cmte. Rocha passou boa parte de seus últimos anos de vida morando na casa que pertenceu aos seus pais, na Avenida Feijó. Dessa forma, travou contato com Mateus Rocha, tornando-se a grande inspiração de tudo o que ocorreu daí por diante. O Grupo Eu Amo Voar a ele deve muito. Fica nosso sentido "Adelphi" ao Cmte. Rocha!
http://www.euamovoar.com.br
É com muito pesar que o Grupo Eu Amo Voar comunica a toda a comunidade da aviação que faleceu, à 0h50 desta madrugada em São Paulo, Fernando Corrêa Rocha, veterano do "Senta a Pua", e combatente na Segunda Guerra Mundial, como Segundo Tenente do Esquadrão. Rocha nasceu em 1921, na cidade de São Paulo, mas Araraquara sempre esteve presente em sua vida, tendo recebido o título de Cidadão Araraquarense, em 2005, por iniciativa do Grupo Eu Amo Voar. O Comandante tinha 86 anos, e foi vítima de complicações generalizadas decorrentes de um câncer, contra o qual vinha lutando nos últimos meses. Seu sepultamento ocorrerá Às 16h00, no Cemitério do Morumbi, na capital.
Ele aguardou o início de abril, mês dos pilotos de Caça, para partir para outra missão, junto de outros tantos companheiros, que heroicamente combateram o avanço do Nazismo na Europa. O Cmte. Rocha passou boa parte de seus últimos anos de vida morando na casa que pertenceu aos seus pais, na Avenida Feijó. Dessa forma, travou contato com Mateus Rocha, tornando-se a grande inspiração de tudo o que ocorreu daí por diante. O Grupo Eu Amo Voar a ele deve muito. Fica nosso sentido "Adelphi" ao Cmte. Rocha!
http://www.euamovoar.com.br
Anônimo - 02/04/2008
Nossa
Homenagem...
Eles
saíram de todos os cantos do País, dispostos a entrar naquele episódio que se
desenrolava na Europa, preocupava o mundo inteiro e não saía do noticiário.
Alguns eram estudantes e decidiram largar seus cursos de graduação e seguir
viagem. Todos eram jovens, na faixa dos 20 anos. Eles fizeram parte do 1º Grupo
de Aviação de Caça Brasileiro que participou da Segunda Guerra Mundial em
terras italianas. Dos 48 pilotos que estiveram naquela esquadra, que ficou
conhecida como Senta a Pua!, só a metade terminou a guerra em condições de
combate. Isso aconteceu há 60 anos.
Fernando Corrêa Rocha caminha lentamente pelo Aeroporto dos Amarais, amparado por sua bengala. Ele foi um dos jovens que participaram daquela aventura em 1944, depois de largar o curso de Direito na Faculdade no Largo do São Francisco, em São Paulo, para ir, literalmente, à luta. Tinha apenas 22 anos na época.
O movimento das aeronaves, naquele campo que serve de sede do Aeroclube de Campinas, é familiar para esse homem de 82 anos que chamava a atenção do grupo de pessoas ali presentes, quase todo formado por pilotos, que o tratavam respeitosamente por Comandante Rocha. No universo da aviação, referir-se ao Comandante Rocha é olhar para um capítulo especial da história da aviação brasileira.
O comandante Rocha estava em Campinas, naquela tarde de sábado, 03 de abril, para o aniversário de 65 anos do Aeroclube de Campinas. Parte fundamental de sua vida seria acompanhada pelos sócios do aeroclube no começo da noite, com a exibição do premiado documentário “Senta a Pua!”, do qual Rocha é um dos personagens.
Fernando Corrêa Rocha caminha lentamente pelo Aeroporto dos Amarais, amparado por sua bengala. Ele foi um dos jovens que participaram daquela aventura em 1944, depois de largar o curso de Direito na Faculdade no Largo do São Francisco, em São Paulo, para ir, literalmente, à luta. Tinha apenas 22 anos na época.
O movimento das aeronaves, naquele campo que serve de sede do Aeroclube de Campinas, é familiar para esse homem de 82 anos que chamava a atenção do grupo de pessoas ali presentes, quase todo formado por pilotos, que o tratavam respeitosamente por Comandante Rocha. No universo da aviação, referir-se ao Comandante Rocha é olhar para um capítulo especial da história da aviação brasileira.
O comandante Rocha estava em Campinas, naquela tarde de sábado, 03 de abril, para o aniversário de 65 anos do Aeroclube de Campinas. Parte fundamental de sua vida seria acompanhada pelos sócios do aeroclube no começo da noite, com a exibição do premiado documentário “Senta a Pua!”, do qual Rocha é um dos personagens.
Anônimo - 02/04/2008
A
respeitosa recepção àquele homem pelos sócios do aeroclube tinha origem em uma
história nascida quase ao mesmo tempo em que o Aeroclube dera sinais de vida. O
comandante Rocha é o único paulista ainda vivo do 1º Grupo de Aviação de Caça
da Força Aérea Brasileira.
Outros quatro ainda vivos, daquele grupo de 48 pilotos, são cariocas e também estão no documentário do cineasta Erik de Castro, obra que serviu como homenagem aos então jovens voluntários brasileiros que tinham o “Senta a Pua!” como grito de guerra nos momentos em que se lançavam contra as tropas alemãs – algo como ir à luta com decisão.
O comandante Rocha emociona-se ao falar da história dos 48 pilotos que chegaram à Itália naquele outubro de 1944. Esse aviador, que depois da guerra seguiu viagem pelos ares como comandante da aviação civil, diz que hoje sua missão é lutar pela memória dos amigos que foram guerrear na Europa.
Além dos pilotos do 1º Grupo de Aviação de Caça, sob o comando do tenente-coronel Nero Moura, aquele efetivo que participou da Segunda Guerra contava ainda com 300 homens de terra que constituíam o escalão de apoio. Rocha fazia parte dos 13 pilotos da reserva que integravam o grupo, todos estudantes civis que abandonaram os estudos e fizeram o curso de Aviação Militar nos Estados Unidos. Os outros pilotos eram oficiais da ativa, vindos das duas primeiras turmas da Escola de Aeronáutica.
Rocha, nascido em São Paulo, fazia na época o curso de Direito na Faculdade da USP, em São Paulo, até que decidisse partir para o front italiano., onde cumpriu 75 missões de guerra.
Outros quatro ainda vivos, daquele grupo de 48 pilotos, são cariocas e também estão no documentário do cineasta Erik de Castro, obra que serviu como homenagem aos então jovens voluntários brasileiros que tinham o “Senta a Pua!” como grito de guerra nos momentos em que se lançavam contra as tropas alemãs – algo como ir à luta com decisão.
O comandante Rocha emociona-se ao falar da história dos 48 pilotos que chegaram à Itália naquele outubro de 1944. Esse aviador, que depois da guerra seguiu viagem pelos ares como comandante da aviação civil, diz que hoje sua missão é lutar pela memória dos amigos que foram guerrear na Europa.
Além dos pilotos do 1º Grupo de Aviação de Caça, sob o comando do tenente-coronel Nero Moura, aquele efetivo que participou da Segunda Guerra contava ainda com 300 homens de terra que constituíam o escalão de apoio. Rocha fazia parte dos 13 pilotos da reserva que integravam o grupo, todos estudantes civis que abandonaram os estudos e fizeram o curso de Aviação Militar nos Estados Unidos. Os outros pilotos eram oficiais da ativa, vindos das duas primeiras turmas da Escola de Aeronáutica.
Rocha, nascido em São Paulo, fazia na época o curso de Direito na Faculdade da USP, em São Paulo, até que decidisse partir para o front italiano., onde cumpriu 75 missões de guerra.
Anônimo - 02/04/2008
A base
de operações do grupo ficava na região de Tarquinia, a 100 km ao norte de Roma.
“Do que havia sido uma base aérea, só restava uma pista de concreto remendada
por malhas de aço, ao redor da qual, por entre ruínas de instalações
bombardeadas, se misturavam os aviões e as tendas de americanos e ingleses”,
descreve.
A base era a sede do Regimento de Caça 350 da Força Aérea Americana, unidade de elite que vinha operando em ações de combate e a integração do grupo brasileiro ao Regimento 350, segundo Rocha, tornou a unidade mais aguerrida ainda e fez com que a Força Aérea Brasileira passasse a fazer parte da Força Aérea Aliada do Mediterrâneo.
Depois de um mês na Itália, sob rigoroso inverno, o grupo já operava como unidade de combate, executando missões de Bombardeio de Mergulho e Ataque Rasante ao Solo, muito mais perigosas do que o combate aéreo clássico.
O comandante Rocha recorda que esse cenário se arrastou por todo o inverno de 1944/45 até que chegasse a primavera, quando o número de pilotos brasileiros já estava reduzido à metade. “A essa altura, os pilotos brasileiros já eram vistos pelos companheiros americanos e ingleses com um misto de admiração e respeito”, conta, com orgulho.
O mês de abril de 1945 marcou o que foi a saga dos aviadores brasileiros na Itália. No dia 9 de abril foi desencadeada a Grande Ofensiva da Primavera na Itália pelo Grupo de Exércitos. Rocha lembra que os ataques da aviação aliada foram em número jamais visto no teatro de operações do Mediterrâneo. Os pilotos brasileiros chegaram a fazer até três missões de combate num mesmo dia.
A base era a sede do Regimento de Caça 350 da Força Aérea Americana, unidade de elite que vinha operando em ações de combate e a integração do grupo brasileiro ao Regimento 350, segundo Rocha, tornou a unidade mais aguerrida ainda e fez com que a Força Aérea Brasileira passasse a fazer parte da Força Aérea Aliada do Mediterrâneo.
Depois de um mês na Itália, sob rigoroso inverno, o grupo já operava como unidade de combate, executando missões de Bombardeio de Mergulho e Ataque Rasante ao Solo, muito mais perigosas do que o combate aéreo clássico.
O comandante Rocha recorda que esse cenário se arrastou por todo o inverno de 1944/45 até que chegasse a primavera, quando o número de pilotos brasileiros já estava reduzido à metade. “A essa altura, os pilotos brasileiros já eram vistos pelos companheiros americanos e ingleses com um misto de admiração e respeito”, conta, com orgulho.
O mês de abril de 1945 marcou o que foi a saga dos aviadores brasileiros na Itália. No dia 9 de abril foi desencadeada a Grande Ofensiva da Primavera na Itália pelo Grupo de Exércitos. Rocha lembra que os ataques da aviação aliada foram em número jamais visto no teatro de operações do Mediterrâneo. Os pilotos brasileiros chegaram a fazer até três missões de combate num mesmo dia.
Anônimo - 02/04/2008
O 1º
Grupo de Caça Brasileiro alcançou o máximo de resultados no dia 22 de abril,
data que a FAB comemora como o Dia da Aviação de Caça. O preço foi mais dois
pilotos mortos. Ao final da Guerra, os aviadores brasileiros contabilizavam
nove baixas, mas escreviam uma história de bravura que Rocha se esforça para
manter viva. Com certeza hoje o comandante Rocha voa muito mais alto ao lado de seus
sempre companheiros de SENTA A PUA...
Ao senhor que contribuiu para a paz,mas acima de tudo a liberdade mundial nossas mais elevadas honras...Você pode não ver,mas estamos sempre presentes...
AVIAÇÃO DE CAÇA....
Ao senhor que contribuiu para a paz,mas acima de tudo a liberdade mundial nossas mais elevadas honras...Você pode não ver,mas estamos sempre presentes...
AVIAÇÃO DE CAÇA....