Os princípios adotados no passado nada têm a ver com o atual ACA que
está hoje em plena atividade no aeroporto estadual Bartolomeu de Gusmão/SBAQ em
Araraquara-SP. O baú do tempo guardado num porão da ávida memória de alguns,
mesmo envelhecido e empoeirado preservou boa parte dessa história. Poucos sabem
a verdadeira história dessa saga, mas nós que fizemos parte de um singular elo
dessa ligação sabemos, preservamos e cultivamos aquilo que os pioneiros fizeram
e que de forma alguma pode ser esquecido. Isso tem um valor incontestável não
só para nós, mas para o povo araraquarense, quando a maioria tenta esquecer o
passado, sem valorizar aqueles que lutaram e fizeram para que os de hoje desfrutem
os frutos da arvore inicial plantada por nós.
O saudoso ACI ALVES DE LIMA foi o 1º Presidente do ACA por ocasião da reabertura em 1.995 e estivemos ao seu lado compondo a diretoria, acreditando nele, que era
remanescente interessado, vindo dos anos 50 e 60, quando esteve presente e
participativo na entidade e conhecia bem toda história daquele brilhante
passado. Teremos aqui e ágora o prazer de revê-lo em uma das fotos resgatadas
daquela época e in memorian agradecemos o que fez pelo ACA. A maioria desses homens
corajosos e de fibra já partiu para a Eternidade, mas deixaram um grande legado
e estão vivos na nossa memória, eternamente morando nos nossos corações.
Os
novos que chegaram sem dizer nada e que hoje aí estão precisam saber respeitar
e conhecer melhor a historia, principalmente nessa época em que acontece a mudança
de diretoria. Nada caiu do céu ou aconteceu na bacia das almas. O trabalho foi árduo e só conseguido sucesso
com a ajuda dos Deputados amantes da aviação: ROBERTO MASSAFERA e MARCELO BARBIERI
(Hoje Prefeito Municipal da Morada do Sol/Araraquara-SP no seu 2º mandato), bem
como com a incontestável ajuda dos vereadores: José Porsani, Joel Aranha e
outros tantos. À luz do dia sumiram com a placa oficial da inauguração da sede
social e da reabertura, do espaço doado pelo DAESP – Departamento Aeroviário do
Estado de São Paulo/Administrador do aeroporto Bartolomeu de Gusmão/SBAQ,
transformando aquilo como parte de um alojamento e apagando uma linha da
história, cujo documento oficial, o livro de atas desapareceu para o sempre,
mas nós estivemos lá e somos testemunhas vivas desse acontecimento.
A Ata conjunta da oficialização do ACA e de OM- OS MEDIEVAIS, Escola e
Equipe Civil de Paraquedistas em 26.AGO.1995 está guardada no velho baú.
Infelizmente nesse país parece
que a memória é fraca. História é história e deve ser preservada.