sexta-feira, 18 de novembro de 2011

OSHKOSH-2011...Visitando os P-51 MUSTANG...


















































































































































































Quando você vai a Feira de Aviação de OSHKOSH nos Estados Unidos, você mergulha num mundo cheio de aviões e atrações que nunca mais conseguirá esquecer, principalmente se você é um apaixonado por aviões. Ali estão reunidos centenas e centenas de aeronaves civis e militares que muitas vezes você não consegue ver aqui no Brasil ou em outra parte do mundo. Estive ali mais uma vez, participando da edição OSHKOSH-2011. É o mundo da aviação sem limites, onde para apreciar cada modelo de aeronave perde-se praticamente meio dia. Só para visitar os famosos P-51 MUSTANG gastei boa parte de um dia na feira, mas foi muito gratificante, pois estar lado a lado com o "Cadillac dos Céus" é uma grande aventura. Você mergulha no tempo e esquece-se das horas. Afinal o P-51 Mustang — foi um caça norte – americano mais bem sucedido, com um longo alcance, que colocou novos padrões de excelente desempenho ao entrar em serviço no meio da Segunda Guerra Mundial e continua a ser referido como o melhor caça com motor a pistão alguma vez criado. A versão definitiva do caça de um único lugar era movido com um motor Rolls Royce, carregando um único suporte com armamento de seis metralhadoras de calibre 50 (12.7mm). Foi fabricado pela North American Aviation-USA, tendo realizado seu primeiro vôo em 26 de outubro de 1940 e finalmente entrado em serviço em dezembro de 1943 nos teatros de batalha. Teve como missão suporte aéreo e escolta de bombardeiros, tendo sido considerado um dos melhores caças de toda história. A utilização em larga escala da versão C do P-51 Mustang pelas Força Aérea Americana e Real Britânica foi decisiva para o sucesso e continuidade dos bombardeiros de longo alcance sobre a Europa ocupada, pois a aeronave equipada com um tanque de combustível extra, podia atingir autonomia de vôo que lhe permitia escoltar na ida e na volta os bombardeiros aliados, sendo superior em combate aos caças alemães, exceção ao Me-262 que só entraria mais tarde no conflito e em número insuficiente para fazer frente aos anglo-americanos. Sendo assim, sua capacidade de penetrar profundamente no território inimigo em missões defensivas de escolta ou ofensivas diretas contra os caças alemães em seu próprio território, foi responsável em boa parte, pelo sucesso aliado em anular a aviação alemã Luftwaffe e prejudicar o poderio industrial à serviço da Alemanha. Sua utilização foi igualmente decisiva na Guerra do Pacífico. A partir do segundo semestre de 1944, o P-51 foi utilizado com o mesmo fim: ataques aos caças nipónicos em território inimigo e principalmente à partir de Fevereiro de 1945, como caça de escolta aos bombardeiros americanos, tendo como base principal o aeródromo de Iwojima. Note-se que o último contra-ataque japonês nesta batalha foi um ataque noturno justamente contra o acampamento dos pilotos de P-51. Seus principais defeitos era a fragilidade na parte inferior ante ao fogo anti-aéreo e a instabilidade de vôo para manobrar quando armado com bombas ou foguetes, fazendo com que, para ataques terrestres, os aliados ocidentais tanto na europa quanto no oriente, privilegiassem a utilização de outros aviões mais eficientes para este fim, como o Republic P-47 Thunderbolt, de fabricação americana ou o Hawker Tempest de fabricação britânica.
Foi retirado definitivamente do serviço militar em 1984, passando para uso civil com a venda para pilotos civis e militares que preservam com muito amor e voam esses aviões até hoje.
Obs: dados técnicos consultados na Wikipédia, a enciclopédia livre. Fotos by Delfino.

Um comentário:

  1. Boa noite Mr.Delfino. Está tudo bem bem contigo?
    A leitura do teu blog virou uma ótima rotima e acabei descobrindo que têm até uma mulherada que se liga nos teus relatos. Gosto muito de aviões, mas acredito que uma das melhores narrativas seja a do chopp Palazzo de Jaboticabal (porra, da água na boca!!!!). É só marcar que vamos até lá tomar um. Forte abraço. Paulo Bizagio.

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