Sempre fui Cessneiro, mas hoje um dos meus grandes amores é o meu GRUMMAN AA-5 TRAVELER, o Viajante. Um monomotor muito limpo de 04 lugares, construído entre os anos 1971-1975, foi produzido 834 exemplares que estão voando pelo mundo. Um deles, modelo de 1973, nº de série AA50215 é o meu PT-IIN. O único em vôo atualmente no Brasil.
Logo que comprei o "Laranjinha" fiquei sócio da AYA- THE AMERICAN YANKEE ASSOCIATION dos Estados Unidos. Organização que congrega a maioria dos pilotos e proprietários de GRUMMAN, sendo a THE INTERNATIONAL GRUMMAN-AMERICAN PILOTS ASSOCIATION. Quando você é bem recebido e faz parte de uma Associação, você pode se orgulhar por encontrar novos amigos, uma nova família. Assim durante mais de 03 anos venho acompanhando e pesquisando a verdadeira história da minha aeronave e seus parentes, como os gringos gostam de dizer. Vou aproveitar para contar um pouco da história desse magnífico avião:
Todos os modelos do AA-5 têm quatro assentos sob um deslizamento dossel do canopy, que pode em parte ser aberto no vôo para a ventilação. A entrada para todos os quatro ocupantes é da raiz da asa sobre o peitoril do dossel/capota. Comparado ao avião do competidor da mesma época os AA-5 são anotados com destaque pelas suas linhas e características de operação agradáveis como a velocidade razoável para a categoria, aliado ao motor Lycoming 0-320-E2G de 150 HP de quatro cilindros e de baixo consumo, cruzando a velocidade de 200 a 220 Km/hora com elevada segurança para seus ocupantes. O AA-5 foi desenhado para cumprir a marca de 121 nós/KT de velocidade de cruzeiro e foi certificado pelo FAA/EUA
A GRUMMAN havia sido vendida para a AMERICAN AVIATION, tendo sido redesenhado em 1975 com significantes melhorias, absorvendo um novo motor Lycoming de 04 cilindros de 180 HP. Passou a chamar AA-5 TIGER (Tigre), com melhorias aerodinâmicas na carenagem do motor, capota, seção de cauda/leme. Em conseqüência dessas mudanças, houve a melhoria na limpeza aerodinâmica. Em 1975 teve uma velocidade de cruzeiro aumentada de 127 nós/KT. Assim o TRAVELER ( o Viajante) foi substituído na produção pelo AA-5A CHEETAH com o mesmo motor Lycoming de 150 HP.
Os coordenadores da GRUMMAN sentiram que o projeto CHEETAH tinha mais potencial que o TRAVELER original, mesmo com as melhorias introduzidas em 1975. No AA-5A as mudanças foram feitas nas capotas de motor para melhorar a refrigeração e diminuir o arrasto. O sistema de exaustão redesenhado, os fairings da engrenagem principal foi melhorado , a aleta ventral foi suprimida e a cauda horizontal foi ampliada para permitir um maior centro de gravidade na escala. A capacidade do combustível foi aumentada dos galões dos E.U. do TRAVELER de 37 para 52 galões no CHEETAH, assim aumentando sua autonomia..
Essa nova variante denominada de AA-5A CHEETAH introduzida a partir do modelo de 1976, com gama de velocidade a mais de 6 nós/KT (7Mph) mais rápido que o Viajante, mesmo com o motor LYCOMING 0-320-E2G de 150 HP. Porque o CHEETAH saiu muito bem como o TRAVELER externamente, o departamento do marketing da GRUMMAN criou “um Tigre Branco pulando, como emblema do CHEETAH” para diferenciá-lo do AA-5 Viajante mais velho. A GRUMMAN vendeu sua divisão do avião a AEROESPAÇO GULFSTREAM em 1978 e na nova divisão foi rebatizado o modelo americano pela Gulfstream. Gulfstream continuou a produção do AA-5A até 1979. Um total de 900 CHEETAHs foram produzido.
Nos States ele é muito conhecido como TIPO DE AVIÃO CLUBE/ESPORTIVO. A variação do TRAVELER é o seu irmão o TIGER (TIGRE) AA-5B que foi projetado pelos coordenadores da Grumman, sendo o primeiro foi produzido a partir de 1.974. O TIGER era o resultado do mesmo trabalho de redesenho do TRAVELER AA-5 de 150 HP, mas com novo motor Lycoming O-360-A4K de 180 HP, tendo como resultado satisfatório o aumento de velocidade de cruzeiro para 139 nós/KT, maior desempenho nos procedimentos de decolagem e subida. O peso bruto foi aumentado de AA-5/AA5A de 2.200 libras para 2.400 libras no TIGRE. Externamente o designer do TIGER/Tigre ficou bem parecido com o TRAVELER/Viajante e do CHEETAH. Apenas um pacote de decalques e distintivos diferenciados identifica o novo projeto TIGER em produção continuada até hoje pela TRUE FLIGHT AEROESPACE. Diferencia o novo projeto, o desenho de um TIGRE Correndo em velocidade. Afinal os AA-5 possuem uma historia muito bonita. Um legado da Grumman que acertou desde os primeiros AA-1s YANKEE de dois lugares e os AA-5s de quatro lugares. Não mudaram muito de ano para ano, mas o AA-5B sempre se submeteu a continuas melhorias. Tanto o modelo AA-1A e o AA-5B continuaram sendo produzidos pela GULSTREAM quando comprou a divisão americana da GRUMMAN. Entretanto a GULFSTREAM acabou cessando a produção de todo avião a pistão em 1979. Foi quando o projeto bem sucedido do TIGER/Tigre saiu de produção, após terem sido entregues 1.323 aeronaves desse modelo. Entretanto a empresa foi finalmente vendida para a americana TRUE FLIGHT , (http://www.trueflightaerospace.com/) a qual continuou construindo até hoje o "Tiger",adotando nova tecnologia e melhorias, inclusive com adoção dos novos paineis e instrumentais digitais G-1000,etc... Estive em 2009 na Florida-USA com o Kevin Lancaster, Presidente da TRUE FLIGHT e pude vivenciar essa nova geração do avião, que apesar das inovações mantém a mesma linha de serie.
Logo que comprei o "Laranjinha" fiquei sócio da AYA- THE AMERICAN YANKEE ASSOCIATION dos Estados Unidos. Organização que congrega a maioria dos pilotos e proprietários de GRUMMAN, sendo a THE INTERNATIONAL GRUMMAN-AMERICAN PILOTS ASSOCIATION. Quando você é bem recebido e faz parte de uma Associação, você pode se orgulhar por encontrar novos amigos, uma nova família. Assim durante mais de 03 anos venho acompanhando e pesquisando a verdadeira história da minha aeronave e seus parentes, como os gringos gostam de dizer. Vou aproveitar para contar um pouco da história desse magnífico avião:
Todos os modelos do AA-5 têm quatro assentos sob um deslizamento dossel do canopy, que pode em parte ser aberto no vôo para a ventilação. A entrada para todos os quatro ocupantes é da raiz da asa sobre o peitoril do dossel/capota. Comparado ao avião do competidor da mesma época os AA-5 são anotados com destaque pelas suas linhas e características de operação agradáveis como a velocidade razoável para a categoria, aliado ao motor Lycoming 0-320-E2G de 150 HP de quatro cilindros e de baixo consumo, cruzando a velocidade de 200 a 220 Km/hora com elevada segurança para seus ocupantes. O AA-5 foi desenhado para cumprir a marca de 121 nós/KT de velocidade de cruzeiro e foi certificado pelo FAA/EUA
A GRUMMAN havia sido vendida para a AMERICAN AVIATION, tendo sido redesenhado em 1975 com significantes melhorias, absorvendo um novo motor Lycoming de 04 cilindros de 180 HP. Passou a chamar AA-5 TIGER (Tigre), com melhorias aerodinâmicas na carenagem do motor, capota, seção de cauda/leme. Em conseqüência dessas mudanças, houve a melhoria na limpeza aerodinâmica. Em 1975 teve uma velocidade de cruzeiro aumentada de 127 nós/KT. Assim o TRAVELER ( o Viajante) foi substituído na produção pelo AA-5A CHEETAH com o mesmo motor Lycoming de 150 HP.
Os coordenadores da GRUMMAN sentiram que o projeto CHEETAH tinha mais potencial que o TRAVELER original, mesmo com as melhorias introduzidas em 1975. No AA-5A as mudanças foram feitas nas capotas de motor para melhorar a refrigeração e diminuir o arrasto. O sistema de exaustão redesenhado, os fairings da engrenagem principal foi melhorado , a aleta ventral foi suprimida e a cauda horizontal foi ampliada para permitir um maior centro de gravidade na escala. A capacidade do combustível foi aumentada dos galões dos E.U. do TRAVELER de 37 para 52 galões no CHEETAH, assim aumentando sua autonomia..
Essa nova variante denominada de AA-5A CHEETAH introduzida a partir do modelo de 1976, com gama de velocidade a mais de 6 nós/KT (7Mph) mais rápido que o Viajante, mesmo com o motor LYCOMING 0-320-E2G de 150 HP. Porque o CHEETAH saiu muito bem como o TRAVELER externamente, o departamento do marketing da GRUMMAN criou “um Tigre Branco pulando, como emblema do CHEETAH” para diferenciá-lo do AA-5 Viajante mais velho. A GRUMMAN vendeu sua divisão do avião a AEROESPAÇO GULFSTREAM em 1978 e na nova divisão foi rebatizado o modelo americano pela Gulfstream. Gulfstream continuou a produção do AA-5A até 1979. Um total de 900 CHEETAHs foram produzido.
Nos States ele é muito conhecido como TIPO DE AVIÃO CLUBE/ESPORTIVO. A variação do TRAVELER é o seu irmão o TIGER (TIGRE) AA-5B que foi projetado pelos coordenadores da Grumman, sendo o primeiro foi produzido a partir de 1.974. O TIGER era o resultado do mesmo trabalho de redesenho do TRAVELER AA-5 de 150 HP, mas com novo motor Lycoming O-360-A4K de 180 HP, tendo como resultado satisfatório o aumento de velocidade de cruzeiro para 139 nós/KT, maior desempenho nos procedimentos de decolagem e subida. O peso bruto foi aumentado de AA-5/AA5A de 2.200 libras para 2.400 libras no TIGRE. Externamente o designer do TIGER/Tigre ficou bem parecido com o TRAVELER/Viajante e do CHEETAH. Apenas um pacote de decalques e distintivos diferenciados identifica o novo projeto TIGER em produção continuada até hoje pela TRUE FLIGHT AEROESPACE. Diferencia o novo projeto, o desenho de um TIGRE Correndo em velocidade. Afinal os AA-5 possuem uma historia muito bonita. Um legado da Grumman que acertou desde os primeiros AA-1s YANKEE de dois lugares e os AA-5s de quatro lugares. Não mudaram muito de ano para ano, mas o AA-5B sempre se submeteu a continuas melhorias. Tanto o modelo AA-1A e o AA-5B continuaram sendo produzidos pela GULSTREAM quando comprou a divisão americana da GRUMMAN. Entretanto a GULFSTREAM acabou cessando a produção de todo avião a pistão em 1979. Foi quando o projeto bem sucedido do TIGER/Tigre saiu de produção, após terem sido entregues 1.323 aeronaves desse modelo. Entretanto a empresa foi finalmente vendida para a americana TRUE FLIGHT , (http://www.trueflightaerospace.com/) a qual continuou construindo até hoje o "Tiger",adotando nova tecnologia e melhorias, inclusive com adoção dos novos paineis e instrumentais digitais G-1000,etc... Estive em 2009 na Florida-USA com o Kevin Lancaster, Presidente da TRUE FLIGHT e pude vivenciar essa nova geração do avião, que apesar das inovações mantém a mesma linha de serie.
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