Julio Marques nasceu na África do Sul e tem uma grande peculiaridade com leões. Desde pequenino participou de muitas das tradições Africanas, é lógico, sempre fugindo dos leões, senão ele não estaria aqui para contar suas épicas histórias. Recentemente encontrei na Internet uma curiosa corrida de carros de papelão que tradicionalmente acontece na África do Sul. "No dia 28.08.2006 um concurso inusitado movimentou a cidade de Johanesburgo. Milhares de cidadãos foram às ruas para assistir a uma corrida de carros de papelão". Naquele ano, com a evolução natural das coisas, o que chamou a atenção foram mesmo, uma retro escavadeira, um submarino e um aviãozinho de papel, construído manualmente demonstrando a capacidade e desempenho dos seus construtores. Como os veículos não possuem o grupo moto propulsor são empurrados numa corrida desenfreada, vencendo aquele que ultrapassa em primeiro a linha de chegada pré determinada.
Ao contar o fato para o Julio, não só me contou como foi sua infância um tanto agitada, como me mostrou uma foto dele, feita pelo pai acho que em 1959, quando construíram um pequeno carrinho de madeira, tradição na cidade em que viviam. Cujo carrinho imitando um esportivo de dois lugares era lançado ladeira abaixo numa corrida maluca. Como não tinha motor, a ladeira quando mais íngreme melhor para adquirir maiores velocidades no seu desempenho. Aconteciam por falta de recursos mecânicos, muitos incidentes de percurso e sempre alguém acabava saído ralado da brincadeira. Isso era também uma tradição anual por lá, reunindo milhares de pessoas interessadas em observar a performance dos carrinhos, cuja disputa também se dava pelo melhor e mais bonito modelo. Lógico, o de numero 16 era para ele o mais bonito e o mais veloz. Os africanos construíam seus carrinhos de madeira secretamente durante boa parte do ano e só iam as ruas no dia da disputa. Esse segredo familiar fazia parte da educação e ensinamento das crianças. Coisas do Arco da Velha acontecem até hoje por lá e o Julio jura que morre de saudades desses velhos e doces tempos da infância e juventude, vivendo num mais cheio de dificuldades, crenças e grandes aspirações de um dia melhor.
Ele veio embora para o Brasil com a família, cujo pai era engenheiro na construção de ferrovias e para cá foi transferido. Os amiguinhos ficaram por lá e ele jura que na primeira oportunidade que tiver, vai tirar uns dias de férias e viajará para a África para rever suas origens. Só não gosta do rugido do leão, por ser um dos sons mais aterradores e grandiosos dos animais selvagens que ficou na sua lembrança. Disse-nos que em condições favoráveis, este rugido, se propaga em sons fortes, roucos e violentos e pode ser ouvido a 10 km de distância. O leão ruge mais freqüentemente ao anoitecer, para avisar aos outros que o território está ocupado. E de leão ele entende bastante, pois os conselhos do papai ele nunca esqueceu: Os leões não costumam atacar o homem, mas se forem feridos atacarão furiosamente qualquer um que esteja no seu caminho. Pessoas que tentem correr também podem despertar seu instinto de caçador e se você correr vai ter que correr muito. Ocasionalmente, leões solitários, cerca de 20% do total que geralmente são animais velhos, feridos ou doentes, também se tornam comedores de homens. Fuja deles...
Ao contar o fato para o Julio, não só me contou como foi sua infância um tanto agitada, como me mostrou uma foto dele, feita pelo pai acho que em 1959, quando construíram um pequeno carrinho de madeira, tradição na cidade em que viviam. Cujo carrinho imitando um esportivo de dois lugares era lançado ladeira abaixo numa corrida maluca. Como não tinha motor, a ladeira quando mais íngreme melhor para adquirir maiores velocidades no seu desempenho. Aconteciam por falta de recursos mecânicos, muitos incidentes de percurso e sempre alguém acabava saído ralado da brincadeira. Isso era também uma tradição anual por lá, reunindo milhares de pessoas interessadas em observar a performance dos carrinhos, cuja disputa também se dava pelo melhor e mais bonito modelo. Lógico, o de numero 16 era para ele o mais bonito e o mais veloz. Os africanos construíam seus carrinhos de madeira secretamente durante boa parte do ano e só iam as ruas no dia da disputa. Esse segredo familiar fazia parte da educação e ensinamento das crianças. Coisas do Arco da Velha acontecem até hoje por lá e o Julio jura que morre de saudades desses velhos e doces tempos da infância e juventude, vivendo num mais cheio de dificuldades, crenças e grandes aspirações de um dia melhor.
Ele veio embora para o Brasil com a família, cujo pai era engenheiro na construção de ferrovias e para cá foi transferido. Os amiguinhos ficaram por lá e ele jura que na primeira oportunidade que tiver, vai tirar uns dias de férias e viajará para a África para rever suas origens. Só não gosta do rugido do leão, por ser um dos sons mais aterradores e grandiosos dos animais selvagens que ficou na sua lembrança. Disse-nos que em condições favoráveis, este rugido, se propaga em sons fortes, roucos e violentos e pode ser ouvido a 10 km de distância. O leão ruge mais freqüentemente ao anoitecer, para avisar aos outros que o território está ocupado. E de leão ele entende bastante, pois os conselhos do papai ele nunca esqueceu: Os leões não costumam atacar o homem, mas se forem feridos atacarão furiosamente qualquer um que esteja no seu caminho. Pessoas que tentem correr também podem despertar seu instinto de caçador e se você correr vai ter que correr muito. Ocasionalmente, leões solitários, cerca de 20% do total que geralmente são animais velhos, feridos ou doentes, também se tornam comedores de homens. Fuja deles...
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