Somos o que somos graças a essa turma de abnegados aviadores cheios de esperança, dedicação, amor e comprometimento com o ACJ – Aéro Clube de Jaboticabal-SP, que nos deram a liberdade para voar, nos ensinaram os primeiros passos na nossa trajetória. Cada qual no seu tempo, no seu momento, no seu lugar. Lutas, conquistas e glorias que enalteceram essa turma de amigos dos anos 60/70 LIVRE PARA VOAR, guardados nas lembranças e no retrato que ficou envelhecido pelo passar dos anos.
Nesse momento, o elo
entre a enorme emoção e as grandes recordações de um tempo que não volta
jamais, são visões de um áureo passado entre flores, festas, alegria e
felicidades e muitos voos. O mesmo céu, o mesmo ar, a mesma noite, tudo tem o
sabor agreste daquilo que foi um dia um pequenino pedaço do paraíso. Teve a turma de 1940,1950,1960, 1970 e ai por fora. Minha turma é da década de 60/70................
Felizes daqueles como nós que foram abençoados pelos momentos e fragmentos dessa historia que ainda continua viva em nossos pensamentos. Hoje quando vou ao antigo Campo de Aviação, na época chamado Colégio Agrícola Patronal em Jaboticabal-SP (hoje Campus na UNESP), minha Terra Natal, para mim quase nada mudou, pois consigo ainda sentir o cheiro da relva, da grama úmida, da terra, do capim, das flores e da gasolina de aviação de 80 octanas. Em um mergulho no passado glorioso consigo ainda ouvir os pássaros. Não só o céu continua triste. O sol e a lua também. Às vezes quando consigo estar lá, sento na grama, distante de todos meus amigos de hoje que não tiveram a mesma sorte que tive de estar ali em outros tempos, com a aviação em plena atividade. Em poucos minutos mergulho no túnel do tempo e me vejo jovem, feliz, realizado. Cada pedaço daquele aeródromo que sofreu tantas transformações traz uma doce lembrança. Vejo ainda no pensamento os aviões daquela época estacionados ali, os aviadores, o publico circulando, as crianças brincando. Alguns até taxiando e outros no circuito de trafego como estivesse voltando. Um mergulho no passado da minha infância, adolescência e juventude, que nesse momento fundem-se na historia real da minha vida e da vida daquele lugar.
Felizes daqueles como nós que foram abençoados pelos momentos e fragmentos dessa historia que ainda continua viva em nossos pensamentos. Hoje quando vou ao antigo Campo de Aviação, na época chamado Colégio Agrícola Patronal em Jaboticabal-SP (hoje Campus na UNESP), minha Terra Natal, para mim quase nada mudou, pois consigo ainda sentir o cheiro da relva, da grama úmida, da terra, do capim, das flores e da gasolina de aviação de 80 octanas. Em um mergulho no passado glorioso consigo ainda ouvir os pássaros. Não só o céu continua triste. O sol e a lua também. Às vezes quando consigo estar lá, sento na grama, distante de todos meus amigos de hoje que não tiveram a mesma sorte que tive de estar ali em outros tempos, com a aviação em plena atividade. Em poucos minutos mergulho no túnel do tempo e me vejo jovem, feliz, realizado. Cada pedaço daquele aeródromo que sofreu tantas transformações traz uma doce lembrança. Vejo ainda no pensamento os aviões daquela época estacionados ali, os aviadores, o publico circulando, as crianças brincando. Alguns até taxiando e outros no circuito de trafego como estivesse voltando. Um mergulho no passado da minha infância, adolescência e juventude, que nesse momento fundem-se na historia real da minha vida e da vida daquele lugar.
Ninguém mais que eu
para sentir tanta falta desses doces e descomprometidos instantâneos, nos meus
59 anos de existência e 41 dedicados à aviação. Deixei esse Campo de Aviação no inicio anos 70, onde
tantos outros aviadores estiveram e me projetei no tempo e na distancia, criando
o ápice da minha vida no horizonte da minha família. Hoje estou distante mas muito triste por ver
a situação de pleno abandono em que se encontra o ACJ , o qual já foi Cartão Postal e Porta de Entrada da cidade a mercê dos morcegos e das
traças. Ninguém quer vestir a camisa, devolver a liberdade de voar livre
e solto, de ir e vir. Por que será que de repente o pessoal de lá passou a
sentir esse desanimo. O que será que está acontecendo com a CIDADE DAS ROSAS?
Muitas vezes chego ali cheio de felicidade e de boas recordações e logo depois me abate uma tremenda tristeza ao enxergar coisas que não gostaria de ver. Em cada palmo daquele campo tem algo que me faz recordar. Eu enxergo, mas quem está comigo, principalmente os mais novos, não consegue ver e sentir a tristeza que sinto pelo abandono daquele recanto. Realmente não está tudo bem. Alguma coisa tem que ser feita. Penso ficarei aqui sozinho mais um pouco, mas logo quero ir embora. A tristeza me abate. Posso ver, lembrar e recordar, mas voltar no tempo é impossível. Só mesmo a fértil imaginação que vive dentro de mim necessariamente consegue atingir as nuvens fazendo-me orgulhoso e poderoso dos meus pensamentos, cheios de imagens do passado. Um lindo passado...onde restaram somente as artísticas pinturas na parede dos últimos aviões que ali estiveram e que também deixam saudades...
Alguns acreditam que basta voar para fugir dos problemas, mas não é bem assim. Alguma coisa tem que ser feita.
Muitas vezes chego ali cheio de felicidade e de boas recordações e logo depois me abate uma tremenda tristeza ao enxergar coisas que não gostaria de ver. Em cada palmo daquele campo tem algo que me faz recordar. Eu enxergo, mas quem está comigo, principalmente os mais novos, não consegue ver e sentir a tristeza que sinto pelo abandono daquele recanto. Realmente não está tudo bem. Alguma coisa tem que ser feita. Penso ficarei aqui sozinho mais um pouco, mas logo quero ir embora. A tristeza me abate. Posso ver, lembrar e recordar, mas voltar no tempo é impossível. Só mesmo a fértil imaginação que vive dentro de mim necessariamente consegue atingir as nuvens fazendo-me orgulhoso e poderoso dos meus pensamentos, cheios de imagens do passado. Um lindo passado...onde restaram somente as artísticas pinturas na parede dos últimos aviões que ali estiveram e que também deixam saudades...
Alguns acreditam que basta voar para fugir dos problemas, mas não é bem assim. Alguma coisa tem que ser feita.
Dessa Velha Guarda, dos anos 50 e 60, ainda frequentam até hoje o Campo de Aviação/SDJC do Aéro Clube de Jaboticabal-SP duas Velhas Águias, que ainda continuam com a chama viva da esperança de que um dia o aeródromo seja desinterditado. São os aviadores, do passado, do presente e do futuro: JOÃO DELALLIBERA e LUIZ ANTONIO CHERICHE (Totó).
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