terça-feira, 1 de março de 2011

A Pretendida e o Pretendente. A pequena Maria Candida e o Grande Roberto...


























































































































































































































































































































































































































Os Contos costumam dizer que quando duas pessoas se apaixonam é por que os corações foram atingidos pela flecha do Cupido. Quando a Flecha do Cupido acerta o coração, fatalmente o peito fica doendo de amor e de paixão. Uma flechada de olhar, um encontro inesperado e até mesmo um intenso amor a primeira vista causa muita confusão mental. A cada nova historia de amor os Deuses entregam novos dardos ao Cupido para atirar em quem quer. Muitas vezes estão com um grande saco de dardos para atirar nos corações, mas acho que essa munição havia acabado esses dias, apesar de carregar muitas vezes um fardo deles. Como toda regra tem exceções existem casos excêntricos que ocorrem por ordem de outras forças inexplicáveis vinda do céu, mas de grande intensidade. Intensidade essa de muito peso, pois vindo de cima atinge com mais força. Isso aconteceu com dois amigos que estavam distante um do outro umas 30 milhas e nunca haviam se visto. A pequena grande mulher Maria Cândida e o Grande Robertão. Inesperadamente nesses dias de calor intenso e chuvoso de verão, um gigantesco e forte Raio partiu do céu e caiu na cabeça dos dois, unindo-os pelo pensamento e transformando-os com essa descarga elétrica em dois apaixonados a distancia. O repentino relâmpago, um dos maiores já observados esses dias, percorreu em segundos essas dezenas de milhas e deixou os dois corpos em sintonia nostálgica. Foi um alerta para a pequena Maria Cândida e para o grande Roberto que estavam separados. Acontece que a metade da laranja e a tampa da panela de cada um, haviam partido e os dois estão sós. Se esse sonho se concretizar, pois a garota está apaixonada só de pensar no Robertão, cujo defeito ela adora de paixão. Gosta de homens grandes e com dor no pé. E o Roberto vive reclamando que tem dor no trem de pouso. Isso a deixa louca e cheia de amor pelo marmanjão.
Na grande fazenda da vida a delicada e mimada garotinha vai entrar na sociedade matrimonial levando no pé um lindo bezerrinho recém-desmamado, enquanto o grandão do Roberto entra na sociedade com dois tourinhos. Alguma coisa deve ter acontecido no coração deles. Estivemos a semana passada no aniversário de um amigo aqui na Morada do Sol a pequenina que não quer mais solidão não deixava de falar que estava pensando muito no Grandão lá na Cidade das Rosas
. Acho que esse raio bendito emanado das alturas chegou tão rápido e ela perdeu o medo de amar e vai se entregar de corpo e alma para o Roberto. Amando é que se aprende a amar. Ela está louca para marcar um encontro de corpos presentes. Dar uma trombada no nosso amigo, cujo porte físico agüenta muita cacetada e nós amigos da onça estamos armando o circo e pondo lenha no fogo dos dois. Quem pensava que podia escolher, hoje só pensa o que vai fazer, pois o peito está doendo de amor e paixão.
Afinal todo mundo tem o direito de ser feliz e é isso que desejamos a eles, pois um virou a razão do outro, apesar dos olhos ainda não terem se visto nessa fantasia, acreditamos que logo irão se unir com a sabedoria dos anjos e dos querubins. E por que não serem felizes para sempre....
Boa sorte pequena Mariazinha e Grande Robertão...

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