Quando nós nascemos, não conseguimos prever o nosso futuro. Não sabemos o que iremos encontrar pela frente na nossa jornada terrena. Inocentemente não sabemos avaliar os obstáculos que encontraremos nas nossas navegações e nem sabemos o tempo real da duração do nosso voo. Assim foi com o Cmte. Rolim, que tive a oportunidade de conhecer pessoalmente em Marilia-SP, onde obtive o meu Brevet de PP - Piloto Privado de Avião nos anos 70 e quando ele estava engatinhando com seu sonho de construir essa TAM maravilhosa que é hoje. Naquela época seu Taxi Aéreo Marília estava no auge dos acontecimentos e ele me confessou uma coisa que até hoje os mais ávidos não fizeram. A sonhada linha Do Oeste. Todas as empresas regionais de aviação do Brasil voam muito mais no eixo norte-sul e esqueceram-se das linhas do Oeste. Acho que aquele era um Sonho dele, o qual não conseguiu realizar naquela época de pioneirismo e pequenos aviões, pois tinha muitos outros Sonhos e o tempo corria rápido. Quem sabe algum dia alguém de visão como ele enxergue o vasto campo do Oeste-Leste e mude o eixo das atenções nas rotas domesticas.
Anos depois, já brevetado, encontrei-o aqui no aeroporto Estadual Bartholomeu de Gusmão em Araraquara-SP/hoje SBAQ, o pequeno grande homem COMANDANTE Rolim Adolfo Amaro, pilotando garbosamente um Beech Be DH-8, desbravando a linha para a Morada do Sol e o interior paulista, quando a TAM já operava os pioneiros aviões Cessna-402 e Bandeirantes, nos quais ele acreditou, depositando confiança na nossa indústria nacional. Em outras ocasiões, mais tarde encontrei com o “COMANDANTE” em algumas manhãs no saguão do Aeroporto de Congonhas em São Paulo, frente aos balcões da TAM cumprimentando e conversando com os passageiros. Era um verdadeiro gentleman, um homem com um carisma muito grande que todos faziam questão de cumprimentar ou trocar algumas palavras sempre elogiosas. Algumas das suas características marcantes eram a simplicidade e o carinho com que se interagia com as pessoas. Gostava de conversar quando alguém ia ao seu hangar e era muito atencioso com os alunos Manicacas daquela época, sem perder a calma mesmo nas perguntas mais grotescas, mantendo uma fala mansa e agradável. Era muito carismático e todos queriam estar ao seu lado e escutar suas historias. Historias que ficou gravado nesse pioneirismo, legado por ele, conquistado com muita luta, preservado pelos seus familiares. Familiares que sentem sua ausência todos os dias e que acredita que ele esteja voando tão alto o quanto ele sonhou e permanece no céu que desbravou durante o tempo que esteve na terra, arando seus campos, plantando suas flores e colhendo seus lírios. Era nosso idolo...
Eu me considero um abençoado de tê-lo conhecido, mesmo que por pouco tempo e reconhecer quem foi esse verdadeiro e arrojado “COMANDANTE”, espelho vivo e exemplo para os nossos vôos mais altos. Posteriormente por ocasião da compra de um Jato Cessna pelo meu patrão, conheci o filho dele Mauricio, mas nunca mais o vi. Sempre em frente, desistir nunca. Acho que era sua meta principal, seu estimulo para as grandes conquistas.
Logo que foi publicado o livro da historia da sua vida, adquiri um exemplar que devorei em uma leitura de três dias. Todos que gostam de aviação deveriam ler esse livro, cujo titulo é: “O SONHO BRASILEIRO” de autoria do jornalista Thales Guaracy, editado pela A Girafa Editora Ltda, de são Paulo (http://www.agirafa.com.br/). Já reli esse livro mais duas vezes de tão emocionante que é.
Anos depois, já brevetado, encontrei-o aqui no aeroporto Estadual Bartholomeu de Gusmão em Araraquara-SP/hoje SBAQ, o pequeno grande homem COMANDANTE Rolim Adolfo Amaro, pilotando garbosamente um Beech Be DH-8, desbravando a linha para a Morada do Sol e o interior paulista, quando a TAM já operava os pioneiros aviões Cessna-402 e Bandeirantes, nos quais ele acreditou, depositando confiança na nossa indústria nacional. Em outras ocasiões, mais tarde encontrei com o “COMANDANTE” em algumas manhãs no saguão do Aeroporto de Congonhas em São Paulo, frente aos balcões da TAM cumprimentando e conversando com os passageiros. Era um verdadeiro gentleman, um homem com um carisma muito grande que todos faziam questão de cumprimentar ou trocar algumas palavras sempre elogiosas. Algumas das suas características marcantes eram a simplicidade e o carinho com que se interagia com as pessoas. Gostava de conversar quando alguém ia ao seu hangar e era muito atencioso com os alunos Manicacas daquela época, sem perder a calma mesmo nas perguntas mais grotescas, mantendo uma fala mansa e agradável. Era muito carismático e todos queriam estar ao seu lado e escutar suas historias. Historias que ficou gravado nesse pioneirismo, legado por ele, conquistado com muita luta, preservado pelos seus familiares. Familiares que sentem sua ausência todos os dias e que acredita que ele esteja voando tão alto o quanto ele sonhou e permanece no céu que desbravou durante o tempo que esteve na terra, arando seus campos, plantando suas flores e colhendo seus lírios. Era nosso idolo...
Eu me considero um abençoado de tê-lo conhecido, mesmo que por pouco tempo e reconhecer quem foi esse verdadeiro e arrojado “COMANDANTE”, espelho vivo e exemplo para os nossos vôos mais altos. Posteriormente por ocasião da compra de um Jato Cessna pelo meu patrão, conheci o filho dele Mauricio, mas nunca mais o vi. Sempre em frente, desistir nunca. Acho que era sua meta principal, seu estimulo para as grandes conquistas.
Logo que foi publicado o livro da historia da sua vida, adquiri um exemplar que devorei em uma leitura de três dias. Todos que gostam de aviação deveriam ler esse livro, cujo titulo é: “O SONHO BRASILEIRO” de autoria do jornalista Thales Guaracy, editado pela A Girafa Editora Ltda, de são Paulo (http://www.agirafa.com.br/). Já reli esse livro mais duas vezes de tão emocionante que é.
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