O mundo seria tão triste se nós não tivéssemos a liberdade de poder fazer aquilo que a gente quer muito, muito mesmo. Voar é a maior liberdade para o homem. É poder estar aqui agora e momentos depois estar distante. Durante os meus 38 anos de aviação, dos quais os últimos 21 anos como piloto executivo de uma multinacional, a mais de quinze tenho voado sozinho, sem co-piloto. Vocês nem imaginam como é gratificante poder voar ao lado de um amigo tripulante, um companheiro que nos auxilia durante a navegação, conforta com os bons papos a cabine e preenche aquele vazio a sua direita. Nas escalas técnicas está ali sempre presente ao seu lado, pois também gosta de voar. E contigo vive boa parte do tempo, participando dos almoços, jantares e pernoites.
As nuvens ficam felizes quando viram chuva, porque fazem as plantas brotarem deixando o verde da nossa paisagem terrena mais alegre. Assim são também os pássaros que ficam felizes quando em liberdade, podem cantar alegrando as matas e florestas, deixando os bichos felizes porque eles existem. Assim é a vida para quem tem a liberdade de voar e compartilhar esse vôo com seu companheiro ou companheira. Afinal as mulheres também voam e também possuem os mesmos gostos nossos.
Fui presenteado por Deus. O longo tempo em que estou vivendo esses momentos intensos de liberdade e alegria me deu entre tantos, um grande amigo que gosta de voar como eu e sempre está bem perto de mim. E voa quase todos os dias como eu, não perdendo uma oportunidade de estar no ar , voando...
Sempre que possível estamos juntos na mesma cabine, integrando uma tripulação que se entende. Ele teve a sorte de nascer no berço em que os aviões cercaram sua vida desde pequenino e o perseguem até hoje, pois seu pai um renomado mecânico de aviação, possui desde aquela época uma oficina de manutenção de aeronaves. Nós nascemos para viver nas alturas...
Lá no alto é maravilhoso. Ás vezes, de tarde, o sol vai se pondo, escondendo-se atrás das montanhas e lá estamos nós bem pertinho das nuves. As nuvens vão ficando vermelhas. Todos os bichos vão voltando para suas casas. As árvores, os animais, os pássaros, as matas, as montanhas, o vento, tudo está indo dormir. O vôo no inicio das manhãs, quando o sol está nascendo é maravilhoso e mais tranqüilo nos finais das tardes quando o sol está se pondo no horizonte. Só ouvimos o barulho do(s) nosso(s) motor(es) e os flaps das nossas asas se estendendo, se espreguiçando, para o pouso final. E nós sentimos aquele momento tão nostálgico, como a coisa mais bonita da vida inteira... Mesmo as nuvens negras não nos intimidam, pois sabemos respeitá-las, mas tememos os CBs com seus raios mortais. O céu é cheio de mistérios como o mar e não conhecemos tudo sobre ele, apenas convivemos com ele amigavelmente.
Esse meu amigo, do qual estou falando é o Cmte. William Teles. Um iluminado que têm hoje vários aviões. Desde as suas aeronaves agrícolas, um maravilhoso avião anfíbio LAKE RENEGADE-250 para ir ao seu rancho no Rio Grande e um lindo exemplar de um Cessna-182 P SKYLANE, o adorado “JUK” do seu pai, para ir para a fazenda da família Teles na serra, próxima do PARQUE NACIONAL DA SERRA DA CANASTRA em Minas Gerais, a 40 minutos de vôo de Batatais-SP (SDBA) onde ele reside e tem seus negócios aeronáuticos.
Sempre que podemos, em alguns finais de semana e principalmente quando a aeronave da empresa para qual trabalho se encontra em manutenção na sua oficina, formamos uma tripulação e vamos voar juntos no seu LAKE RENEGADE, o “LIM” ou no seu SKYLANE “JUK”. Como o William, também adoro voar na serra, curtir as montanhas, ver os vales, as cachoeiras. Temos em comum uma grande paixão pela Serra da Canastra e seu Parque Nacional. Ele até mais que eu, pois faz trilhas e conhece desde pequeno todo esse labirinto por terra. Eu e a Betty apenas nos aventuramos uma vez com um amigo de JEEP, atravessando as trilhas sinuosas da Serra da Canastra e suas irmãs Serra da Babilônia e Serra do Serrote, desde a Pousada da Limeira até a cidade de Passos em MG. Confesso que eu prefiro sobrevoar tudo isso. Andar nas perigosas ladeiras não é o meu forte e nem da Betty.
Sempre que podemos voamos até a Pousada da Limeira (http://www.pousadadalimeira.com.br/) na Serra da Canastra - MG da família do amigo Cmte.Wayne. Freqüentamos aquele recanto maravilhoso a mais de 20 anos, quando eu e o Cmte. William descobrimos aquele paraíso no meio das montanhas, com uma generosa pista de grama de 650 metros. Pousamos lá sem avisar pela primeira vez e acabamos ficando da família.
Ontém (26/OUT/2010) a saudade já batia forte e o William me convidou para ir com ele no seu Skylane Red, o “JUK”, almoçar com o Whaine e sua mãe Dona Zuita, cozinheira da culinária mineira de primeira mão. Aceitei na hora o convite e decolamos para lá. A primeira etapa, a ida, com o pouso na LIMEIRA seria minha. O retorno, com a decolagem após o almoço seria do William. E não é que ele se ferrou. Fim de tarde de verão, muitas nuvens e algumas chuvas pelo caminho entre o céu e a terra, as montanhas com suas orografias. Mas valeu o almoço com aquela família ( Whaine e Dnª Zuita), que amamos muito pois são parte da nossa família também.
Mais um feriado se aproxima e o William vem com outro convite, quase que irrecusável. Domingão (31/OUT), cumprir o dever do eleitor votando bem cedo, ir de carro até Batatais-SP e de lá de caminhonete para a Serra com seu carro OFF-ROAD, para uma aventura sem limites, com pernoites pelo caminho até terça-feira 12/NOV, sem destino. Ou irmos com o nosso monomotor GRUMMAN TRAVELER, o “INN” até a pista do Jerônimo na barranca do Rio Grande, na Balsa de Cássia-Delfinopolis(MG), onde no aguardará com sua caminhonete Pajero, para prosseguir na aventura pelas montanhas, sem local definido para pernoite pelo caminho em extrema aventura.
A Pousada da Limeira-MG tem muito conforto, a paisagem montanhosa é linda, existe ali muita aventura para quem gosta e nós, velhos freqüentadores recomendamos aos amantes das aventuras aéreas terrestres que visitem aquele paraíso, onde o calor humano fala mais alto.
Nosso maior desejo, a coisa que mais queremos , é voar. Voar alto. Voar muito alto.
Se vocês estiverem lá uma vez só, já saberão o que é saudade? Saudade é uma coisa que a gente sente quando alguém muito querido partiu e está muito longe. Saudade dói. Do mesmo jeito que o peixe faz tudo para voltar ao lugar onde nasceu, nós fazemos tudo para chegar às alturas. Nós nascemos para viver nas alturas.
As nuvens ficam felizes quando viram chuva, porque fazem as plantas brotarem deixando o verde da nossa paisagem terrena mais alegre. Assim são também os pássaros que ficam felizes quando em liberdade, podem cantar alegrando as matas e florestas, deixando os bichos felizes porque eles existem. Assim é a vida para quem tem a liberdade de voar e compartilhar esse vôo com seu companheiro ou companheira. Afinal as mulheres também voam e também possuem os mesmos gostos nossos.
Fui presenteado por Deus. O longo tempo em que estou vivendo esses momentos intensos de liberdade e alegria me deu entre tantos, um grande amigo que gosta de voar como eu e sempre está bem perto de mim. E voa quase todos os dias como eu, não perdendo uma oportunidade de estar no ar , voando...
Sempre que possível estamos juntos na mesma cabine, integrando uma tripulação que se entende. Ele teve a sorte de nascer no berço em que os aviões cercaram sua vida desde pequenino e o perseguem até hoje, pois seu pai um renomado mecânico de aviação, possui desde aquela época uma oficina de manutenção de aeronaves. Nós nascemos para viver nas alturas...
Lá no alto é maravilhoso. Ás vezes, de tarde, o sol vai se pondo, escondendo-se atrás das montanhas e lá estamos nós bem pertinho das nuves. As nuvens vão ficando vermelhas. Todos os bichos vão voltando para suas casas. As árvores, os animais, os pássaros, as matas, as montanhas, o vento, tudo está indo dormir. O vôo no inicio das manhãs, quando o sol está nascendo é maravilhoso e mais tranqüilo nos finais das tardes quando o sol está se pondo no horizonte. Só ouvimos o barulho do(s) nosso(s) motor(es) e os flaps das nossas asas se estendendo, se espreguiçando, para o pouso final. E nós sentimos aquele momento tão nostálgico, como a coisa mais bonita da vida inteira... Mesmo as nuvens negras não nos intimidam, pois sabemos respeitá-las, mas tememos os CBs com seus raios mortais. O céu é cheio de mistérios como o mar e não conhecemos tudo sobre ele, apenas convivemos com ele amigavelmente.
Esse meu amigo, do qual estou falando é o Cmte. William Teles. Um iluminado que têm hoje vários aviões. Desde as suas aeronaves agrícolas, um maravilhoso avião anfíbio LAKE RENEGADE-250 para ir ao seu rancho no Rio Grande e um lindo exemplar de um Cessna-182 P SKYLANE, o adorado “JUK” do seu pai, para ir para a fazenda da família Teles na serra, próxima do PARQUE NACIONAL DA SERRA DA CANASTRA em Minas Gerais, a 40 minutos de vôo de Batatais-SP (SDBA) onde ele reside e tem seus negócios aeronáuticos.
Sempre que podemos, em alguns finais de semana e principalmente quando a aeronave da empresa para qual trabalho se encontra em manutenção na sua oficina, formamos uma tripulação e vamos voar juntos no seu LAKE RENEGADE, o “LIM” ou no seu SKYLANE “JUK”. Como o William, também adoro voar na serra, curtir as montanhas, ver os vales, as cachoeiras. Temos em comum uma grande paixão pela Serra da Canastra e seu Parque Nacional. Ele até mais que eu, pois faz trilhas e conhece desde pequeno todo esse labirinto por terra. Eu e a Betty apenas nos aventuramos uma vez com um amigo de JEEP, atravessando as trilhas sinuosas da Serra da Canastra e suas irmãs Serra da Babilônia e Serra do Serrote, desde a Pousada da Limeira até a cidade de Passos em MG. Confesso que eu prefiro sobrevoar tudo isso. Andar nas perigosas ladeiras não é o meu forte e nem da Betty.
Sempre que podemos voamos até a Pousada da Limeira (http://www.pousadadalimeira.com.br/) na Serra da Canastra - MG da família do amigo Cmte.Wayne. Freqüentamos aquele recanto maravilhoso a mais de 20 anos, quando eu e o Cmte. William descobrimos aquele paraíso no meio das montanhas, com uma generosa pista de grama de 650 metros. Pousamos lá sem avisar pela primeira vez e acabamos ficando da família.
Ontém (26/OUT/2010) a saudade já batia forte e o William me convidou para ir com ele no seu Skylane Red, o “JUK”, almoçar com o Whaine e sua mãe Dona Zuita, cozinheira da culinária mineira de primeira mão. Aceitei na hora o convite e decolamos para lá. A primeira etapa, a ida, com o pouso na LIMEIRA seria minha. O retorno, com a decolagem após o almoço seria do William. E não é que ele se ferrou. Fim de tarde de verão, muitas nuvens e algumas chuvas pelo caminho entre o céu e a terra, as montanhas com suas orografias. Mas valeu o almoço com aquela família ( Whaine e Dnª Zuita), que amamos muito pois são parte da nossa família também.
Mais um feriado se aproxima e o William vem com outro convite, quase que irrecusável. Domingão (31/OUT), cumprir o dever do eleitor votando bem cedo, ir de carro até Batatais-SP e de lá de caminhonete para a Serra com seu carro OFF-ROAD, para uma aventura sem limites, com pernoites pelo caminho até terça-feira 12/NOV, sem destino. Ou irmos com o nosso monomotor GRUMMAN TRAVELER, o “INN” até a pista do Jerônimo na barranca do Rio Grande, na Balsa de Cássia-Delfinopolis(MG), onde no aguardará com sua caminhonete Pajero, para prosseguir na aventura pelas montanhas, sem local definido para pernoite pelo caminho em extrema aventura.
A Pousada da Limeira-MG tem muito conforto, a paisagem montanhosa é linda, existe ali muita aventura para quem gosta e nós, velhos freqüentadores recomendamos aos amantes das aventuras aéreas terrestres que visitem aquele paraíso, onde o calor humano fala mais alto.
Nosso maior desejo, a coisa que mais queremos , é voar. Voar alto. Voar muito alto.
Se vocês estiverem lá uma vez só, já saberão o que é saudade? Saudade é uma coisa que a gente sente quando alguém muito querido partiu e está muito longe. Saudade dói. Do mesmo jeito que o peixe faz tudo para voltar ao lugar onde nasceu, nós fazemos tudo para chegar às alturas. Nós nascemos para viver nas alturas.
Taí ó, eu tenho a maior vontade de ir nesse lugar aí.
ResponderExcluirO William sempre me falou, mas nunca me levou.
Faço um pedido aqui em público: ME CONVIDEM !!!
Só me digam com uma antecedêncizinha pra pedir folga na escala
Schumann
Cade a minha cachaça?
ResponderExcluirQuero uma dessas.
Abraços