terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

ROTA DO PEIXE,2.004.




























Próximo a Araraquara (SP) existia um Restaurante Campestre junto a um pesqueiro, cujo proprietário nosso amigo amante da aviação, queria juntar as atividades existentes na sua fazenda, como pesca, camping, restaurante, passeios de cavalo e charretes e outras atividades de lazer ao publico, algo ligado a aviação aerodesportiva. Era o ano de 2.004 e o Restaurante ali instalado batizado como ROTA DO PEIXE, por estar localizado no caminho dos pesqueiros, com o apoio do Alexandre, conseguimos abrir uma pequena pista de pouso de 250 mts iniciais e com possibilidade de aumentar essa faixa de pouso para 350 mts. Assim iniciaram-se as atividades, com inúmeras visitas a ROTA DO PEIXE com nossos ultraleves. Na ocasião eu tinha um biplano russo fabricado pela AVIATIKA (a mesma fabrica que faz os famosos caças a jato MIGs russos), o MAI-890U, PU-JMS. Essa aeronave tinha uma versatilidade acima do normal, pousando em apenas 50 mts e decolando em cerca de 100 mts, com muita segurança e alta performance dado ao fato de ser biplano. Inaugurei a pista na Semana da Asa de outubro de 2004 tendo realizado o meu primeiro pouso na ROTA DO PEIXE,inicio de muitos outros vôos nos finais de semana. No dia 20.11.2004 resolvemos reunir nosso grupo de vôo ali, com visita a ROTA DO PEIXE a almoço de confraternização no próprio restaurante.Meus amigos: Cmte. Luiz Benedetti,proprietário de um ULM SKYRANGER, recentemente adquirido e por não ter habilidade ainda na aeronave não arriscava pouso ali. O Cmte. EDWIN STARR, proprietário de um ULM anfíbio, PETREL não quis pousar na pista de terra preferiu em pousar no imenso lago existente na ROTA DO PEIXE. Lago esse com mais de 1.200 mts de comprimento por cerca de uns 150 mts de largura. Por falta de experiência, acabou acidentando-se na decolagem da represa e o Sr. Alexandre temerário de um acidente maior, dado ao risco da operação optou em abandonar o seu projeto, fechando o restaurante ao publico e só permanecendo na atividade de produção de alevinos em seus tanques. Era um local fantástico junto à natureza, que tinha tudo para dar certo, mas não vingou a idéia. Em parte também pela falta de união do grupo de vôo de ultraleves, que não deram apoio legal aderindo ao movimento.

Um comentário: