domingo, 15 de fevereiro de 2009

ÁS RENÉ FONCK,IªGuerra Mundial.




Em agosto de 1922, Santos Dumont veio para o Brasil, para as Festas do Centenário da Independência. Entre muitas comemorações, na ocasião recebeu o Capitão René Paul Fonck, ás da aviação francesa durante a 1ª Guerra Mundial. René FONCK nasceu na França em 27 março 1894 em Saulcy-sur-Meurthe. Filho de Sagard, operário de serraria, seu pai faleceu acidentalmente quando ele tinha quatro anos. René Fonck foi na sua juventude aprendiz de mecânico. No período da Primeira Guerra Mundial, ele participou do Exército francês, mas no início de 1915 transferiu-se para o Air Service Francês. Ele voou inicialmente em uma unidade de reconhecimento da Frente Ocidental e foi até Abril de 1917, quando se tornou um eximinio piloto de caça. Por pilotar com muita habilidade um avião Spad S.VII, Fonck rapidamente desenvolveu uma reputação como aviador. Em duas ocasiões distintas ele abateu seis aeronaves inimigas em um dia. Era um piloto cauteloso, que não tomava riscos desnecessários. FONCK tinha 75 vitórias pontuadas pelo tempo quando a guerra terminou em novembro de 1918. Também se tornou suspeito aos olhos dos alemães, por seus discursos em favor da resistência e da oposição em Laval e recebeu um Certificado de participação na Resistência, assinado em 28 de setembro de 1.948 pelo Comandante Sautereau, chefe do Rafale, com as palavras: ” O Sr. René FONCK, um membro e não um uniforme de combate pelas forças francesas,em participação no território ocupado pelo inimigo, em gloriosa luta pela libertação da pátria". Depois da guerra, ele escreveu um livro sobre suas experiências chamado “Ace of Aces”. René Fonck que se tornou um ás reconhecido pelas suas vitorias em combate, veio a falecer com 59 anos em 18 de junho de 1.953 em Paris na sua residência na Rue Du Cirque, após ter se retirado da vida publica e quando dedicava-se a sua empresa “Adubos França”. Foi sepultado em 23 de junho de 1.953 no cemitério comunitario de Saulcy-sur-Meurthe, sua terra natal, na presença de familiares e numerosos civis e militares. Deixou a esposa Irene Brilho membro da Comédie-Française e dois filho, Edmond e Anne-Marie.

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