Não muito longe. Não muito distante. Em algum lugar no paraíso bem pertinho daqui, uma antiga aeronave que estava guardada em um velho hangar com praticamente sua idade e quase que esquecida, vai se recuperando e com certeza voltará a voar garbosamente como antes. Seu novo proprietário, um antigo Instrutor de Vôo apaixonado pelo avião, dedicou boa parte do seu tempo e do seu dinheiro para trazê-lo de volta ao céu. E assim o velho “Rezinha” como carinhosamente foi apelidado está tomando forças, ganhando energia nas suas asas e para encanto geral dos amigos já fez até algumas corridas pela pista de pouso, provando sua energia. Testes para conquistar novamente a simpatia e a confiança de todos. E em breve estará ele com total elegância singrando os ares, levando consigo o seu genitor que não o abandonou como a maioria dos aviões que acabam esquecidos e sucumbindo no fundo de alguns hangares. Houve um tempo em que as coisas eram fáceis. A gasolina era farta e não havia tanta complicação. Voar era uma arte, um prazer acima de tudo. Tudo era muito certo, pratico funcional e assim fluía a vida. Nada a ver, comparando hoje com tanta burocracia de todos os lados, pois os brasileiros deixaram-se levar e não souberam valorizar seus princípios conquistando confiança. Não que sejamos irresponsáveis, mas desacreditados. Precisamos a todo o momento explicar nossos atos, nossas atitudes para podermos alçar vôo, quando tudo é muito simples. Certos órgãos reguladores e fiscalizadores complicam o processo, pois desconhecem como a coisa funciona ou deveria funcionar. A filosofia do nada a ver tem mil e uma utilidade para os estranhos no ninho, quando pessoas de bem com a vida desejam realizar seus sonhos e se sentem impedidos. A consciência do piloto bem intencionado hoje em dia vai de encontro com algo que não satisfaz nem um pouco. Ele reclama, mas não luta pelos seus direitos. No Brasil voar é um tanto complicado, pois complicaram as coisas.
Moacyr Porto Borges o homem que adotou o “Rezinha” na sua vida, está lutando de unhas e dentes para colocar o seu sonho de ver a sua aeronave voando novamente acima de tudo, enfrentando todos os obstáculos que surgem no seu caminho. Orgulhamos da sua saga e temos o prazer acima de tudo em acompanhar sua luta, pois somos da Velha Guarda, da antiga aviação Arco e Flecha, da gasolina de lata de 80 0ctanas, onde apesar dos desafios tudo dava certo. Somos de um tempo não muito distante, da época em que fazíamos o vôo por contato, acompanhando a geografia do terreno, as estradas férreas, rios, montanhas e, para encontrar o campo de aviação procurávamos a estações de trens em cuja cobertura tinha uma seta indicando a direção e a distancia do campo. O “Rezinha” não chegou a era do radio e o seu piloto era um aventureiro do seu tempo. Orgulho-me de poder hoje registrar esse fato, pois o “Rezinha” também fez parte da minha vida no passado. Com ele nos meus tempos de Instrutor de Vôo formei dezenas de alunos e tenho certeza que no fundo do coração de cada um ainda está acessa a chama da lembrança, com muita saudade dos idos anos em que curtimos com maestria o nostálgico vôo dessa aeronave. Em breve estará novamente singrando os ares o nosso velho e simpático “Rezinha”. Enquanto a pista não está liberada o pequeno grande avião aproveita para treinar suas corridas nela e nós ficamos na expectativa do “Vôo Inaugural do seu retorno” .
Moacyr Porto Borges o homem que adotou o “Rezinha” na sua vida, está lutando de unhas e dentes para colocar o seu sonho de ver a sua aeronave voando novamente acima de tudo, enfrentando todos os obstáculos que surgem no seu caminho. Orgulhamos da sua saga e temos o prazer acima de tudo em acompanhar sua luta, pois somos da Velha Guarda, da antiga aviação Arco e Flecha, da gasolina de lata de 80 0ctanas, onde apesar dos desafios tudo dava certo. Somos de um tempo não muito distante, da época em que fazíamos o vôo por contato, acompanhando a geografia do terreno, as estradas férreas, rios, montanhas e, para encontrar o campo de aviação procurávamos a estações de trens em cuja cobertura tinha uma seta indicando a direção e a distancia do campo. O “Rezinha” não chegou a era do radio e o seu piloto era um aventureiro do seu tempo. Orgulho-me de poder hoje registrar esse fato, pois o “Rezinha” também fez parte da minha vida no passado. Com ele nos meus tempos de Instrutor de Vôo formei dezenas de alunos e tenho certeza que no fundo do coração de cada um ainda está acessa a chama da lembrança, com muita saudade dos idos anos em que curtimos com maestria o nostálgico vôo dessa aeronave. Em breve estará novamente singrando os ares o nosso velho e simpático “Rezinha”. Enquanto a pista não está liberada o pequeno grande avião aproveita para treinar suas corridas nela e nós ficamos na expectativa do “Vôo Inaugural do seu retorno” .
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