MEMORIAS DE UM EX-PILOTO DE GARIMPO
No norte, fica a Amazônia. Um território ainda quase virgem, com milhões de quilômetros quadrados de terra, madeira, água, sol e muito minério. Na Amazônia fica Carajás, a maior província mineral do mundo, com grandes reservas de ferro, níquel, manganês, cobre , ouro, bauxita e cassiterita, que o Brasil necessita explorar para garantir o seu desenvolvimento paralelamente à agricultura. E em Carajás fica TUCUMÃ, uma das grandes colonizações do país. São 400.000 hectares divididos em três glebas, com um total de 3.000 propriedades rurais com a garantia de venda da Construtora Andrade Gutierrez, uma das três maiores empreiteiras do país. É neste cenário que se encontra uma Aviação Pioneira, a Aviação do Garimpo.
O tempo passa rapidamente enquanto a vida acompanha esse curso, sem olhar para trás. Poucos são os pilotos, que como eu, poderão dizer um dia: - Fui piloto de garimpo.
Enquanto muita gente se divertia por ai, algumas centenas de abnegados que gostam de voar por amor a liberdade estavam embrenhados numa mata virgem arriscando suas vidas. Transportando pessoas e carga em frágeis aviões, ajudando nascer uma civilização no meio da mata, construindo uma futura cidade. Onde muitos não conseguem chegar, o avião transpõe tudo e chega lá, trazendo o conforto, a sobrevivência, a salvação daqueles que por uma ou outra razão escolheram viver perigosamente no meio da selva, no inferno verde.
Longe de tudo, distante de nossos lares milhares de quilômetros, onde só o avião e a imaginação conseguem chegar, estávamos nós, dezenas de pilotos, enfiados numa área de garimpo. Hoje as lembranças, coisas boas da vida da gente, não se apagaram. E como é bom recordar aqueles tempos, no ano de 1983.
Havia perdido o emprego como Comandante de um bimotor e estava dando cabeçadas, fazendo free-lancer numa vida minguada, cheia de concorrência e sem reconhecimento, sobrevivendo só Deus sabe como. Afinal, aviação executiva havia dado o seu ultimo suspiro no sul. Nesta época meus olhos estavam voltados para a região norte, onde ainda o avião como meio de transporte tem a sua posição privilegiada. Onde os profissionais conseguem ganhar justamente o que merecem.
Surgiu a oportunidade e de repente estava eu em TUCUMÃ, uma civilização que nascia a cinqüenta minutos de vôo de Redenção no Pará, em plena mata virgem. A poucos minutos de vo de Serra Norte, de São Felix do Xingu e da aldeia Kriketun, as margens do rio Fresco e do rio Branco.
TUCUMÃ, a 12º quilômetros de São Félix do Xingu, era uma iniciativa corajosa da Construtora Andrade Gutierrez, denominada projeto Cidade nº1. Era a primeira gleba. O CUCA era a cidade satélite implantada pelo pessoal de Belo Horizonte - MG que implantava essas cidades, onde as áreas de garimpos proliferavam pela região em uma verdadeira corrida para o ouro. Nesta corrida maluca entrava a aviação de garimpo, elo de ligação entre a civilização que surgia e as clareiras abertas na selva, onde estavam as pequenas faixas improvisadas para pouso e decolagem, pistas num superiores a 300 metros. Sem aproximação, sem arremetida e geralmente construídas nos pés de morros, onde se desenvolviam os garimpos de ouro.
PISTA NOVA com a cantina do Zinho e do falecido Mané Gato, com a cantina do Antonio e da Raimundona, onde tinha farmácia, dentista, barbeiro, padaria, açougue e até cinema. PISTA DA UNIÃO, MAGINCO,MARIA BONITA,BATEIA,CUMARÚ, etc... Cenário de grandes aventuras, onde alguns amigos por infelicidade ficaram para sempre, tentando fazer a ligação, entregar o frete.
Seis a oito pessoas, dependendo do porte físico do grupo e mais suas borrocas(maletas de viagem) eram transportadas comprimidas como sardinha em lata, dentro de um avião de 4 lugares como o “Carioca” ou o “Skylane”. Valeu a experiência para os que ficaram sem serem mutilados pela sorte, e a certeza do que pode realizar um Carioca, um C-180, um C-182, ou um C-206.
Nós vivemos uma aviação sem mistérios, sem padrão, sem apoio de terra, sem manutenção preventiva e por dezenas de vezes cruzamos aquele tapete verde sem sequer carregar uma bolsa de sobrevivência na selva ou um galão de água. De bermudas, camisetas e às vezes mesmo sem camisa tal o calor insuportável conseguimos transpor milhares e milhares de castanheiras gigantes, num vai e vem, levando alimentação, pessoas, coisas e enfermos.
A malaria também era um dos grandes inimigos naturais, por isso dormíamos dentro de barracas, enfiados em mosquiteiros até conseguir uma vaga na hospedaria pioneira de madeira que surgia na civilização chamada TUCUMÃ, hoje uma cidade.
Nós vimos e ajudamos a nascer TUCUMÃ, fazer dela uma prospera cidade. Na época das águas(chuvas) os vôos diminuem e os acidentes parecem aumentar com as pistas escorregadias, os nevoeiros de superfície e os CB. Na estação da fumaça, bruma seca originaria das queimadas do Pará e Goiás é coisa seria e dá condições de vôo por instrumentos (IMC) e mesmo assim quantas e quantas vezes arriscamos a pele fazendo os vôos espanta macacos por baixo da cortina de fumaça, lambendo as castanheira, para retirar o enfermo com malaria ou o acidentado que precisava de socorro. Muitas vezes com o combustível contado, sem alternativa, navegando só na bussola e por referencias visuais em rios, clareiras,pistas abandonadas, aldeias, morros, etc...
Quando lá cheguei havia onze aviões apenas operando na área de garimpo, mas quando de lá sai somavam mais de quarenta. Todo dia chegando aviões com pilotos aventureiros procurando o seu lugar ao sol, tentando um meio de melhorar a vida.
A Policia Federal não era problema para quem estava andando certo. No entanto, derrepente a FAB- Força Aérea Brasileira chegou para colocar disciplina na casa. Algum louco xingou um Coronel Aviador pela freqüência livre, virou bagunça e todo mundo dançou. A freqüência usada na época 125.80Mhz era a mais tumultuada do Pará. Todo mundo falava com todo mundo dando sua posição a cada minuto na esperança de ser localizado no caso de um pouso forçado na mata virgem. Os aviões na maioria das vezes voavam em formação, dezenas deles no ar fazendo uma mesma rota. Uma loucura que as vezes era quebrada pela monotonia dos regressos sem passageiros de retorno, batendo lata.
Dois ou três se encontravam no céu e para descontrair aquelas puxadas descomunais tipo montanha russa, seguida de uma perda total em gritos de alegria pela freqüência. Quem deve se lembrar bem disso é o Gere, o Amorr(Ceará), o Martinho(Charles Bronson). O Cmte. Gere aprendeu a voar no colo do pai, que era piloto do governo do Estado de Goiás, e hoje vive em TUCUMÃ. O Cmte. Amorr veio do Ceará por que havia pousado um bimotor perdido na noite em uma rodovia e perdera o emprego. O Cmte. Martinho era de Goiás, mas veio de Manaus-AM onde voava hidroaviões e vivia chorando por uma mulher. Cada qual tinha uma historia própria, um motivo, uma esperança, um sonho, uma ambição e um único objetivo: ganhar muito dinheiro para sair bem daquela vida arriscada, cheia de sacrifícios e muito suor.
A saudade hoje bate forte, mas persistir arriscando a vida, contando unicamente com a sorte é burrice. Afinal um homem prevenido vale por dois neste mundo curioso onde não há bem que sempre dure, nem mal que nunca acabe. Assim muitos fizeram o pé de meia como eu e caíram fora, pois quem muito quer por fim acaba sem nada, principalmente quando a historia tem um final triste. Nas lembranças ficaram os bons momentos, os amigos, nossos irmãos que comungavam a mesma trilha e que hoje cada qual seguiu um curso. São eles os inesquecíveis: Cmte. ZECÃO (José Giafonni, piloto Stock Car de São Paulo-SP), Cmte. TÚLIO e os seus C-180 (PT-AZY e PT-DKV), MARTINHO, GERÊ, CEARÁ, KIKO, SOUZA, SILVIO, VILELLA, CHAMBARI, BOSQUINHO, MARTINELLI, JEROMINHO,JURUNA, VILLAMIL,DURVALINO,JUAREIS,CARDILLE, DIVINO MARAVILHOSO e os desaparecidos mais tarde tragicamente: o SARDINHA no garimpo e o BUZINA no Rio Araguaia.
Quem não voou no garimpo, mas colocou TUCUMÃ de ponta cabeça foi o Comandante CATALÃO que agitou a bandeira e trouxe muita gente para a região, um Co-piloto do governo de Goiás que espalhou a fofoca. O ROCHINHA, sócio com o irmão que voava na VASP comprou um Cessna-182 Skylane Robertson Stoll, levou para lá, não conseguiu voar e ficou em terra controlando os vôos que empreitava para os pilotos que por ali apareciam para voar. Até que muita coisa aconteceu premeditando o trágico acontecimento final, o qual ceifou vitimas num acidente agravado pelo fogo.
As brigas, o mecânico PORTO, ex-FABiano, o MIGUEL ARGENTINO e seus aviões. Tudo tinha sabor de aventura, como uma longa novela repleta de capítulos emocionantes envolvendo pioneiros, onde ficou gravado o calote que levamos dos índios e de alguns cantineiros que não pagaram os seus vôos e nós não recebemos a nossa sagrada comissão.
Em todo lugar existem os mais loucos. Aqueles, Omo o BOSQUINHO e o VALÉRIO que operavam o EMBRAER CORISCO em pista de garimpo, onde nem mesmo o helicóptero da FAB gostava muito de, aleijado de um pé num acidente com um Cessna-170, quebrou um monte de aviões que passaram pelas suas mãos até que se perdeu com um velho Cessna-210 no meio da fumaça durante um vôo de navegação e acabou jogando o avião numa quiçaça de fazenda perto de Redenção-PA, deixando os passageiros assustados e em pânico. Sem contar a pilonada do AMORR na pista do Maginco, alagada, cujo show assisti de camarote em companhia de outros pilotos que iam ali aterrar. Em conseqüência um garimpeiro estourou o olho no painel do C-182 e todos saíram machucados quando o avião ficou de barriga para cima. Quem não prestou muita atenção no ocorrido, pensou que o avião havia pousado, pois tudo aconteceu rapidamente. Teve até um louco que distraidamente, vendo o avião parado próximo a cabeceira da pista, gritou na freqüência: - que lindo pouso curto AMORR !
Certa vez fugindo de um temporal, dos tais que ocorrem quase todas as tardes em locais isolados do Pará e da Amazônia com muita chuva e fortes ventos, num velho Cherokee-260 “Pathfinder”, transportando em um saquinho de papel um quilo de duzentas gramas de ouro no retorno da Pista Nova para o boteco do Zé Ceará comprador de ouro em TUCUMÃ, acabei encontrando o GERÊ num malhado Cessna skylane também fora de rota tentando contornar a chuva e os fortes ventos. Nesta altura eu já estava perdido quando vi o Rotating de cauda do C-182, fiz contato na freqüência e segui na cola aos solavancos em meio aquela escuridão provocada por um enorme CB. Fomos parar em um pista no pé de um morro, numa tal VILA REAL onde só existia uma barraca construída de troncos de coqueiros e madeira nativa, servindo como ponto de apoio à expedições que pesquisavam ouro na região. Chegamos ali com muita chuva e violentos ventos de superfície, onde pousamos e a água malhou para valer. Só saímos dali depois que o temporal passou na boca da noite. Estávamos a apenas uns quinze minutos de vôo de TUCUMÃ e nunca mais ali voltei.
O mais triste eram os vôos na fumaça onde surgem as miragens. Visões de posições e pontos conhecidos no horizonte por onde temos que passar. Voando num rumo tal, de pois de tantos minutos por exemplo tem que passar numa garganta ou ao lado de um morro visivelmente reconhecido em dias de céu claro em contraste com o horizonte. Percorrendo a mesma rota feita muitas vezes ao dia num vai e vem, na época da bruma seca quando estamos envoltos nela, a visibilidade é restrita e prejudicada fortemente. O piloto determina o tempo de vôo até a posição conhecida e durante o desenrolar do vôo, desejando ver a tão esperada referencia , começa até a imaginá-la, pois conhece perfeitamente, gravada em sua mente nos mínimos contornos. Assim no anseio de se orientar entre a fumaça esquece da bussola e imagina estar vendo tal posição e como uma miragem ele vai até lá. E quando se aproxima da referencia visual, acreditando ser verdadeira, ela desaparece. Tudo se torna mais perigoso quando a imaginando ver outro ponto conhecido e já gravado no subconsciente, arrisca ir até lá para conferir o que imagina ver e nada encontra, onde acaba se perdendo.
Nessas horas que o piloto tem que confiar na bussola, compensar o vento, acreditar no tempo sem procurar referencias visuais imagináveis, que nesta altura do campeonato acabam desaparecendo. Tranqüilidade acima de tudo deve andar lado a lado com quem se propõe voar nessas condições. E, no entanto ninguém consegue voar descontraído numa condição destas. Assim, depois de um grande susto, passei fazer como os menos corajosos, ficando em terra firme por vários dias até que a fumaça nos permitisse voar com maior segurança, sem arriscar ainda mais o pescoço.
Muitos pilotos tentaram arriscar a sorte em TUCUMÃ, mas acabaram voltando para trás com suas frustrações. Foi o que ocorreu com o Cmte. Wellinton do Aero Clube de São Paulo-SP, que tanto eu e posteriormente o Cmte. Vilella de Itú-SP levamos para conhecer as pistas e o tipo de operação no garimpo, mas acabou desistindo. Foram tentativas em vão, pois sua capacidade técnica, sua coragem, seu preparo, não foram suficientes para enfrentar a empreitada. Ainda bem, que como o Wellinton, alguns perceberam logo cedo que não possuíam aptidão necessária e desistiram, regressando sem deixar marcas. Quem não se lembra do mecânico de aviação particular do Cmte. Dimas, aquele que de vez em quando colocava o NDB 255 de TUCUMÃ no ar, principalmente na época da bruma seca. O radiofarol era de propriedade particular da Construtora Andrade Gutierrez e estava sempre necessitando de manutenção. Seu alcance era pequeno, mas ajudava os navegadores.
Outros mecânicos de aviação a quem devemos os constantes desempenhos dos nossos aviões foram: BENEDITO DE SOUZA( o Marabá), o ÊNIO AVELAR DE SOUZA e o PORTO. Eles ficaram. Pelo menos eu os deixei lá, quando resolvi vir embora. E com eles ficou TUCUMÃ, uma civilização que nós pilotos de garimpo da época vimos nascer. Hoje uma cidade, um exemplo de realismo e coragem de muitos homens. Onde estarão hoje meus amigos Pilotos de Garimpo.
OBS: Reportagem publicada na Revista AVIAÇÃO EM REVISTA, nº 554 de janeiro de 1.987
No norte, fica a Amazônia. Um território ainda quase virgem, com milhões de quilômetros quadrados de terra, madeira, água, sol e muito minério. Na Amazônia fica Carajás, a maior província mineral do mundo, com grandes reservas de ferro, níquel, manganês, cobre , ouro, bauxita e cassiterita, que o Brasil necessita explorar para garantir o seu desenvolvimento paralelamente à agricultura. E em Carajás fica TUCUMÃ, uma das grandes colonizações do país. São 400.000 hectares divididos em três glebas, com um total de 3.000 propriedades rurais com a garantia de venda da Construtora Andrade Gutierrez, uma das três maiores empreiteiras do país. É neste cenário que se encontra uma Aviação Pioneira, a Aviação do Garimpo.
O tempo passa rapidamente enquanto a vida acompanha esse curso, sem olhar para trás. Poucos são os pilotos, que como eu, poderão dizer um dia: - Fui piloto de garimpo.
Enquanto muita gente se divertia por ai, algumas centenas de abnegados que gostam de voar por amor a liberdade estavam embrenhados numa mata virgem arriscando suas vidas. Transportando pessoas e carga em frágeis aviões, ajudando nascer uma civilização no meio da mata, construindo uma futura cidade. Onde muitos não conseguem chegar, o avião transpõe tudo e chega lá, trazendo o conforto, a sobrevivência, a salvação daqueles que por uma ou outra razão escolheram viver perigosamente no meio da selva, no inferno verde.
Longe de tudo, distante de nossos lares milhares de quilômetros, onde só o avião e a imaginação conseguem chegar, estávamos nós, dezenas de pilotos, enfiados numa área de garimpo. Hoje as lembranças, coisas boas da vida da gente, não se apagaram. E como é bom recordar aqueles tempos, no ano de 1983.
Havia perdido o emprego como Comandante de um bimotor e estava dando cabeçadas, fazendo free-lancer numa vida minguada, cheia de concorrência e sem reconhecimento, sobrevivendo só Deus sabe como. Afinal, aviação executiva havia dado o seu ultimo suspiro no sul. Nesta época meus olhos estavam voltados para a região norte, onde ainda o avião como meio de transporte tem a sua posição privilegiada. Onde os profissionais conseguem ganhar justamente o que merecem.
Surgiu a oportunidade e de repente estava eu em TUCUMÃ, uma civilização que nascia a cinqüenta minutos de vôo de Redenção no Pará, em plena mata virgem. A poucos minutos de vo de Serra Norte, de São Felix do Xingu e da aldeia Kriketun, as margens do rio Fresco e do rio Branco.
TUCUMÃ, a 12º quilômetros de São Félix do Xingu, era uma iniciativa corajosa da Construtora Andrade Gutierrez, denominada projeto Cidade nº1. Era a primeira gleba. O CUCA era a cidade satélite implantada pelo pessoal de Belo Horizonte - MG que implantava essas cidades, onde as áreas de garimpos proliferavam pela região em uma verdadeira corrida para o ouro. Nesta corrida maluca entrava a aviação de garimpo, elo de ligação entre a civilização que surgia e as clareiras abertas na selva, onde estavam as pequenas faixas improvisadas para pouso e decolagem, pistas num superiores a 300 metros. Sem aproximação, sem arremetida e geralmente construídas nos pés de morros, onde se desenvolviam os garimpos de ouro.
PISTA NOVA com a cantina do Zinho e do falecido Mané Gato, com a cantina do Antonio e da Raimundona, onde tinha farmácia, dentista, barbeiro, padaria, açougue e até cinema. PISTA DA UNIÃO, MAGINCO,MARIA BONITA,BATEIA,CUMARÚ, etc... Cenário de grandes aventuras, onde alguns amigos por infelicidade ficaram para sempre, tentando fazer a ligação, entregar o frete.
Seis a oito pessoas, dependendo do porte físico do grupo e mais suas borrocas(maletas de viagem) eram transportadas comprimidas como sardinha em lata, dentro de um avião de 4 lugares como o “Carioca” ou o “Skylane”. Valeu a experiência para os que ficaram sem serem mutilados pela sorte, e a certeza do que pode realizar um Carioca, um C-180, um C-182, ou um C-206.
Nós vivemos uma aviação sem mistérios, sem padrão, sem apoio de terra, sem manutenção preventiva e por dezenas de vezes cruzamos aquele tapete verde sem sequer carregar uma bolsa de sobrevivência na selva ou um galão de água. De bermudas, camisetas e às vezes mesmo sem camisa tal o calor insuportável conseguimos transpor milhares e milhares de castanheiras gigantes, num vai e vem, levando alimentação, pessoas, coisas e enfermos.
A malaria também era um dos grandes inimigos naturais, por isso dormíamos dentro de barracas, enfiados em mosquiteiros até conseguir uma vaga na hospedaria pioneira de madeira que surgia na civilização chamada TUCUMÃ, hoje uma cidade.
Nós vimos e ajudamos a nascer TUCUMÃ, fazer dela uma prospera cidade. Na época das águas(chuvas) os vôos diminuem e os acidentes parecem aumentar com as pistas escorregadias, os nevoeiros de superfície e os CB. Na estação da fumaça, bruma seca originaria das queimadas do Pará e Goiás é coisa seria e dá condições de vôo por instrumentos (IMC) e mesmo assim quantas e quantas vezes arriscamos a pele fazendo os vôos espanta macacos por baixo da cortina de fumaça, lambendo as castanheira, para retirar o enfermo com malaria ou o acidentado que precisava de socorro. Muitas vezes com o combustível contado, sem alternativa, navegando só na bussola e por referencias visuais em rios, clareiras,pistas abandonadas, aldeias, morros, etc...
Quando lá cheguei havia onze aviões apenas operando na área de garimpo, mas quando de lá sai somavam mais de quarenta. Todo dia chegando aviões com pilotos aventureiros procurando o seu lugar ao sol, tentando um meio de melhorar a vida.
A Policia Federal não era problema para quem estava andando certo. No entanto, derrepente a FAB- Força Aérea Brasileira chegou para colocar disciplina na casa. Algum louco xingou um Coronel Aviador pela freqüência livre, virou bagunça e todo mundo dançou. A freqüência usada na época 125.80Mhz era a mais tumultuada do Pará. Todo mundo falava com todo mundo dando sua posição a cada minuto na esperança de ser localizado no caso de um pouso forçado na mata virgem. Os aviões na maioria das vezes voavam em formação, dezenas deles no ar fazendo uma mesma rota. Uma loucura que as vezes era quebrada pela monotonia dos regressos sem passageiros de retorno, batendo lata.
Dois ou três se encontravam no céu e para descontrair aquelas puxadas descomunais tipo montanha russa, seguida de uma perda total em gritos de alegria pela freqüência. Quem deve se lembrar bem disso é o Gere, o Amorr(Ceará), o Martinho(Charles Bronson). O Cmte. Gere aprendeu a voar no colo do pai, que era piloto do governo do Estado de Goiás, e hoje vive em TUCUMÃ. O Cmte. Amorr veio do Ceará por que havia pousado um bimotor perdido na noite em uma rodovia e perdera o emprego. O Cmte. Martinho era de Goiás, mas veio de Manaus-AM onde voava hidroaviões e vivia chorando por uma mulher. Cada qual tinha uma historia própria, um motivo, uma esperança, um sonho, uma ambição e um único objetivo: ganhar muito dinheiro para sair bem daquela vida arriscada, cheia de sacrifícios e muito suor.
A saudade hoje bate forte, mas persistir arriscando a vida, contando unicamente com a sorte é burrice. Afinal um homem prevenido vale por dois neste mundo curioso onde não há bem que sempre dure, nem mal que nunca acabe. Assim muitos fizeram o pé de meia como eu e caíram fora, pois quem muito quer por fim acaba sem nada, principalmente quando a historia tem um final triste. Nas lembranças ficaram os bons momentos, os amigos, nossos irmãos que comungavam a mesma trilha e que hoje cada qual seguiu um curso. São eles os inesquecíveis: Cmte. ZECÃO (José Giafonni, piloto Stock Car de São Paulo-SP), Cmte. TÚLIO e os seus C-180 (PT-AZY e PT-DKV), MARTINHO, GERÊ, CEARÁ, KIKO, SOUZA, SILVIO, VILELLA, CHAMBARI, BOSQUINHO, MARTINELLI, JEROMINHO,JURUNA, VILLAMIL,DURVALINO,JUAREIS,CARDILLE, DIVINO MARAVILHOSO e os desaparecidos mais tarde tragicamente: o SARDINHA no garimpo e o BUZINA no Rio Araguaia.
Quem não voou no garimpo, mas colocou TUCUMÃ de ponta cabeça foi o Comandante CATALÃO que agitou a bandeira e trouxe muita gente para a região, um Co-piloto do governo de Goiás que espalhou a fofoca. O ROCHINHA, sócio com o irmão que voava na VASP comprou um Cessna-182 Skylane Robertson Stoll, levou para lá, não conseguiu voar e ficou em terra controlando os vôos que empreitava para os pilotos que por ali apareciam para voar. Até que muita coisa aconteceu premeditando o trágico acontecimento final, o qual ceifou vitimas num acidente agravado pelo fogo.
As brigas, o mecânico PORTO, ex-FABiano, o MIGUEL ARGENTINO e seus aviões. Tudo tinha sabor de aventura, como uma longa novela repleta de capítulos emocionantes envolvendo pioneiros, onde ficou gravado o calote que levamos dos índios e de alguns cantineiros que não pagaram os seus vôos e nós não recebemos a nossa sagrada comissão.
Em todo lugar existem os mais loucos. Aqueles, Omo o BOSQUINHO e o VALÉRIO que operavam o EMBRAER CORISCO em pista de garimpo, onde nem mesmo o helicóptero da FAB gostava muito de, aleijado de um pé num acidente com um Cessna-170, quebrou um monte de aviões que passaram pelas suas mãos até que se perdeu com um velho Cessna-210 no meio da fumaça durante um vôo de navegação e acabou jogando o avião numa quiçaça de fazenda perto de Redenção-PA, deixando os passageiros assustados e em pânico. Sem contar a pilonada do AMORR na pista do Maginco, alagada, cujo show assisti de camarote em companhia de outros pilotos que iam ali aterrar. Em conseqüência um garimpeiro estourou o olho no painel do C-182 e todos saíram machucados quando o avião ficou de barriga para cima. Quem não prestou muita atenção no ocorrido, pensou que o avião havia pousado, pois tudo aconteceu rapidamente. Teve até um louco que distraidamente, vendo o avião parado próximo a cabeceira da pista, gritou na freqüência: - que lindo pouso curto AMORR !
Certa vez fugindo de um temporal, dos tais que ocorrem quase todas as tardes em locais isolados do Pará e da Amazônia com muita chuva e fortes ventos, num velho Cherokee-260 “Pathfinder”, transportando em um saquinho de papel um quilo de duzentas gramas de ouro no retorno da Pista Nova para o boteco do Zé Ceará comprador de ouro em TUCUMÃ, acabei encontrando o GERÊ num malhado Cessna skylane também fora de rota tentando contornar a chuva e os fortes ventos. Nesta altura eu já estava perdido quando vi o Rotating de cauda do C-182, fiz contato na freqüência e segui na cola aos solavancos em meio aquela escuridão provocada por um enorme CB. Fomos parar em um pista no pé de um morro, numa tal VILA REAL onde só existia uma barraca construída de troncos de coqueiros e madeira nativa, servindo como ponto de apoio à expedições que pesquisavam ouro na região. Chegamos ali com muita chuva e violentos ventos de superfície, onde pousamos e a água malhou para valer. Só saímos dali depois que o temporal passou na boca da noite. Estávamos a apenas uns quinze minutos de vôo de TUCUMÃ e nunca mais ali voltei.
O mais triste eram os vôos na fumaça onde surgem as miragens. Visões de posições e pontos conhecidos no horizonte por onde temos que passar. Voando num rumo tal, de pois de tantos minutos por exemplo tem que passar numa garganta ou ao lado de um morro visivelmente reconhecido em dias de céu claro em contraste com o horizonte. Percorrendo a mesma rota feita muitas vezes ao dia num vai e vem, na época da bruma seca quando estamos envoltos nela, a visibilidade é restrita e prejudicada fortemente. O piloto determina o tempo de vôo até a posição conhecida e durante o desenrolar do vôo, desejando ver a tão esperada referencia , começa até a imaginá-la, pois conhece perfeitamente, gravada em sua mente nos mínimos contornos. Assim no anseio de se orientar entre a fumaça esquece da bussola e imagina estar vendo tal posição e como uma miragem ele vai até lá. E quando se aproxima da referencia visual, acreditando ser verdadeira, ela desaparece. Tudo se torna mais perigoso quando a imaginando ver outro ponto conhecido e já gravado no subconsciente, arrisca ir até lá para conferir o que imagina ver e nada encontra, onde acaba se perdendo.
Nessas horas que o piloto tem que confiar na bussola, compensar o vento, acreditar no tempo sem procurar referencias visuais imagináveis, que nesta altura do campeonato acabam desaparecendo. Tranqüilidade acima de tudo deve andar lado a lado com quem se propõe voar nessas condições. E, no entanto ninguém consegue voar descontraído numa condição destas. Assim, depois de um grande susto, passei fazer como os menos corajosos, ficando em terra firme por vários dias até que a fumaça nos permitisse voar com maior segurança, sem arriscar ainda mais o pescoço.
Muitos pilotos tentaram arriscar a sorte em TUCUMÃ, mas acabaram voltando para trás com suas frustrações. Foi o que ocorreu com o Cmte. Wellinton do Aero Clube de São Paulo-SP, que tanto eu e posteriormente o Cmte. Vilella de Itú-SP levamos para conhecer as pistas e o tipo de operação no garimpo, mas acabou desistindo. Foram tentativas em vão, pois sua capacidade técnica, sua coragem, seu preparo, não foram suficientes para enfrentar a empreitada. Ainda bem, que como o Wellinton, alguns perceberam logo cedo que não possuíam aptidão necessária e desistiram, regressando sem deixar marcas. Quem não se lembra do mecânico de aviação particular do Cmte. Dimas, aquele que de vez em quando colocava o NDB 255 de TUCUMÃ no ar, principalmente na época da bruma seca. O radiofarol era de propriedade particular da Construtora Andrade Gutierrez e estava sempre necessitando de manutenção. Seu alcance era pequeno, mas ajudava os navegadores.
Outros mecânicos de aviação a quem devemos os constantes desempenhos dos nossos aviões foram: BENEDITO DE SOUZA( o Marabá), o ÊNIO AVELAR DE SOUZA e o PORTO. Eles ficaram. Pelo menos eu os deixei lá, quando resolvi vir embora. E com eles ficou TUCUMÃ, uma civilização que nós pilotos de garimpo da época vimos nascer. Hoje uma cidade, um exemplo de realismo e coragem de muitos homens. Onde estarão hoje meus amigos Pilotos de Garimpo.
OBS: Reportagem publicada na Revista AVIAÇÃO EM REVISTA, nº 554 de janeiro de 1.987
fui garimpeiro em maria bonita de 84 ate 87 passei por todas as situaçoes que voce sitou mais 8 malarias que quase me matam. sai do garimpo doente e sem dinheiro,sendo que um dia eu fui o seu "parana´"dono de 5 pares de chupadeiras. hoje vivo em foz do iguaçu cidade que vivia anttes do garimpo so´saudades.
ResponderExcluirOI ESTOU A PROCURA DE UM HOMEM QUE TAMBEM ERA DONO DE MAQUINAS CHUPADEIRAS NO GARIMPO DE TUCUMA NO ANO DE 83 COM NOME DE SILAS VC O CONHECEU?SE ALGUEM TIVER ALGUMA INFORMAÇÃO MSG NO EMAIL fernanda-mesq@hotmail.com
ExcluirConheço o garimpo de Maria bonita
ExcluirEu tive comércio na pista de Maria Bonita em 84 e 85, quando os Kaiapós nos correram e tivemos de ir a pé até a sede do projeto Cumarú. Tinha uma lanchonete com 10 mesas de sinuca, que deixei tudo para trás e fui para Paraopebas colocar loja de roupas e calçados.
ExcluirQueria saber notícias de um piloto de nome Rubem de apelido XUXA, que voava por essas regiões em 1985, 86….
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirBom dia
ResponderExcluirSou filho de um ex piloto de garimpo
Cmte Jacob que voava o skylane 182 PT-DSW
vendo as fotos de seu blog ele recordou os velhos tempos...
Cmte Marcelo
b noite a tds, moro em BH\MG e estou indo p itaituba em janeiro 2011 na cara e na coragem, p voar em garimpo, alguem pode me indicar alguem p voar de piru..... nim_31@hotmail.com julio
ResponderExcluirBom dia. Parabens aos aventureiros que desbravaram aquela região. Conheci o falecido comandante Dimas, sou filho do Ney que trabalhou na contrução do aeroporto e estradas da região. Foi muita luta.
ResponderExcluirMuito LEGAL esse blog algo que muita gente não conhece, eu cheguei em tucuma e janeiro de 1983, conheci essa cidade desse jeito que mostra conheci no começo TUCUMÃ / OURILANDIA,e como essa região era sofrida mais com os tempo os progresso chega es os problema tambem,, falando de piloto conheci ai nessa região: sr° Ernesto/Cabano/Beto/pe de cobra.. todos era piloto da epoca não sei se ainda, estão vivos se tiverem fazem parte da historia de tucuma ourilandia e região.. hj a cidade vivi uma nova faze mais ainda precisa ivestimento nessa região,, laurencio dias (fuc Publico - GYN-GO IMAL: laurenciodias@hotmail.com
ResponderExcluirbelmonteneto@hotmauil.com os pilotos pioneiros foram muitos pedro beleza, ''cury e geraldo morreram na pista nova em agosto de 1981'', souzão, nego elcio grande pioneiro um dos primeiros a voar na região, adilio, mané teoria ,nego gersino,pardal,luiz soltou a aza do 210 na serra norte,gilson gratão,jõao cai cai, santos portugues, tinha até cinema na pista nova,juares,joserval,iran carneiro ,diabinho, douradinho,nego ferras, e por ai vai foi muita gente mesmo...
ExcluirSou filho do piloto Pardal! conheço as historias destes pilotos que sitou, estes na minha concepção são os verdadeiros mestres do ar! piloto de garimpo! :) Naldinho Habeck
ExcluirFilho do pardal? Meu pai era o Chico Piloto. Alguém se lembra?
ExcluirSim eu Lembro do Chico sou Pardal
ExcluirBoa tarde, muito legal as fotos. Morei em Ourilandia por 2 anos, pertinho de Tucumã. Acompanho meu marido em obras da MIP Engenharia. Tenho fotos recentes de Ourilandia e Tucumã no meu BLOG. Estava pensando em fazer uma postagem mostrando as cidades antes de hoje. Gostaria de saber se posso copias algumas de suas fotos, colocando os devidos créditos ao seu BLOG. Atualmente não moro mais em Ourilandia mas continuo recebendo fotos dos amigos de ambas as cidades. Parabéns pelo seu BLOG.
ResponderExcluirBlog da Monique: http://moniquecristinadesouza.blogspot.com
OLA BOA TARDE... se alguem tiver as fotos antiga de ourilandia do norte e tucuma, no icinicio da cidade na epoca que chamava GURITA I E GURITA-II e era tudo de palha os barraquinhos nas margens da AV. das naçoes em ourilandia-pa, se possivel coloca-lo pra gente viajar na historia desse dois municipios tão importante para o PAIS, se tiverem por gente leza publica, seria uma lembrança muito legal... Laurencio dias EX. morador de ourilandia do norte...... pa (gyn-go)
ResponderExcluirola gostei muito dessas fotos nao tenho nenhuma foto do meu pai assasinato em 83 sou filho do garimpeiro mané gato,nasci em 82 obrigado foi um prazer pra mim e minha mae.
ResponderExcluirAchei seu blog bastante interessante, minha familia ja morou em Tucumá, por volta da decada de 80 mais ou menos, minha vó Maria de Jesus e meu vó Martinho Sales trabalhavam e ate hoje trabalham com os indios, mas agora aqui em Parauapebas-Pa, lembro-me que eu devia ter uns 4 anos de idade quando eu fui pra uma aldeia com a minha vó, a gente teve que ir em um desses avioes ae, acho que minha familia devia conhecer alguns dos que estao nestas fotos,ja ouvi muito a minha familia falar sobre o Rochinha e o Bosquinho. Minha mae Marli e minha tia Socorro conhecia eles! Amei o seu blog, parabéns!
ResponderExcluirqualqer coisa ta ae meu msn: t.hayse.rocha@hotmail.com
Thayse
Ah que maravilha ler tua história, ou melhor a realidade daquela época, eu e minha mãe fomos aventurar a vida no garimpo do cuca, eu tinha na época 15 anos em 1983, mas me lembro de tudo e obrigada pelas fotos, viajei no tempo. Sucesso
ResponderExcluirconhecei a pista nova na decada de 90 meu tio chico tropeiros e meus irmaos aecio e arnoldo trabalharam la nesta data de 83 e antes no inicio de 79 para 80 no garimpo do gerudio.roraimosilva@hotmail.com.br
ResponderExcluirCOMO VIDA PASSA E COMO ELA VAI EMBORA E AGENTE NE VE TO VENDO A HISTORIA DA (nelma), eu me lembro em 1985, quando as estradas acabou tudo e vinha mercadorias em um avião das forças armada QUE TRAZIA alimentação e baixava ai na pista de tucuma-- NO CUCA CONHECI.... O pessoal dos trigueiros/ que comprava OUTRO... HJ não sei sei se ainda estão em tucuma... na epoca eles era os caras mais como vida passa não sei se ainda continua sendo os caras do R$ dinheiro..
ResponderExcluirem ourilandia trabalhei no POSTO COMAXIM. E NA epoca o cara era o CEARA (COMPRAVA OURO) ERA uma pessoal influiente na epoca..tabem não sei que fim levou... mais o que e certo que nos samos vitorioso moramoa ai na epoca dificiu e hj estamos vivos contado a historia desse municipio... fico feliz em ler as hitoria desse MUNICIPIO QUE HJ E SO PROGRESSO .... LAURENCIO DIAS.............
"a unica ou as unicas,menórias que tenho desta aviação estão guardadas em minha memória como a de vcs,a juventude passou nos voamos e como eu já disse só ficou as lembranças.Que as vezes comentamos com quem não foi "COMANDO" muitos deixam de acreditar em nossas artimanhas de pouso carregado e decolagens apertadas ,que nos consagrou pilotos de garimpo.Sem deixar de lembrar dos nossos GLORIOSOS AMIGOS QUE FORAM PARA OS VOOS CELESTIAIS.Um forte abraço a todos os 'COMANDOS".W.X.
ResponderExcluirboa tarde,sou de Lucas do Rio Verde, tenho conhecimento de um sr: que parece muito, com esse martinho mostrado nas fotos, ele esta em Lucas, a mais de 6 mesês, parece uma pessoa com problemas de memorias, esta ficando no patio de um posto, aqui mesmo, meio abandonado, queria saber se alguem conhece os familiares do mesmo, assim queria que entrasem em contato com nosco, gostaria que alguem me ajuda-se, muito grato Eduardo Vascos, departamento de frete da cooperativa de lucas telefone 065-3549-2236 .muito grato..............
ResponderExcluircaso queiram ver esta pessoa informada pelo sr. eduardo postado em 15.04.2011, há um video no yutube intitulado ¨homem perdido procura familia em lucas do rio verde¨. Solicitamos que verifiquem e vejam se não se trata do Sr. Martinho, porque ele sempre fala que foi piloto de avião em garimpo, e não dá mais detalhe em razão de estar com problemas de memória. o mesmo não possui documentos.
ResponderExcluirQualquer informação, liguem na Cooperativa de Transportes de Lucas do Rio Verde-MT. FONE 65.35492236.
Em 83, voei na região com os pilotos Delfino, Martinelli e Queiroz (da Mineração Taboca) e gostaria de saber por onde andam e o que estão fazendo?
ResponderExcluirBoa noite, morei em ourilandia do norte entre 83/85, na época estudava na escola Donato de Andrade, e fui contratada como estágiaria para um posto de compra de ouro da Caixa economica federal em Tucumã, trabalhei lá por um ano, tenho boas lembranças apezar das dificuldades vividas ali na época, que bom que a cidade cresceu e desenvolveu
ResponderExcluirBoas lembrança de tucuma e ouriliandia... de TUCUMA A VAQUEIJADA DO TANUZO... DE OURILANDIA o BANHO NO RIO CAITETE AOS DOMINGOS o velho e bom BIG BOY... Aonde a juventude se reunia,nos finais de semana tempos dificiu mais tenho lembrança... EM ouriandia do norte morava a mulher mais bonita na quela epoca de 83 a 1988 , a senhora "MARCIA" filha da dona RUTH E SEU LAESTE . ela morava em ourilandia e trabalhava em TUCUMA, na epoca aonde ela passava todo paravam para adimirar sua beleza. .. trabalhei de frentista no posto COMAXIM em OURILANDI A E NO POSTO DO LAUDI EM TUCUMA.... TEMPOS dificiu mais foi um a prendizado na minha vida. Aos que ainda moram nessa região boa sorte...... HISTORIA DE OURILANDIA E TUCUMA-PA......
ResponderExcluirDelfino achei muito interessante esta postagem, são os acontecimentos e as dificuldades que se passam para levantar uma naçao.
ResponderExcluirGosto muito de ler estas histórias, pois admiro muito as pessoas de bem, que abrem mão do convivio de suas familias para uma causa comum ajudando a escrever a história de uma região ou até mesmo do nosso país.
Faço curso de piloto e fiquei maravilhado com o blog.
Abraços a todos que postaram seus comentários aqui.
Moisés - Rio Verde GO
Gostei muito dessas fotos. Pois pude lembrar como era Tucumã, antigamente. Pois em 1983 eu não tinha nascido ainda. Muito bom ver essas fotos, e a história da nossa maravilhosa cidade Tucumã.
ResponderExcluirNasci nessa linda cidade, sou um tucumaense ligítimo. Tenho muito orgulho.
Nasci aí, e vivo em Tucumã até hoje e não penso nunca em deixar Tucumã.
Tucumã - Pará, a melhor cidade do mundo...
meu pai sempre conta as historias que ele viveu de 80\97 em tucuma ele foi garimpeiro no garimpo da liberdade e conheceu muintos pilotos tmb \ fidencio\zé cabaré\betinho e muintos mais e tmb tenho orgulho de ter nascido nessa cidade mas hoje jha nao vivo mais nela mas tenho um sonho de um dia voltar \ bima_bmx@hotmail.com
ResponderExcluirEDMUNDO gostei muito das foto do garimpo da pista nova por quer nos anos 83 eu tava na pista do zinho a mulher dele chamava mocinha ele tinha um socio que chamava pe de cobra o nome dele e setiao torre meu a pelido era dotor conhece os piloto ranufo gere visentinho sardinha joao caicai uma vez eu tava na pista da taboca fica a 5 minutos da pista nova chegou o ranufo e o gere e o sardinha eles 3 tava num aviao 180 tinha caido la perto da pista mais o sardinha faleceu o ranufo tava bastante queimado mais deus deu forca pra os 2 chegar na pista depois nos saimos em busca do sardinha na mata o corpo dele tava todo queimado eu era o camtineiro da pista da taboca pe de cobra era o dono ficou so saudade de tucuma hoje eu moro em itaituba para
Excluir11 07 2015
Olá pessoal, hoje moro em S.J. Rio preto, mas sou de Xinguara e sempre passava as férias em Tucumã no meu tio Laudi Witeck e voava muito com meu tio Tydde, abraço a todos... me mandem fotos e histórios desses vôs jordanofw@terra.com.br Jordano Witeck
ResponderExcluirCONHECI SEU TIO EM TUCUMA O LAUDI EO TYDDE, Trabalhei no posto dele em tucuma-pa esse pessoal foram pioneiro nessa região se ainda morarem la eles tem um historia pra contar tambem conheci o sr. clecio WITTECK.outro pioneiro de xinguara, esse povo tem historia como os pessoal dos COMAXIM.. EU CHEGUEI EM OURILANDIA E TUCUMA EM 1983,, FOI UMA EXPERIENCIA UNICA........ Laurencio dias - GYN-GO.
ResponderExcluirSou filho do Clécio Witeck. Abraço
ResponderExcluirna epoca o povo so via cidade de OURILANDIA/TUCUMÃ como uma cidade que o povo ficava rico mais com o passar do tempo isso tudo foi ficando so na ilusão dos garimpos e da madeira........... hj o povo vivi do trabalho das empresas e de uma forma em geral todo sobriviveram a essa realidade agora nao tucuma ourilandia são um seleiro de serviço tanto na construçao civil como no comercio em geral... a cidade vivi uma grande fase do desenvolvimento tanto comercial e como na agropecuaria
ResponderExcluirBOM DIA
ResponderExcluirSOU CMTE. LUIS BOARETO, VOEI NOS GARIMPOS DE RORAIMA, HOJE MORO EM DOURADOS MS E EM CONTATO COM O CMTE RUBENS (XUXA) ESTAMOS QUERENDO ORGANIZAR UM ENCONTRO NACIONAL DOS PILOTOS GARIMPEIROS EM UM LOCAL MAIS ADEQUADO PARA TODOS NOS.
luisboareto@hotmail.com
trabalhei no aeroporto de tucuma ja no final dos carimpos em 93, era funcionario de uma empreza te taxi aereo. meu sonho era ser piloto mais nao conseguir!tomei outros rumos!conhecir vario pilotos citados ai!que bacana voltei no tempo....
ResponderExcluirCaraca velho muito massa seu blog!
ResponderExcluirMe lembro como se fosse hoje!
velhos tempos
eu filho de garimpeiro
hauhauhauhua
você tem fotos dos Garimpos! eu me lembro
ResponderExcluirpois tambem sou filho de ex-garimpeiro
mas não tinha fotos
Olá sou filha de um garimpeiro chamado Celso não sei o sobrenome tenho vontade de conhecelo ele trabalhou no garimpo do cuca minha mãe chama se te reza meu telefone 6381553753 se souber ou lembra me ajuda
ExcluirAlguem conheceu o Cmte Xerife?
ResponderExcluirse sim e tiver alguma lembrança email para mim
fernandocensoni@hotmail.com
Olá pessoal. Tem muita gente querendo fotos de Tucumã e da Gurita (1983) , (ourilândia). Tenho algumas comigo , quem quiser , peça por email que eu mando , OK ?
ResponderExcluirPara o filho do Manoel Gato , um grande abraço , eu estava lá quando tudo aconteceu .
Abração à todos
Roberto Salomão
avareimoveis@avareimoveis.com.br
robertosalomao@uol.com.br
Eu morei nessa epoca em Redenção e trabalhava no projeto Cumaru na casa do Pica-pau vendia mateirias para garimpo (chupadeira), eita tempo bom, redenção não tinha nada na epoca hje cidade grande tenho boas lembranças dessa epoca
ResponderExcluirparabens meu caro amigo piloto, sou de Tucumã-PA, fico muitos feliz pelas fotos postadas, e grato pela suas atitudes em fotografar tudo. Ficaria grato se vc tiver mais fotos de TUCUMA, GURITA, SAO FELIZ DO XINGU, REGIOES PROXIMAS, ARÉAS DE GARIPO COMO PISTA NOVA ZINHO, me envie:
ResponderExcluirKALINKALISTOFFERSON@HOTMAIL.COM
att: Chris Christoffersom A. de Oliveira
Morei em Tucumã na década de 80, hoje moro em Xinguara, mais vendo estas fotos voltei no tempo. Que bacana a sua atitude amigo em ter e compartilhar este acervo maravilhoso sobre esta região. Parabéns pela atitude, estas fotos tem um valor histórico imensurável para estas duas cidades que apesar dos tempos difícieis prosperaram, isso é a prova que ali não tinha aventureiros e sim pessoas trabalhadoras que ajudaram estas duas cidades (Tucumã e Ourilândia) se tornarem o que são hoje. Ass. Gilson Frnça / Xinguara - Pará - Brasil
ResponderExcluirconheci em conceiçao do araguaia em 1983 um rapaz que se chamava jose henrique e me foi apresentado por um amigo por nome marcos estudavamos juntos,esse jose henrique era garimpeiros do garimpo maria bonita em 1983,tive um breve relacionamento com ele e fiquei gravida,ele sumiu e hoje minha filha tem 28 anos e gostaria de conhecer o pai eu nao sei como localiza lo se alguem souber alguma imformaçao me ajude por favor
ResponderExcluirOlá tambem procuro meu pai ele se chama Celso não sei o sobrenome . ele também trabalhou no garimpo do cuca minha mãe se chama terezza e ele tinha o apelido de lírinha de ouro me ajuda se vc conheceu ou conhece alguém que conheceu
ExcluirAlacides N.Queiroz Filho ....... so tenho 17anos mas minha maior vontade e de ter vivido a aquele tempo do garimpo;é andar com revolver na cintura ;dentro de um maverique ;e ouvindo musicas de tiao carreiro .......mas um dia eu vo ao garimpo.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirA história do Delfino é fantástica. O que mais impressionou foi a maturidade que ele alcançou no decorrer dos fatos. Parou com o garimpo na hora certa.
ResponderExcluirBonita história Fidêncio...
Também sou de TI e estou finalizando o meu PC. Pretendo ser INVA em paralelo as minhas funções principais.
Abraços e Boa Sorte n concurso federal.
conheci ourilandia na decada 1981 trbalhei na cantina do sr. ceara dos motor na pista chamada pista do Geruds.conheci ourilandia em 81 so tinha uma cantina que se chamava cantina do gordo tinha uma guarita onde passava,pra ir no projeto Tucuma.na quela epoca quem administrava era construtora Andrade Gutierres.tenho muita saudade da quela epoca,hoje moro em parauapebas,pa.vendo estas foto me veio na lambranças,dos garimpos no qual fui garipeiro tambem.na cotina eu trabalhava tambem,de descarregar aviaes,o do piloto e o sr Pesconi.grato .
ResponderExcluirProcuro meu pai Dermival que foi pro garimpo tem mais ou uns 28 anos ele era do maranhão ..me ajudem encontra-lo por favor. Meu nm..99 991858916
ExcluirNessa epoca eu morava em Redenção, trabalhava na casa do pica-pau, loja que mais vendia material para garimpo, epoca muito boa hje moro em Codo no maranhão.
ResponderExcluirMuito bom relembrar a época narrada,sou filho do finado boné piloto,morei em tucumã nesta época,meu pai pilotou o BSM,NHK,IDL entre outros.
ResponderExcluirMe lembro de alguns pilotos como por ex:Leal,Vilella,Dário,Adir,enfim são muitos.
Nesta época era apenas um garoto que ficava o dia inteiro no aeroporto esperando meu pai voltar,depois de alguns meses fomos para Redenção.
Lembranças e saudades
filho de um Ex-Piloto de garimpo.
William
Moro em Tucumã há 30 anos...sou pioneira aqui, e amei suas postagens.
ResponderExcluirHoje trabalho no poder legislativo desta cidade, e recolhi suas fotos para montarmos um acervo, obrigado pelas informações e por compartilhar conosco de tamanha informação que vc tem da nossa cidade.
Qual seu email.
ExcluirMuito bom este blog. Conheci vários dos personagens. Fui um jovem coordenador do programa de colonização e vivencei e lidei com todos os problemas e sucessos da área. Os pilotos (e na minha família tem muitos deles) tiveram um papel marcante aí. Roberto Rodrigues
ResponderExcluirmeu pai trabalhou no garimpo da liberdade o nome dele e gaspa ele tinha uma pensao e uma lanchonete la ele viu muita gente chegar la e nao sai mais de tao perigoso que era la de vez emquando ele lembra ele ainda mora aqui trabalha na prefeitura de motorista
ResponderExcluirCaraca, que ideia maravilhosa, muitas lemranças me veio, andei muito por esses garimpos tive dois irmãos que trabalhavam por ai, Luiz Magro e Dineu< minhas Cunhadas Vera(neguinha) e Marly, me lembro de ouvir o nome do Chico tropeiro amigo da Família, minha Mãe D.Nita vendia roupas por la e meus irmãos garimpavam, se não me engano mexiam com cabaré tbm.Eu nasci em Ourilandia do norte, Mas não conheço meus pais biológicos Ildeci e Antonio Vander, nasci em 83 sou fruto de um desses garimpos, minha familia me adotou aos 6 meses de vida, o gordo era muito amigo da família me lembro que ele tinha avião, farmácia e mercearia uma ótima pessoa, até hj tenho contato com os filho dele, voei muito entre os Barris de óleo para abastecer os garimpeiros, as vezes me lembro de entrar mata a dentro em caminhonetes D-20, só Deus pra guardar, viajava o dia inteiro chegava no gaimpo a noite só a terra,kkkk, eita tempo doido.Não moro mais no Pará, mais ainda temos conhecidos e parentes por essas bandas de Ourilandia e Tucumã, minha 1º certidão foi atestada em São felix do Xingu, ja a 2º saiu como comarca de Tucumã, pois agora Tucumã tem comarca própria, minha mãe adotiva tbm trabalhava como lavadeira de roupas no Hotel Pioneiro, d. Nita, meu pai sr. Alcindo, minha madrinha Neuza tbm morava no Hotel,estive em Ourilandia em 1999 e fiquei impressionada como ta bonita, expandiu e se tornou independente.
ResponderExcluirValeu por me levar nessa viajem, gosto muito da minha terra natal, pena que o progresso la continua a se expandir sem uma boa infraestrutura, terra onde cada um vive no improviso, pois os governantes pouco fazem.
e verdade sou filho do comandante Nestor de Souza faleceu em 1991 no castelo dos sonhos aeronave pt ncq não sei o que deu na época tinha so 15 anos o avião deu perca total mas esta voando por ai sinto muito as autoridades não enxergam essas coisas mas guardarei ele na lembrança obrigado a todos que voluntarimentes nos ajudou a resgatar seu corpo
ResponderExcluirÉ verdade... morei em Tucumã em 82/83 trabalhando com venda de material para garimpo (denominadas pelos garimpeiros de chupadeiras numa das filias da Dimago (Empresa de Goiânia). Conheci a cidade numa visão aérea a bordo da aeronave comandada pelo piloto Welinton de Redenção como numa das fotos apresentadas. Revivi a lembrança do hotel "Pioneiros", administrado na época por dois irmãos a Célia e seu
ResponderExcluirirmão onde me hospedei até começarmos a trabalhar de fato. Fiz amigos vi as pessoa sonharem com a riqueza e as loucuras dos garimpos. Tenho saudade desta época.
EDMUNDO gostei muito das foto do garimpo da pista nova por quer nos anos 83 eu tava na pista do zinho a mulher dele chamava mocinha ele tinha um socio que chamava pe de cobra o nome dele e setiao torre meu a pelido era dotor conhece os piloto ranufo gere visentinho sardinha joao caicai uma vez eu tava na pista da taboca fica a 5 minutos da pista nova chegou o ranufo e o gere e o sardinha eles 3 tava num aviao 180 tinha caido la perto da pista mais o sardinha faleceu o ranufo tava bastante queimado mais deus deu forca pra os 2 chegar na pista depois nos saimos em busca do sardinha na mata o corpo dele tava todo queimado eu era o camtineiro da pista da taboca pe de cobra era o dono ficou so saudade de tucuma hoje eu moro em itaituba para
ResponderExcluir11 07 2015
Era amigo de vários pilotos na época 1980 .
ResponderExcluirChegamos a morar junto . Pedrinho , Doutasinho , curi , Gesse e muitos outros
Olá .. Alguém sabe o primeiro passo para se tornar um piloto de garimpo ?
ResponderExcluirProcuro Edson Francisco Araújo. Esteve na região de Tucumã garimpando por volta dos anos 80. informações: lucialeite15@gmail.com
ResponderExcluirMeu pai ( José Gonsalves de sa ) conhecido por parazim casado com Dona Graça Ele trabalhou e morou no garimpo do cuca ai depois morou uns tempo em tucuma . Ele deve uma filha chamada Marcela . Ele mora em Redenção mas procura por ela a tempo tivemos imformacao que ela moarava em xingura . Se alguém souber imformcao me ligue 94 992679238 monica
ResponderExcluirBoa noite. Alguém conheceu o piloto Machado, voava um carioca pt-net em Itaituba - Pa. Tinha um mercadinho no km 140.
ResponderExcluirBoa tarde !
ResponderExcluirCade as fotos? Ninguém mais vai postar fotos !
Os amigos ai poderiam informar quais pilotos da época de 80/81
ExcluirQue morava em xinguara que ainda estão vivos .
Pelos comentários morreu mais depois que vim embora 82 .
Não sabia que o Doradinho tina falecido também .
Lembro do avião bimotor dele que ficava no aeroporto de xinguara .
Não dava para fazer vôos em muitos garimpo da região .
Trabalhei na Andrade Gutierrez em 82 no setor técnico de engenharia. Tenho muitas saudades da época. Fui u dos pioneiros dai ajudei á construir o que começou da cidade casa de madeiras chico da Mata, dr eustaquio, dr paulo, e vários amigos da época quando a taba fazia viagens pra tucuma fretado pela Andrade.se tiver pessoal de escritório da época vendo esse blog mande suas msg sou lameira orgulho de ajudar a construir essa cidade .
ResponderExcluirOlá, se você puder, entra em contato comigo por favor
ExcluirE-mail t.hayse.rocha@hotmail.com
Que blog espetacular...
ResponderExcluirSou filho do cmte. Magoga... muita saudades do meu paizão...
Cmte.Gerson Magoga
Alguém alguém lembra dele ou tem foto
dele???
Sou Gilson Magoga
Forte abraço à todos!!
Ola Pessoal
ResponderExcluirSou Ednei Romano, comecei minha aviacao em S.J. do Rio Preto-SP em '89. Voei um pouco sobre a regiao do Xingu mas nuca tive a oportunidade de conhecer Tacuma. Adentrei cedo em uma empresa aerea regional e hoje estou empregado nos Emirados Arabes Unidos voando B777. A aviacao do garimpo sempre me fascinou, sendo pelas estorias contadas por quem esteve la, seja pela forma singular como esses profissionais ganhavam o 'pao de cada dia' Estou envolvido com psicologia de aviacao atraves de uma universidade na Inglaterra e gostaria de iniciar uma pesquisa sobre o papel dos fatores humanos no tipo de operacao do garimpo. Mais especificamente os fatores psicologicos aos quais os pilotos eram submetidos no dia-a-dia de operacoes. Estou recrutando participantes interessados em prestar seu depoimento atraves de entrevistas que fariam parte de projeto que visa difundir as licoes aprendidas naquela epoca para outros cantos do planeta. Quem estiver interessado favor me contactar pelo e-mail: ednei.romano@gmail.com
Um grande abraco a todos,
Ednei
Caracas que top!eu fui garimpeiro nessa regiao aí,garimpo rio branco saí de lá em 88 hoje moro em Brasilia
ResponderExcluirsaudades!!!!
parabens aos guerreiros pilotos de garimpo
Boa tarde.
ResponderExcluirMe chamo Edjane, sou filha do Ceará que foi comprador de ouro na guarita.
Ele tinha também uma cantina como era chamado o comércio naquela época.
Meu pai falava muito em você Delfino.
Ele faleceu há 03 anos.
Fiquei emocionada ao ler os relatos.
Na época meus irmãos Eduardo, Edízio (falecido) viviam com meu pai lá na guarita como o povo chamava.
Oi meu nome é Diogo eu conheço essa cidade de Tucumã que foi o garimpos eita eu queria voar em aviões de Garimpos KKKKKK porque naquepa época era muita bom na avia roubalheira nenhum, naquela época quando isso tinha isso! Mais também meus comandantes da avião eu quero agradecer a meu avô que faleceu e deixou a fazenda em Marabá eu gosto de garimpo e piloto da selva! E também já vai completar 40 anos de aviação ai em Tucumã onde vocês ai já tinha ai pra frente meu pilotos eu tenho 18 anos de idade o que na ditadura militar no Brasil quando tinha garimpos?
ExcluirSe, por acaso, tiver mais fotos do local, gostaria de ver. Meu avô foi comprador de ouro, o Ceará. Meus tios e parentes sabem da existência de uma revista onde ele estava como principal, rodeado de dinheiro. Gostaríamos de ver essa revista. Se tiver mais fotos dele, ficamos gratos.
ResponderExcluirConheço a filha do piloto "Brucutu" (Ademar Maciel) que pilotava este PT-JCF
ResponderExcluirja trabalhei em oficina de avião e tempo bom
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