Janeiro de 1988. Saímos de Puerto Montt onde se podem apreciar as misteriosas montanhas dos Andes, no extremo Chile, em luxuoso ônibus com destino a capital Santiago localizada nas coordenadas33°26′16″S, 70°39′01″W, a uma altitude média de 567. Após longa e maravilhosa viagem chegamos a Santiago. Uma cidade encravada em um vale entre as Cordilheiras da Costa e dos Andes. O eixo da região central de Santiago, cortada pelo rio Mapocho, é a Avenida Libertador Bernardo O’Higgins, onde o transporte coletivo – ônibus e metrô – é farto e barato. Mas o melhor mesmo é caminhar, explorando ruas, passeios, apreciando de perto as construções centenárias. Assim aproveitamos para visitar um dos 14 museus existentes na cidade. Acho que o mais interessante deles, quando se viaja e a preferência pessoal é por coisas da aviação, foi conhecer o Histórico Museu da Aviação do Chile, que fica localizado na avenida Portales nº3530. Imperdível para os amantes da aviação, onde um dia é pouco para se ver tudo com atenção. Santiago situa-se em uma planície, mas o Cerro San Cristóbal está a 880 metros de altura, onde se pode subir de teleférico. A viagem é curta, por sobre a copa das árvores e do alto se tem uma visão completa da cidade e da Cordilheira dos Andes. Além do museu e outros passeios, tiramos um dia para ir a Viña del Mar, o balneário mais famoso do Chile, a 120 km da capital pela Ruta 68, em direção ao Oceano Pacífico. A estrada é calma, cercada de montanhas e parreirais.Em Vinã Del Mar, onde passamos um dia, encontramos no final da tarde um curioso Restaurante para umas beers geladas de nome LA PICA DE MI COMPADRE, pois o almoço foi em um outro Restaurante na cidade. Anos depois em conversa com um amigo, que hoje não me recordo quem, disse do curioso Restaurante e seu nome, mas ele ficou desconfiado, acho até que me achou mentiroso. Foi uma viagem repleta de emoções, inesquecível naquele inicio de ano de 1.988.
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