Independente de qualquer outro ponto de vista, esquecendo muitas vezes os próprios regulamentos, nos momentos de decisões o poder se encontra em nossas mãos. Essas mesmas mãos que firma o comando e cria a maturidade que permite o vôo, que eleva o avião no ar com um gesto tão suave.
O tempo em constante aceleração cobra do homem que voa uma gama de decisões momentâneas, cujas soluções estão expostas e fatalmente devem ser tomadas, pois voar acima de tudo é um dom, algo que nasce com o aviador. São comungar todos os dias os infinitos mistérios do céu. É estar preparado, confiante e seguro, afinal nem todo ser humano é corajoso, mas o aviador nato entende que as dificuldades são feitas para serem vencidas, não as vendo como barreiras, mas sim como trampolins que nos impulsionam, obrigando-nos a superá-las.
O homem que voa não pode ser comparado aos outros de vida comum. Na sua caminhada, nessa difícil escola da vida onde o fundamental é a auto confiança, o aviador não se pode julgar que sabe tudo, sendo bom demais, mas que esta sempre aprendendo, por isso não é tão ruim assim. Ele deve trilhar a dura linha do meio, sem jamais se convencer que é tão bom, pois fatalmente se dará mal.
Cada aviador particularmente deve conhecer suas limitações e também a própria limitação da maquina. A autoconfiança e a humildade são duas qualidades do verdadeiro homem que voa trilhando a difícil linha do meio. É uma virtude, a meio caminho entre a perfeição solidamente edificada no mais alto nível e o razoável existente nos níveis inferiores dessa atividade técnica.
Quando temos a confiança e a humildade, o mundo nos pertence ou parece nos pertencer de formas concretas, cheias de realizações pessoais. Quando não as temos, de nada adianta a nossa inteligência e magnitude da nossa máquina, que dificilmente conseguiremos chegar próximo da perfeição.
Se analisarmos bem, perceberemos que todos nós somos seguros em alguma coisa. Não somos bons em tudo e nem poderia ser de outra forma. A diferença básica entre os aviadores extremamente seguros e os outros estão na maneira como os primeiros encaram o fracasso. A autoconfiança não necessariamente significa que iremos fazer tudo certo. Significa que, quando nos deparamos com algum problema difícil, sabemos que com algum trabalho, poderemos superá-lo.
Dessa maneira a confiança aumenta com as horas de vôo e nós descobrimos que o importante em certas situações é não errarmos. Na aviação tudo é uma questão de sobrevivência, onde não pode existir o erro. Assim se estuda e treina diariamente, pois o verdadeiro aviador amanhece e vai dormir pensando aviação.
Com toda sensatez do mundo nós aviadores um dia paramos no tempo para analisarmos a nossa vida, e ao fazermos um balanço geral da nossa aviação, descobrimos que pelo menos para nós foi gratificante ter escolhido essa profissão tão arriscada. Descobrimos que somos livres e felizes acima de tudo, por que nós conseguimos entender perfeitamente os aviões, as máquinas com que voamos. Esta liberdade é que nos proporciona a condição de irmos aos mais longínquos pontos, onde só o avião e o pensamento conseguem chegar. E assim, enfrentando os mistérios desse magnífico e infinito céu pudemos conhecer pessoas, fazer centenas de amigos, deixar uma boa imagem da aviação por onde estivemos.
Entretanto tudo tem o seu preço. Nessa doutrina de vida de aviador passamos a maior parte dos nossos dias longe de casa, longe dos familiares que acabaram aprendendo a conviver sozinhos. Às vezes sem muito conforto, em meio à solidão, distante de tudo e de todos a calma nos ensinou que isso fazia parte da profissão que havíamos escolhido.
Derrepente você está aqui e agora. Algumas horas depois você está tão longe e nem tudo é um mar de rosas, mas aprendemos a conviver com a turbulência, a enfrentar os nevoeiros e a se safar do mau tempo, nosso maior inimigo. Mais talvez que qualquer outro ser humano, o aviador acaba desenvolvendo o espírito de decisão em intima ligação com a vontade que comanda sua atenção, esforço e dedicação, virtudes essenciais que demonstram qualidades de quem voa.
O tempo passa rápido e ao recordar o passado, refletindo sobre nossa vida veremos que nem tudo se passou em nuvens brancas, mas a sorte esteve sempre ao nosso lado, porque muitos por muito menos já se foram, deixando suas experiências e recordações em nossos corações. Seus erros, no gerenciamento das situações difíceis não foram perdoados. No cotidiano, uma busca muito longe da realidade, quem sabe a falta de tranqüilidade e o objetivo obscuro, podem ter sido a falta estrutural e a perda intima da sua capacidade de pensar e agir corretamente. Afinal nós tivemos os fatores sorte aliados às lições de vida, pois conseguimos encontrar a felicidade com tão pouco, num caminho que se identificou na nossa razão de vida cheia de sacrifícios, porém abençoada. Deus certamente foi o nosso maior co-piloto nessa caminhada pelo tempo e espaço, nem sempre num verdadeiro céu de brigadeiro. O preço pago pela sobrevivência foi muito alto e acabamos vendo que estivemos suscetíveis também a falhas, que estivemos bem próximo do fatídico.
Em especial, os que voam por amor a profissão abraçada sabem que aviação não deixa ninguém rico como se imagina. Viveu-se, onde o único tesouro adquirido foram as grandes amizades cultivadas aqui na terra. Assim nesse vai e vem a meio caminho entre o céu e a terra, com o passar do tempo, onde nós envelhecemos gradativamente, temos que dar lugar aos mais novos e desejar-lhes a boa sorte que sempre esteve ao nosso lado.
O bom aviador é aquele que continua vivo. Aquele que conseguiu superar a lei natural das coisas, conseguindo acumular um admirável numero de horas de vôo e esteve enfrentando durante longo tempo de uma ou de outra forma, os mistérios do infinito azul que nos cobre.
Nossa maior riqueza é que continuamos voando, apesar dos riscos enfrentados em cada empreitada da nossa vida. Obtivemos a maior gratidão que é a liberdade, a mesma que tem os pássaros e assim podemos dizer com orgulho, ainda estamos vivos. Valeu a pena ter sido aviador.
O tempo em constante aceleração cobra do homem que voa uma gama de decisões momentâneas, cujas soluções estão expostas e fatalmente devem ser tomadas, pois voar acima de tudo é um dom, algo que nasce com o aviador. São comungar todos os dias os infinitos mistérios do céu. É estar preparado, confiante e seguro, afinal nem todo ser humano é corajoso, mas o aviador nato entende que as dificuldades são feitas para serem vencidas, não as vendo como barreiras, mas sim como trampolins que nos impulsionam, obrigando-nos a superá-las.
O homem que voa não pode ser comparado aos outros de vida comum. Na sua caminhada, nessa difícil escola da vida onde o fundamental é a auto confiança, o aviador não se pode julgar que sabe tudo, sendo bom demais, mas que esta sempre aprendendo, por isso não é tão ruim assim. Ele deve trilhar a dura linha do meio, sem jamais se convencer que é tão bom, pois fatalmente se dará mal.
Cada aviador particularmente deve conhecer suas limitações e também a própria limitação da maquina. A autoconfiança e a humildade são duas qualidades do verdadeiro homem que voa trilhando a difícil linha do meio. É uma virtude, a meio caminho entre a perfeição solidamente edificada no mais alto nível e o razoável existente nos níveis inferiores dessa atividade técnica.
Quando temos a confiança e a humildade, o mundo nos pertence ou parece nos pertencer de formas concretas, cheias de realizações pessoais. Quando não as temos, de nada adianta a nossa inteligência e magnitude da nossa máquina, que dificilmente conseguiremos chegar próximo da perfeição.
Se analisarmos bem, perceberemos que todos nós somos seguros em alguma coisa. Não somos bons em tudo e nem poderia ser de outra forma. A diferença básica entre os aviadores extremamente seguros e os outros estão na maneira como os primeiros encaram o fracasso. A autoconfiança não necessariamente significa que iremos fazer tudo certo. Significa que, quando nos deparamos com algum problema difícil, sabemos que com algum trabalho, poderemos superá-lo.
Dessa maneira a confiança aumenta com as horas de vôo e nós descobrimos que o importante em certas situações é não errarmos. Na aviação tudo é uma questão de sobrevivência, onde não pode existir o erro. Assim se estuda e treina diariamente, pois o verdadeiro aviador amanhece e vai dormir pensando aviação.
Com toda sensatez do mundo nós aviadores um dia paramos no tempo para analisarmos a nossa vida, e ao fazermos um balanço geral da nossa aviação, descobrimos que pelo menos para nós foi gratificante ter escolhido essa profissão tão arriscada. Descobrimos que somos livres e felizes acima de tudo, por que nós conseguimos entender perfeitamente os aviões, as máquinas com que voamos. Esta liberdade é que nos proporciona a condição de irmos aos mais longínquos pontos, onde só o avião e o pensamento conseguem chegar. E assim, enfrentando os mistérios desse magnífico e infinito céu pudemos conhecer pessoas, fazer centenas de amigos, deixar uma boa imagem da aviação por onde estivemos.
Entretanto tudo tem o seu preço. Nessa doutrina de vida de aviador passamos a maior parte dos nossos dias longe de casa, longe dos familiares que acabaram aprendendo a conviver sozinhos. Às vezes sem muito conforto, em meio à solidão, distante de tudo e de todos a calma nos ensinou que isso fazia parte da profissão que havíamos escolhido.
Derrepente você está aqui e agora. Algumas horas depois você está tão longe e nem tudo é um mar de rosas, mas aprendemos a conviver com a turbulência, a enfrentar os nevoeiros e a se safar do mau tempo, nosso maior inimigo. Mais talvez que qualquer outro ser humano, o aviador acaba desenvolvendo o espírito de decisão em intima ligação com a vontade que comanda sua atenção, esforço e dedicação, virtudes essenciais que demonstram qualidades de quem voa.
O tempo passa rápido e ao recordar o passado, refletindo sobre nossa vida veremos que nem tudo se passou em nuvens brancas, mas a sorte esteve sempre ao nosso lado, porque muitos por muito menos já se foram, deixando suas experiências e recordações em nossos corações. Seus erros, no gerenciamento das situações difíceis não foram perdoados. No cotidiano, uma busca muito longe da realidade, quem sabe a falta de tranqüilidade e o objetivo obscuro, podem ter sido a falta estrutural e a perda intima da sua capacidade de pensar e agir corretamente. Afinal nós tivemos os fatores sorte aliados às lições de vida, pois conseguimos encontrar a felicidade com tão pouco, num caminho que se identificou na nossa razão de vida cheia de sacrifícios, porém abençoada. Deus certamente foi o nosso maior co-piloto nessa caminhada pelo tempo e espaço, nem sempre num verdadeiro céu de brigadeiro. O preço pago pela sobrevivência foi muito alto e acabamos vendo que estivemos suscetíveis também a falhas, que estivemos bem próximo do fatídico.
Em especial, os que voam por amor a profissão abraçada sabem que aviação não deixa ninguém rico como se imagina. Viveu-se, onde o único tesouro adquirido foram as grandes amizades cultivadas aqui na terra. Assim nesse vai e vem a meio caminho entre o céu e a terra, com o passar do tempo, onde nós envelhecemos gradativamente, temos que dar lugar aos mais novos e desejar-lhes a boa sorte que sempre esteve ao nosso lado.
O bom aviador é aquele que continua vivo. Aquele que conseguiu superar a lei natural das coisas, conseguindo acumular um admirável numero de horas de vôo e esteve enfrentando durante longo tempo de uma ou de outra forma, os mistérios do infinito azul que nos cobre.
Nossa maior riqueza é que continuamos voando, apesar dos riscos enfrentados em cada empreitada da nossa vida. Obtivemos a maior gratidão que é a liberdade, a mesma que tem os pássaros e assim podemos dizer com orgulho, ainda estamos vivos. Valeu a pena ter sido aviador.
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