Muitas pessoas passam pela vida da gente. Algumas passam despercebidas, outras por acaso do destino e algumas marcam nossos caminhos, tornam-se nossos amigos (as) e por força do destino às vezes partem sem dizer Adeus, mas deixam marcas de saudades das boas lembranças dos momentos felizes e gratificantes que passamos aos seus lados.
Assim, nada mais nada menos, entre tantos acontecimentos do quotidiano, durante o 1º Seminário de Segurança de Vôo, proferido no Aéro Clube de Jaboticabal(SP) em 26 de outubro de 1.996, do qual era Diretor Técnico na ocasião, acabei conhecendo o Capitão Av. Vitor dos Santos Junior, Chefe da Seção de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos do SERAC-4/SP- Quarto Serviço Regional de Aviação Civil, o qual esteve palestrando nesse seminário juntamente com o Cap.Av. Odin do SERAC-4/SP. Transcorria o ano de 1.966 e a nossa preocupação era ministrar aos novos alunos pilotos do Aéro Clube, sínteses de segurança de vôo, algo tão comentado durante a instrução, orientando os novos para o vôo seguro. Após as palestras estivemos no hangar do ACJ, onde foram servidas algumas cervejas e um pequeno jantar. Ali, sentados ao luar conversamos prolongadamente, por muitas horas durante o anoitecer. A luzes das estrelas que brilhavam forte e a lua se destacava deixando a noite clara, para homenagear o feito e assim fizemos um bom relacionamento e nos tornamos amigos. O Cap. Vitor mantinha um modo de pensar independente da opinião pública, com muita serenidade demonstrava ser tranqüilo, calmo, seguro, paciente, compreensivo e cativador de uma amizade sem igual. Falava com clareza e inteligência, não desprezando nenhum ser humano, sem vaidades e com muita simplicidade, para o posto que ocupava. Todos que o rodeavam já eram seus amigos, pois me pareceu que o que você possui, posição social, nada significava para ele. Acho que ele tinha na mente de um homem o coração de um menino, de tanto sofrimento, angustia e desesperos que deve ter assistido durante o tempo que esteve investigando e presenciado “in loco” os palcos de acidentes que não foram poucos. Presenciou cenas que muitos homens de fibra não teriam a coragem de encarar, vendo a desgraça alheia e a perda de tantas vidas humanas, muitas vezes ceifadas pela imprudência, pela falta de experiência, má manutenção e pela teimosia de muitos pilotos. Julgando e analisando os possíveis erros cometidos que levaram ao sinistro, procurava transmitir com segurança nas suas palestras um alerta aos menos orientados. Foi um grande profissional, um exímio piloto, um excelente Checador do DAC e acima de tudo um grande amigo. Estou certo e convicto que o Cap. Vitor foi um amigo verdadeiro que muito contribuiu pela segurança de vôo na sua passagem terrena e prematuramente partiu vitima de um erro de pilotagem cometido por dois pilotos, os quais estavam realizando um vôo de re-cheque e ele era o Examinador no vôo. Tudo aconteceu inesperadamente no dia 07 de abril de 1.999,11:47 horas/local, em Ribeirão Preto,SP(SBRP), com a aeronave jato modelo:Gates Lear Jet 24 D da Manacá Táxi Aéreo, matricula:PT-LEM, cujo acidente se culminou sem sobreviventes durante o pouso com Perda de Controle em vôo. Durante vôo de cheque, em que era realizado treinamento de toque e arremetida, a aeronave perdeu o controle ao efetuar um pouso no Aeroporto de Ribeirão Preto - SP (SBRP), vindo a colidir com o solo na posição de dorso, e incendiando-se em seguida. Os cinco ocupantes faleceram no local. Entre eles estava o Cap. Av. Vitor, o qual era o Checador Credenciado do DAC que estava avaliando o vôo e estando na poltrona traseira, nada pode fazer e ele que sempre esteve investigando acidentes aéreos tornou-se uma vitima desse acidente.
O relatório final da investigação do acidente feito pelos seus amigos, coisa que ele estava costumado a participar acabou apurando as causas: (1). Deficiente Supervisão – Contribuiu: Houve falta de supervisão adequada da empresa Manacá Táxi Aéreo, na medida em que permitiu a realização de re-cheque para um tripulante que estava há um ano sem operar o tipo de aeronave e há 4 meses sem realizar qualquer tipo de vôo, além de não possuir vínculo empregatício com a referida empresa. Há que se considerar, também, a falha de supervisão em nível organizacional, devido à emissão, pelo DAC, de um CHT incorreto, ensejando a possibilidade da sua utilização para a revalidação de licença em aeronave para a qual o piloto não estava habilitado a exercer a função de comandante. (2). Pouca Experiência de Vôo na Aeronave – Contribuiu :Toda a seqüência de eventos teve início com erros de pilotagem decorrentes da falta de experiência de vôo do piloto na cadeira da esquerda.(3). Deficiente Coordenação de Cabine – Contribuiu:A inadequada utilização dos recursos de cabine destinados à operação da aeronave, em virtude de um ineficaz cumprimento das tarefas afetas a cada tripulante, além do conflito interpessoal decorrente da intervenção do co-piloto na operação do piloto em comando, na fase final de aproximação, já próximo ao toque da aeronave no solo, configuram a colaboração deste fator para o acidente.(4). Deficiente Aplicação dos Comandos – Contribuiu:A utilização em amplitude inadequada dos comandos da aeronave, por parte do piloto em comando, efetuando correções excessivas de ailerons na fase da aproximação final, próximo ao pouso.(5). Outros Aspectos Operacionais – Contribuíram: O piloto era qualificado como co-piloto no equipamento, porém devido a um erro de digitação, foi-lhe emitida uma CHT de piloto. Desta forma, a situação e operação do piloto em questão eram totalmente irregulares.
Coisas do destino. Algumas semanas antes estive no DAC- Departamento de Aviação Civil locado no Aeroporto Santos Dumont no Rio de Janeiro(RJ),e acabei encontrando o Cap. Vitor pessoalmente dentro do DAC e pela ultima vez. Sentou-se ao meu lado para saber o meu problema, conversamos bastante e disse estar de passagem pelo SBRJ em um vôo técnico. Estava vestido no seu tradicional macacão de vôo da FAB e com um sorriso se despediu. Desejei-lhe bom vôo e disse que em breve passaria por São Paulo no SERAC-4/SP, para conversarmos e tomar um café.
Naquele fatídico 07 de abril de 1.999 estava com a aeronave da minha empresa em manutenção na Oficina Hangar-2 Manutenção de Aeronaves em Batatais-SP(SDBA) e o meu amigo Mecânico Aer. Ruy Teles e proprietário da oficina, convidou-me naquela manhã para ir de carro com ele até o aeroporto de Ribeirão Preto (SBRP) buscar óleo de aviação. Quando estávamos entrando no aeroporto pelo antigo acesso na lateral da pista, vimos um movimento descomunal de pessoas gritando e correndo, subindo no murro de isolamento do aeroporto com a pista, de onde vinha uma forte fumaça. Pudemos ouvir carros em disparada, sirenes e um alvoroço total. Sem ainda alcançar a entrada do aeroporto, paramos o carro e corremos para subir no muro. Foi a pior e mais devastadora visão das nossas vidas. O acidente havia acabado de acontecer e a aeronave se consumia em fogo e fumaça no meio da pista inerte. Os bombeiros lançavam água de longe com medo de uma possível explosão e a gritaria era geral. Cena horrível que jamais conseguirei apagar da minha mente.
Indefesos e impotentes só vimos, nada ninguém pode fazer, já era tarde e a situação era gravissima.
Acabamos de chegar ao saguão do aeroporto, no setor do DAESP que administra o aeroporto, onde um amigo nosso, o Engº Luiz Carlos Rombola, administrador do aeroporto nos recebeu em meio a toda aquela confusão e onde vimos a saber que um dos ocupantes daquele Lear Jet era o meu amigo Cap. Vitor.Naquele momento perdi as forças, as palavras não saíram, sentei-me e orei por ele, pois pelo o que havia presenciado minutos antes junto com o Ruy ,tinha certeza da total tragédia sem sobreviventes, já que o fogo estava consumindo toda aeronave.
Senti sua falta e chorei pela sua partida tão trágica diante dos meus olhos. Não aceitei a forma com que se foi sem dizer ADEUS, bem diferente daquela despedida semanas antes no RJ. Mas Deus assim o quis,e o homem que gostava de ser amigo e fazer amigos partiu. Tenho plena certeza que lá de cima, junto com os anjos, está olhando por todos nós e seus ensinamentos não foram em vão. Esteja com Deus meu grande amigo, um dia a gente se encontra.
Assim, nada mais nada menos, entre tantos acontecimentos do quotidiano, durante o 1º Seminário de Segurança de Vôo, proferido no Aéro Clube de Jaboticabal(SP) em 26 de outubro de 1.996, do qual era Diretor Técnico na ocasião, acabei conhecendo o Capitão Av. Vitor dos Santos Junior, Chefe da Seção de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos do SERAC-4/SP- Quarto Serviço Regional de Aviação Civil, o qual esteve palestrando nesse seminário juntamente com o Cap.Av. Odin do SERAC-4/SP. Transcorria o ano de 1.966 e a nossa preocupação era ministrar aos novos alunos pilotos do Aéro Clube, sínteses de segurança de vôo, algo tão comentado durante a instrução, orientando os novos para o vôo seguro. Após as palestras estivemos no hangar do ACJ, onde foram servidas algumas cervejas e um pequeno jantar. Ali, sentados ao luar conversamos prolongadamente, por muitas horas durante o anoitecer. A luzes das estrelas que brilhavam forte e a lua se destacava deixando a noite clara, para homenagear o feito e assim fizemos um bom relacionamento e nos tornamos amigos. O Cap. Vitor mantinha um modo de pensar independente da opinião pública, com muita serenidade demonstrava ser tranqüilo, calmo, seguro, paciente, compreensivo e cativador de uma amizade sem igual. Falava com clareza e inteligência, não desprezando nenhum ser humano, sem vaidades e com muita simplicidade, para o posto que ocupava. Todos que o rodeavam já eram seus amigos, pois me pareceu que o que você possui, posição social, nada significava para ele. Acho que ele tinha na mente de um homem o coração de um menino, de tanto sofrimento, angustia e desesperos que deve ter assistido durante o tempo que esteve investigando e presenciado “in loco” os palcos de acidentes que não foram poucos. Presenciou cenas que muitos homens de fibra não teriam a coragem de encarar, vendo a desgraça alheia e a perda de tantas vidas humanas, muitas vezes ceifadas pela imprudência, pela falta de experiência, má manutenção e pela teimosia de muitos pilotos. Julgando e analisando os possíveis erros cometidos que levaram ao sinistro, procurava transmitir com segurança nas suas palestras um alerta aos menos orientados. Foi um grande profissional, um exímio piloto, um excelente Checador do DAC e acima de tudo um grande amigo. Estou certo e convicto que o Cap. Vitor foi um amigo verdadeiro que muito contribuiu pela segurança de vôo na sua passagem terrena e prematuramente partiu vitima de um erro de pilotagem cometido por dois pilotos, os quais estavam realizando um vôo de re-cheque e ele era o Examinador no vôo. Tudo aconteceu inesperadamente no dia 07 de abril de 1.999,11:47 horas/local, em Ribeirão Preto,SP(SBRP), com a aeronave jato modelo:Gates Lear Jet 24 D da Manacá Táxi Aéreo, matricula:PT-LEM, cujo acidente se culminou sem sobreviventes durante o pouso com Perda de Controle em vôo. Durante vôo de cheque, em que era realizado treinamento de toque e arremetida, a aeronave perdeu o controle ao efetuar um pouso no Aeroporto de Ribeirão Preto - SP (SBRP), vindo a colidir com o solo na posição de dorso, e incendiando-se em seguida. Os cinco ocupantes faleceram no local. Entre eles estava o Cap. Av. Vitor, o qual era o Checador Credenciado do DAC que estava avaliando o vôo e estando na poltrona traseira, nada pode fazer e ele que sempre esteve investigando acidentes aéreos tornou-se uma vitima desse acidente.
O relatório final da investigação do acidente feito pelos seus amigos, coisa que ele estava costumado a participar acabou apurando as causas: (1). Deficiente Supervisão – Contribuiu: Houve falta de supervisão adequada da empresa Manacá Táxi Aéreo, na medida em que permitiu a realização de re-cheque para um tripulante que estava há um ano sem operar o tipo de aeronave e há 4 meses sem realizar qualquer tipo de vôo, além de não possuir vínculo empregatício com a referida empresa. Há que se considerar, também, a falha de supervisão em nível organizacional, devido à emissão, pelo DAC, de um CHT incorreto, ensejando a possibilidade da sua utilização para a revalidação de licença em aeronave para a qual o piloto não estava habilitado a exercer a função de comandante. (2). Pouca Experiência de Vôo na Aeronave – Contribuiu :Toda a seqüência de eventos teve início com erros de pilotagem decorrentes da falta de experiência de vôo do piloto na cadeira da esquerda.(3). Deficiente Coordenação de Cabine – Contribuiu:A inadequada utilização dos recursos de cabine destinados à operação da aeronave, em virtude de um ineficaz cumprimento das tarefas afetas a cada tripulante, além do conflito interpessoal decorrente da intervenção do co-piloto na operação do piloto em comando, na fase final de aproximação, já próximo ao toque da aeronave no solo, configuram a colaboração deste fator para o acidente.(4). Deficiente Aplicação dos Comandos – Contribuiu:A utilização em amplitude inadequada dos comandos da aeronave, por parte do piloto em comando, efetuando correções excessivas de ailerons na fase da aproximação final, próximo ao pouso.(5). Outros Aspectos Operacionais – Contribuíram: O piloto era qualificado como co-piloto no equipamento, porém devido a um erro de digitação, foi-lhe emitida uma CHT de piloto. Desta forma, a situação e operação do piloto em questão eram totalmente irregulares.
Coisas do destino. Algumas semanas antes estive no DAC- Departamento de Aviação Civil locado no Aeroporto Santos Dumont no Rio de Janeiro(RJ),e acabei encontrando o Cap. Vitor pessoalmente dentro do DAC e pela ultima vez. Sentou-se ao meu lado para saber o meu problema, conversamos bastante e disse estar de passagem pelo SBRJ em um vôo técnico. Estava vestido no seu tradicional macacão de vôo da FAB e com um sorriso se despediu. Desejei-lhe bom vôo e disse que em breve passaria por São Paulo no SERAC-4/SP, para conversarmos e tomar um café.
Naquele fatídico 07 de abril de 1.999 estava com a aeronave da minha empresa em manutenção na Oficina Hangar-2 Manutenção de Aeronaves em Batatais-SP(SDBA) e o meu amigo Mecânico Aer. Ruy Teles e proprietário da oficina, convidou-me naquela manhã para ir de carro com ele até o aeroporto de Ribeirão Preto (SBRP) buscar óleo de aviação. Quando estávamos entrando no aeroporto pelo antigo acesso na lateral da pista, vimos um movimento descomunal de pessoas gritando e correndo, subindo no murro de isolamento do aeroporto com a pista, de onde vinha uma forte fumaça. Pudemos ouvir carros em disparada, sirenes e um alvoroço total. Sem ainda alcançar a entrada do aeroporto, paramos o carro e corremos para subir no muro. Foi a pior e mais devastadora visão das nossas vidas. O acidente havia acabado de acontecer e a aeronave se consumia em fogo e fumaça no meio da pista inerte. Os bombeiros lançavam água de longe com medo de uma possível explosão e a gritaria era geral. Cena horrível que jamais conseguirei apagar da minha mente.
Indefesos e impotentes só vimos, nada ninguém pode fazer, já era tarde e a situação era gravissima.
Acabamos de chegar ao saguão do aeroporto, no setor do DAESP que administra o aeroporto, onde um amigo nosso, o Engº Luiz Carlos Rombola, administrador do aeroporto nos recebeu em meio a toda aquela confusão e onde vimos a saber que um dos ocupantes daquele Lear Jet era o meu amigo Cap. Vitor.Naquele momento perdi as forças, as palavras não saíram, sentei-me e orei por ele, pois pelo o que havia presenciado minutos antes junto com o Ruy ,tinha certeza da total tragédia sem sobreviventes, já que o fogo estava consumindo toda aeronave.
Senti sua falta e chorei pela sua partida tão trágica diante dos meus olhos. Não aceitei a forma com que se foi sem dizer ADEUS, bem diferente daquela despedida semanas antes no RJ. Mas Deus assim o quis,e o homem que gostava de ser amigo e fazer amigos partiu. Tenho plena certeza que lá de cima, junto com os anjos, está olhando por todos nós e seus ensinamentos não foram em vão. Esteja com Deus meu grande amigo, um dia a gente se encontra.
Prezado Cmdt. Delfino,
ResponderExcluirAo visitar seu blog, soube da triste notícia da morte de um querido amigo de minha adolescência, Vitor. Eu o conheci quando ele ainda estudava como cadete na Academia da Força Aérea de Pirassununga. Depois da adolescência nunca mais o reencontrei.Lamento muito saber de sua morte tão trágica, precoce e sem sentido. Escrevo-lhe como forma de também eu prestar a ele minha homenagem, ainda que tão tardia, e como forma de expressar meu desconsolo, partilhando com o senhor a minha tristeza. Espero, como o senhor, que Vitor agora esteja em paz, entre os anjos, sorrindo e feliz. Sei que já se passaram muitos anos desde sua morte, mas como eu só soube desse triste fato agora, ao visitar seu blog, estou com a sensação de que Vitor morreu hoje. E no entanto, pelas informações que o senhor oferece, já há 11 anos ele nos deixou. A vida é mesmo muito estranha. Agradeço muito pela homenagem que o senhor prestou a ele. Eu teria feito o mesmo se tivesse sabido antes. Aceite minha solidariedade pois também perdi um amigo. Solidária e cordialmente,
D.
Prezado Sr. Com. Delfino,
ResponderExcluirPor meio de um amigo comum, que viu a notícia da morte de Vitor em seu blog, fiquei sabendo de sua morte. embora já se passaram tantos anos, eu gostaria de me entrar em contato com seus familiares para dar meus pêsames. È possível o senhor me fornecer algum meio de contanto com eles? Ou ao menos me informar onde foi sepultado o corpo de nosso amigo?
Att.
Claudio Durbano
Caro Comandante Delfino,
ResponderExcluirSoube por meio de antigos amigos que acessaram seu blog da morte de meu amigo de infância Vitor, de quem só tenho boas lembranças. Fiquei muito chocada ao saber de sua morte e gostaria de prestar meus pêsames à família dele, mas infelizmente já não tenho mais contato nenhum com eles. Se o senhor não se opuser, pediria que entrasse em contato comigo pelo meu email:
daniela.versiani@pobox.com
Grata,
Daniela Versiani
Comandante Delfino,
ResponderExcluirFicamos sabendo a pouco tempo da morte do nosso querido amigo de adolescência Vitor, ficamos muito tristes com a notícia, passamos momentos maravilhosos ao seu lado.... mas Deus sabe o que faz e onde ele estiver queremos prestar a nossa homenagem e parabenizá-lo pela iniciativa desse blog..... esperamos que ele e a família estejam em paz....
Obrigada, Vitor, por ter passado pela minha vida... um dia nos encontraremos novamente.... deixo aqui muita LUZ pra vc e sua família...
Att..
Nancy Frezzatti - nfrezzatti@gmail.com
e Nelson frezzatti Filho - nelsonfr.filho@ig.com.br
Caro Comandante Delfino, agora há pouco soube da notícia de que nosso amigo de adolescência faleceu em 1999, fomos colegas do cólégio Alberto Levy,jogamos no time de futebol de campo, time de futebol de salão, saidas aos sábados e muita festinha de garagem, como é bom lembrar de um Grande amigo com tanta satisfação.
ResponderExcluirSabe Comandante , tenho um filho que se chama Victor (15 anos) e esse nome foi dado a ele em homenagem ao Grande amigo que se foi e que pensei um dia apresentá-lo para uma surpresa. Mas a vida separa alguns amigos em decorrência da profissão e de outros afazeres, e foi o que aconteceu conosco.
Quero deixar aqui o meu extremo pesar sabendo que mesmo depois de 12 anos me sinto hoje muito triste,quero também desejar à família do Senhor Vitor (pai) muita Paz pois tenho a certeza de que o "Batata" está com os anjos em uma nova jornada, pois sempre foi uma pessoa que quis fazer amigos e deixou sua marca em nosso mundo para todos que o conheceram.
Um ultimo fraternal abraço ao Grande Amigo e colega de sempre, Vitor .
Arnaldo Baldini - arnaldobaldini@hotmail.com
lembro bem...primeiro ao blogueiro, lá encima onde se lê 1966 é 1996 quando puder faça a correção pois sua homenagem foi a melhor que já vi sobre o Vitor.
ResponderExcluirlevei o capitão ao IV comar, lembro que a coisa não estava boa pra mim como soldado e naquele dia cheguei atrasado a missão, mas disse: capitão chegaremos a tempo, ele disse: acho bom! senão vou fazer teu chefe te prender.E assim chegamos ao comar e de lá ele foi pra Riberão.
Por ironia do destino, no dia do acidente estava eu de plantão de motorista e ficamos sabendo do acidente e esperamos a chegada do corpo e com mais um companheiro somente só fizemos o velório no cemitério de congonhas zona sul de São Paulo.As primeiras pessoas muito poucas começaram a chegar depois das 9:00h, dia de luta , escrevo aqui porque fiquei na época questionando o reconhecimento humano, pensei...
Foi um dos grandes amores da minha vida...
ResponderExcluirFoi correspondida ?
ExcluirPude me despedir de você, amor! Estaremos juntos muito em breve! Saudade gigante , sempre .
ResponderExcluirConheceu o Vitor?
ExcluirCom Delfino,
ResponderExcluirEu não sabia de tantos detalhes do acidente, e confesso que isso me tirou boas lágrimas! Mas ....Depois de tantos anos vc me fez relembrar tantas recordações boas que tive com esse cara na minha vida!
Minhas férias de escola passava na casa da minha tia ( mãe do Júnior ) próximo ao aeroporto de congonhas, lembro q os aviões passavam muito baixo, e eu ficava me perguntando em cada avião que passava" será que é meu primo ?" Quando não estava viajando sempre levava eu e meu irmão pra comprar algum doce na padaria Ceci! A estante da sala era cheia de réplicas de aviões, eu adorava aquilo , Mas não podia mexer rs!
Sempre brincalhão, sempre preocupado em deixar as pessoas a sua volta feliz! Infelizmente só consegui conviver 14 anos da minha vida com ele, e ele faz muita falta! As poucas reuniões de família que tiveram depois da sua partida não foram a mesma, simplesmente pq não tinha o Juninho lá!
Belas palavras Com. Delfino, ele era exatamente do jeito que vc falou! Sempre falo, o mundo seria bem melhor se tivesse mais pessoas parecidas com ele! Saudades primo!